- Da agenda de Marcelo Gurgel: Dia 8, palestra sobre "A HISTÓRIA DO ENSINO DA ENFERMAGEM NO CEARÁ", no Auditório da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis da UFC, como atividade da reunião científica mensal da Academia Cearense de Medicina. Dias 17 e 18, presença em Pacoti-CE para participar de um seminário pedagógico do Curso de Medicina da UECE, que ocorreu na Estação Ecológica da UECE, nessa aprazível cidade serrana.
- Da agenda de Paulo Gurgel: Dia 18, palestra sobre"SILICOSE"na ACEMT - Associação Cearense de Medicina do Trabalho. Dia 21, presença no Hospital de Messejana, atendendo a convite de sua direção clínica, para participar de uma sessão especial dedicada ao 1º. transplante pulmonar realizado no Ceará.
- Aniversariantes de JULHO: (3) Rafael, filho de Melissa e Fernando; (9) Marta, filha de Germano Gurgel e Maysa Portanski; (10) Leonardo, filho de Marta Gurgel e João Evangelista; (17) Magna Gurgel; (23) Sérgio, filho de Sérgio Gurgel e Solange Quezado.
Sobre a família Gurgel Carlos, os bairros de Otávio Bonfim e Cocó, em Fortaleza, as cidades de Acarape, Redenção e Senador Pompeu, no Estado do Ceará, a Faculdade de Medicina (UFC), minhas caminhadas e viagens, assuntos culturais e artísticos notadamente locais, memórias e fatos pitorescos.
JUNHO DE 2011
A PRAÇA E O VENTO
Houve um tempo na mui leal e heróica cidade de Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção em que os rapazes ficavam na Praça do Ferreira à espera do vento que levantava as saias das moças.
ANIVERSÁRIOS
Eu nunca tive uma boa memória para guardar os dias de aniversários das pessoas. A começar pela data do meu próprio aniversário, a qual somente a custo consegui gravá-la na memória. Recordo que meus pais, no dia certo do ano, promoviam uma festa em que eu recebia presentes e apagava as velas de um bolo confeitado, enquanto todos cantavam o "répi bírdei tuiú"... E assim, mediante o emprego desse recurso pedagógico, eles iam paulatinamente me incutindo a noção do tal dia. Que era meu, porém não exclusivamente.
Na quadra ginasiana, transcorrida no Colégio Cearense, descobri que o dividia com o Padre Champagnat. E, por martelão que eu fosse, a descoberta do fato deve ter sido um beato remédio para a memória. Porque aí parei de amnesiar a data.
Mas, começou a complicar quando a família foi crescendo, um monte de irmãos "pelaí" com datas a serem guardadas na memória... Afora pais, avós, tios e agregados cujas datas natalícias não podim ser por mim esquecidas, sob a pena de receber um bem dosado puxão de orelhas. Em virtude (bote virtude nisso!) de que eles jamais esqueciam a minha data magna. E, por conseguinte, cada um se fazia merecedor em sua "folhinha" dos... cumprimentos de estilo!... Mas deixe que o destaque ficava para a Tia Rita que, contrastando comigo, tinha uma memória prodigiosa para as datas em geral (de quando o abacateiro foi plantado no quintal, de quando a gata amarela teve os gatinhos etc.).
Muita vez, uma irmã havida como dileta se chegava a mim e o seguinte diálogo acontecia. Sabe que dia é hoje? sei lá, eu faço anos, ah é?... Uma rebordosa, ô meu irmão (que não é de sangue)! E eu, para não grilar com essas frequentes falh( )s da memória, fui ficando cínico no pior sentido da palavra. Embora com a cisma de que um caldo de cabeça de peixe, tomado na véspera, pudesse ajudar (mas, diabos, quando era a véspera?). Então, na prática, não ajudava. E, com outros assuntos prioritários para cuidar, lá ia eu esfalfar os meus neurônios! Pois deles, por sinal, muitíssimo já estava precisando para a decoreba escolar.
Um dia casei. E introduzi em minha vida uma mulher que tem quatro datas, a saber: o dia em que nos conhecemos, o dia em que nos casamos no civil, o dia em que nos conhecemos no religioso e, é claro, o aniversário dela! Tirando o casamento religioso, que aconteceu no Dia do Médico (ambos somos isso!), nenhum outro dia coincide com algo marcante do calendário oficial de eventos. E o conjunto dessas datas, com a exceção já apontada, vem a ser uma carga mnemônica excessiva para quem é desligado no assunto em questão.
