Diogo Fontenelle
Foi-se o ouro das Minas Gerais,
Sonhos que não voltam jamais.
Foi-se a vovó entre muitos ais,
Sonhos que não voltam jamais.
Foi-se a infância presa no cais,
Sonhos que não voltam jamais.
Foi-se a carta de amor flor-lilás,
Sonhos que não voltam jamais.
Foi-se a azul poesia de haicais,
Sonhos que não voltam jamais.
Foi a felicidade nos entra-e-sais,
Sonhos que não voltam jamais.
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