A Praça dos Mártires, também conhecida como Passeio Público, é a mais antiga praça de Fortaleza. Além da bela vista para o mar, a praça possui como atrativos naturais diversas árvores centenárias, como o famoso baobá plantado por Senador Pompeu em 1910. Apesar de sua restauração em 2007, realizada pela Prefeitura de Fortaleza com o apoio da Casa Cor no Ceará, o logradouro encontra-se atualmente com as fontes e os jardins mal cuidados e suas estátuas, que lembram La Belle Epoque, muito danificadas.
Em 1825, o local foi palco da execução de revolucionários da Confederação do Equador: Azevedo Bolão, Feliciano Carapinima, Francisco Ibiapina, Padre Mororó e Pessoa Anta. Foi essa Confederação um movimento revolucionário de caráter republicano e separatista que eclodiu no dia 2 de julho de 1824 em Pernambuco, alastrando-se em seguida para outras províncias do Nordeste do Brasil.
Em todas as plantas de Adolpho Herbster, sabe-se que houve menções à construção de uma futura praça. Em 1864, o então governador encomendou ao engenheiro da Província que orçasse as obras. Em 1879, o nome Praça dos Mártires foi definido pela Câmara Municipal de Fortaleza.
Planejada por Silva Paulet, a praça foi construída em estilo neoclássico na década de 1890. Em 1940, foi reformada nos moldes do Passeio Público do Rio de Janeiro
Em 2007, houve a última restauração da praça. Recuperada, e contando com uma melhor vigilância, a Praça dos Mártires voltou a ser bem frequentada. Parcerias com a iniciativa privada também ajudaram nesse sentido..
O Café Passeio (foto) ocupa uma parte do Passeio Público, com suas mesas dispostas nas áreas mais sombreadas e que propiciam melhor vista para o mar. O restaurante adota o sistema self service, mas dispõe de cardápio para atender os pedidos de tira-gostos, bebidas e sobremesas. Aos sábados e domingos, serve também feijoadas e prestigia os músicos da terra, em geral chorões, que deliciam o público apresentando música instrumental. Os garçons atendem com presteza, os preços das comidas e bebidas são justos. A gorjeta é livre. E o restaurante cobra um couvert artístico de R$ 4,50 por pessoa quando há música ao vivo.
Se tiver um tempo a mais, visite outras praças do centro de Fortaleza. Uma delas é a Praça General Tibúrcio ou Praça dos Leões. Leva este apelido por abrigar estátuas de leões, a respeito das quais tenho uma história para contar. Neste logradouro, há também uma estátua em homenagem ao General Tibúrcio Ferreira de Sousa, um herói da Guerra do Paraguai, e outra, em tamanho natural, da escritora cearense Raquel de Queiroz. O Flórida Bar, antes de mudar de endereço para a Praia de Iracema, por muito tempo funcionou no lado oeste da Praça dos Leões, onde ainda estão alguns dos sebos da cidade.
http://destemperados.clicrbs.com.br/experiencias/feijoada-completa-no-cafe-passeio
http://spazziohotel.com.br/conheca-o-passeio-publico-em-fortaleza/
Um comentário:
Praça histórica de Fortaleza. Parabéns pelo post, Paulo.
Abraço
ana margarida
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