E repare que eu não toquei no Dia dos Namorados que, lato sensu, não é apenas relativo aos seres que andam pelo mundo em requestos e galanteios. O dia consta que é também para ser comemorado pelos que já fizeram, ao pé do altar, a jura de semper fidelis. Apesar de que, para mim, a lembrança desta data não é jamais um problema. O comércio, através de todos os meios de comunicação existentes, encarrega-se de me avisar. Não esquecendo, porém, o comércio de espicaçar a fera consumista que me habita o imo profundo, ser humano que sou.
É verdade que um ramalhete de flores chegando pela manhã pode salvar o dia. Quando o dia é aniversário da mulher e o ramalhete, bem... é uma medida promocional de uma revendedora de automóveis! Mas, desde que o mimo consiga alertar o desligado que ela tem em casa, a tempo de o seu natalício ser devidamente festejado, tudo bem. O ruim é quando, por falta desse detalhe salvador, o desligado só se dá conta nos, digamos, rescaldos da data. Depois que ela, a cara-metade, lá com sua enorme razão, até já dardejou um "sabe que dia foi ontem?". E ele, a seguir, se lembrando de que a culpa foi da revendedora de automóveis...
Ah, mulher é interessante! Gosta de ter o aniversário lembrado, mas não da idade que está a fazer... E a minha cara-metade, não fugindo dessa regra, é apenas uma mulher do seu tempo.
Na quadra ginasiana, transcorrida no Colégio Cearense, descobri que o dividia com o Padre Champagnat. E, por martelão que eu fosse, a descoberta do fato deve ter sido um beato remédio para a memória. Porque aí parei de amnesiar a data.
Mas, começou a complicar quando a família foi crescendo, um monte de irmãos "pelaí" com datas a serem guardadas na memória... Afora pais, avós, tios e agregados cujas datas natalícias não podim ser por mim esquecidas, sob a pena de receber um bem dosado puxão de orelhas. Em virtude (bote virtude nisso!) de que eles jamais esqueciam a minha data magna. E, por conseguinte, cada um se fazia merecedor em sua "folhinha" dos... cumprimentos de estilo!... Mas deixe que o destaque ficava para a Tia Rita que, contrastando comigo, tinha uma memória prodigiosa para as datas em geral (de quando o abacateiro foi plantado no quintal, de quando a gata amarela teve os gatinhos etc.).
Muita vez, uma irmã havida como dileta se chegava a mim e o seguinte diálogo acontecia. Sabe que dia é hoje? sei lá, eu faço anos, ah é?... Uma rebordosa, ô meu irmão (que não é de sangue)! E eu, para não grilar com essas frequentes falh( )s da memória, fui ficando cínico no pior sentido da palavra. Embora com a cisma de que um caldo de cabeça de peixe, tomado na véspera, pudesse ajudar (mas, diabos, quando era a véspera?). Então, na prática, não ajudava. E, com outros assuntos prioritários para cuidar, lá ia eu esfalfar os meus neurônios! Pois deles, por sinal, muitíssimo já estava precisando para a decoreba escolar.
Um dia casei. E introduzi em minha vida uma mulher que tem quatro datas, a saber: o dia em que nos conhecemos, o dia em que nos casamos no civil, o dia em que nos conhecemos no religioso e, é claro, o aniversário dela! Tirando o casamento religioso, que aconteceu no Dia do Médico (ambos somos isso!), nenhum outro dia coincide com algo marcante do calendário oficial de eventos. E o conjunto dessas datas, com a exceção já apontada, vem a ser uma carga mnemônica excessiva para quem é desligado no assunto em questão.
E repare que eu não toquei no Dia dos Namorados que, lato sensu, não é apenas relativo aos seres que andam pelo mundo em requestos e galanteios. O dia consta que é também para ser comemorado pelos que já fizeram, ao pé do altar, a jura de semper fidelis. Apesar de que, para mim, a lembrança desta data não é jamais um problema. O comércio, através de todos os meios de comunicação existentes, encarrega-se de me avisar. Não esquecendo, porém, o comércio de espicaçar a fera consumista que me habita o imo profundo, ser humano que sou.
É verdade que um ramalhete de flores chegando pela manhã pode salvar o dia. Quando o dia é aniversário da mulher e o ramalhete, bem... é uma medida promocional de uma revendedora de automóveis! Mas, desde que o mimo consiga alertar o desligado que ela tem em casa, a tempo de o seu natalício ser devidamente festejado, tudo bem. O ruim é quando, por falta desse detalhe salvador, o desligado só se dá conta nos, digamos, rescaldos da data. Depois que ela, a cara-metade, lá com sua enorme razão, até já dardejou um "sabe que dia foi ontem?". E ele, a seguir, se lembrando de que a culpa foi da revendedora de automóveis...
Ah, mulher é interessante! Gosta de ter o aniversário lembrado, mas não da idade que está a fazer... E a minha cara-metade, não fugindo dessa regra, é apenas uma mulher do seu tempo.
