O CANGAÇO E O CINEMA

"O tema do cangaço, tratado nas obras literárias, foi retomado pelos cineastas brasileiros. Os romances nordestinos geraram vários filmes, cujos temas foram: a seca, o misticismo religioso e o cangaço." - Vera Figueiredo Rocha
Filmografia do Cangaço *
1. O Cangaceiro (1953), de Lima Barreto
2. Os Três Cangaceiros (1959), de Victor Lima
3. A Morte Comanda o Cangaço (1960), de Carlos Coimbra e Walter Motta
4. Três Cabras de Lampião (1962), de Aurélio Teixeira
5. Lampião, o Rei do Cangaço (1962), de Carlos Coimbra
6. Deus e o Diabo na Terra do Sol (1963), de Glauber Rocha
7. O Lamparina (1963), de Glauco Laurelli
8. Entre o Amor e o Cangaço (1965), de Aurélio Teixeira
9. Cangaceiros de Lampião (1967), de Carlos Coimbra
10. Maria Bonita, Rainha do Cangaço (1968), de Miguel Borges
11. Corisco, o Diabo Louro (1969), de Carlos Coimbra
12. O Cangaceiro (Rebelião dos Brutos) (1969), de Giovanni Fago
13. O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969), de Glauber Rocha
14. Quelé do Pajeú (1970), de Anselmo Duarte
15. Meu Nome é Lampião (1970), de Mozael Silveira
16. Faustão (1971), de Eduardo Coutinho
17. Jesuíno Brilhante, o Cangaceiro (1973), de William Cobbett
18. O Último Dia de Lampião (1975), de Maurice Capovilla
19. Lampião e Maria Bonita (1982), de P.A. Grisolli e L.A. Piá
20. O Cangaceiro Trapalhão (1983), de Daniel Filho
21. Corisco e Dadá (1996), de Rosemberg Cariry
22. Baile Perfumado (1996), de Hilton Lacerda, Paulo Caldas e Lírio Ferreira
23. O Cangaceiro (1997), de Aníbal Massaini Neto
24. Os Últimos Cangaceiros (2015), de Wolney Oliveira
* Levantamento feito em fontes diversas na internet.
Em seu ensaio "Cangaço: Ecos na Literatura e Cinema Nordestinos" (ISBN 978-85-7564-864-3), com o objetivo de identificar como o cinema interpretou o fenômeno do cangaço, Vera Figueiredo Rocha analisou quatro destas obras cinematográficas: "O Cangaceiro", "Deus e o Diabo na Terra do Sol", "Corisco e Dadá" e "Baile Perfumado". Este último filme aborda os passos vividos pelo libanês Benjamim Abrahão, em 1936, para registrar as únicas imagens do bando de Virgolino Ferreira, o Lampião. O mascate Abrahão, que anos depois virou personagem de "Baile Perfumado", traçou uma estratégia bem sucedida para filmar os cangaceiros em suas atividades do cotidiano.

Ver também: A poesia em estado puro e Vanja vai, Vanja vem

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