PINTANDO COM AREIA

Em Goiás Velho, Goiás, conheci uma artista, Goiandira do Couto, que usa areia em suas pinturas. Segundo ela, apenas as tonalidades naturais (551 variações) da areia que recolhe na região.
A cidade vale uma visita. Ver as obras da artista vale várias. FGF
![]() |
Fernando Gurgel Filho com a artista Goiandira |
O INSTITUTO PADRE ANCHIETA
Fundado e dirigido por meu pai, Professor Luiz Carlos da Silva, existiu em Otávio Bonfim o Instituto Padre Anchieta. Nas décadas de 1950 e 60, era a única escola privada no bairro. E o imóvel em que funcionou, situado na Justiniano de Serpa, nº 53, não mais existe por ter sido recentemente demolido para o alargamento da rua.
Vicente de Moraes, em duas passagens de seu livro "Anos Dourados em Otávio Bonfim", dá destaque ao papel do Instituto e homenageia o seu fundador:
"Moravam em Otávio Bonfim famílias de mais alta tradição, bem estruturadas e organizadas, fortalecidas com a presença da igreja formando uma comunidade cristã sadia. A moral e o respeito, a educação e os bons costumes, a hierarquia e os direitos eram bases fundamentais adotadas por nossos pais, constituindo um lar unificado. Os jovens, rapazes e moças, a partir do catecismo, cruzada e guarda de honra, muito devem à igreja, especialmente ao Frei Teodoro, a quem somos eternamente agradecidos. As escolas também tinham uma participação ativa junto à família. Presto uma homenagem justa ao Instituto Padre Anchieta, na pessoa de seu diretor, o professor Luiz Carlos da Silva, carinhosamente Seu Silva. Todos que estudaram no Instituto Padre Anchieta, além de uma boa formação, com certeza fizeram um ótimo primário e conseguiram brilhantemente chegar ao sucesso. No ensino, o Seu Silva se apresentava como um verdadeiro substituto dos familiares de seus alunos. A ele, o nosso reconhecimento."
"INSTITUTO PADRE ANCHIETA: o Instituto Padre Anchieta era dirigido por Seu Silva. Tinha como professores seus irmãos Zé Carlos, Rita e Eugênia. A austeridade e a disciplina credenciavam nossa escola, que contribuiu moral e civicamente para a formação dos jovens que lá estudaram. a abnegação e a seriedade adotadas pela família Silva tranquilizavam as famílias do bairro. Faço questão de homenagear o Dr. Luiz Carlos da Silva, brilhante advogado trabalhista e uma enciclopédia ambulante em conhecimentos gerais."
MORAES, VICENTE de Paula Falcão. Anos Dourados em Otávio Bonfim: À Memória de Frei Teodoro. Fortaleza, IURIS, 1998.
Vicente de Moraes, em duas passagens de seu livro "Anos Dourados em Otávio Bonfim", dá destaque ao papel do Instituto e homenageia o seu fundador:
"Moravam em Otávio Bonfim famílias de mais alta tradição, bem estruturadas e organizadas, fortalecidas com a presença da igreja formando uma comunidade cristã sadia. A moral e o respeito, a educação e os bons costumes, a hierarquia e os direitos eram bases fundamentais adotadas por nossos pais, constituindo um lar unificado. Os jovens, rapazes e moças, a partir do catecismo, cruzada e guarda de honra, muito devem à igreja, especialmente ao Frei Teodoro, a quem somos eternamente agradecidos. As escolas também tinham uma participação ativa junto à família. Presto uma homenagem justa ao Instituto Padre Anchieta, na pessoa de seu diretor, o professor Luiz Carlos da Silva, carinhosamente Seu Silva. Todos que estudaram no Instituto Padre Anchieta, além de uma boa formação, com certeza fizeram um ótimo primário e conseguiram brilhantemente chegar ao sucesso. No ensino, o Seu Silva se apresentava como um verdadeiro substituto dos familiares de seus alunos. A ele, o nosso reconhecimento."
Páginas 30-31. Capítulo III - "O centro do bairro".
"INSTITUTO PADRE ANCHIETA: o Instituto Padre Anchieta era dirigido por Seu Silva. Tinha como professores seus irmãos Zé Carlos, Rita e Eugênia. A austeridade e a disciplina credenciavam nossa escola, que contribuiu moral e civicamente para a formação dos jovens que lá estudaram. a abnegação e a seriedade adotadas pela família Silva tranquilizavam as famílias do bairro. Faço questão de homenagear o Dr. Luiz Carlos da Silva, brilhante advogado trabalhista e uma enciclopédia ambulante em conhecimentos gerais."
Páginas 226-229. Capítulo XVI - "As ruas e as famílias do bairro".
MORAES, VICENTE de Paula Falcão. Anos Dourados em Otávio Bonfim: À Memória de Frei Teodoro. Fortaleza, IURIS, 1998.
MAIO DE 2011
- A psicanalista Sônia Lobo reuniu em seu apartamento, na noite do 13, um grupo de colegas médicos formados pela UFC em 1971. Presentes: José Roosevelt e esposa, Ana Maria Lira, Francisco Colares e esposa, Jucionou Coelho, Roberto Misici e esposa, e Paulo Gurgel. Na pauta do encontro, a troca de ideias sobre a programação da festa do 40º ano de formatura da Turma Andreas Vesalius.
- No Centro Cultural Oboé, dia 19, Marcelo Gurgel realizou a noite de autógrafos de seu 60º livro: “Embates & Combates: por boas e intrigantes causas”. O autor e o livro lançado foram apresentados pelo escritor e membro da Academia Cearense de Letras, Prof. José Maria Barros Pinho.
- Aniversariantes de JUNHO: (3) Larissa, filha de Fernando e Márcia; (6) Paulo Gurgel e Natália, filha de Paulo e Elba; (25) Elza Gurgel; (30) Germana, filha de Sérgio e Solange.
A AULA INAUGURAL DA UNILAB
A aula inaugural da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), segunda universidade federal instalada no Ceará, foi proferida hoje (25/05), às 10 horas, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, no Campus da Liberdade, município de Redenção.
A partir deste evento, a Unilab, instituição criada pela Lei Federal nº. 12.289, de 20 de julho de 2010, começa suas atividades de ensino superior e de intercâmbio com estudantes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa: Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor Leste.
A escolha de Redenção para sediar a Unilab, um palco de cooperação internacional entre países lusófonos (sendo africanos, cinco deles), é um merecido reconhecimento ao município cearense que primeiro libertou os escravos no Brasil.
A partir deste evento, a Unilab, instituição criada pela Lei Federal nº. 12.289, de 20 de julho de 2010, começa suas atividades de ensino superior e de intercâmbio com estudantes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa: Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor Leste.
A escolha de Redenção para sediar a Unilab, um palco de cooperação internacional entre países lusófonos (sendo africanos, cinco deles), é um merecido reconhecimento ao município cearense que primeiro libertou os escravos no Brasil.
![]() |
Sede provisória da Unilab em Redenção |
A PÉROLA DE SURURU
As ostras não são os únicos moluscos que podem produzir pérolas: mexilhões e amêijoas também produzem pérolas, mas esta é uma ocorrência muito mais rara. A maioria das pérolas são produzidas pelas ostras, tanto em ambientes de água doce quanto de água salgada.
A formação de uma pérola natural começa quando uma substância estranha desliza para dentro da ostra, entre o manto e a concha, o que irrita o manto. A reação natural da ostra é cobrir esta irritação para se proteger. O manto cobre a irritação com camadas da mesma substância (madrepérola), que é usada para criar a concha. Isto eventualmente forma uma pérola.
Portanto, uma pérola é uma substância estranha coberta com camadas de madrepérola. A maioria das pérolas que vemos nas joalherias são objetos bem redondos, e são as mais valiosas. Nem todas as pérolas se saem tão bem assim. Algumas pérolas possuem um formato irregular - estas são chamadas pérolas barrocas. As perolas, como você provavelmente já notou, apresentam-se com as mais diferentes cores.
À relação dos moluscos formadores de pérolas devemos acrescentar também o sururu. A partir da experiência por que passou o genealogista e historiador Ormuz Simonetti ao se deliciar com um caldo de sururu.
Bem, deixemos que ele mesmo descreva como encontrou essa pérola:
A formação de uma pérola natural começa quando uma substância estranha desliza para dentro da ostra, entre o manto e a concha, o que irrita o manto. A reação natural da ostra é cobrir esta irritação para se proteger. O manto cobre a irritação com camadas da mesma substância (madrepérola), que é usada para criar a concha. Isto eventualmente forma uma pérola.
Portanto, uma pérola é uma substância estranha coberta com camadas de madrepérola. A maioria das pérolas que vemos nas joalherias são objetos bem redondos, e são as mais valiosas. Nem todas as pérolas se saem tão bem assim. Algumas pérolas possuem um formato irregular - estas são chamadas pérolas barrocas. As perolas, como você provavelmente já notou, apresentam-se com as mais diferentes cores.
À relação dos moluscos formadores de pérolas devemos acrescentar também o sururu. A partir da experiência por que passou o genealogista e historiador Ormuz Simonetti ao se deliciar com um caldo de sururu.
Bem, deixemos que ele mesmo descreva como encontrou essa pérola:
"Estávamos em animada conversa quando foi servido o caldinho de sururu ao leite de coco. Logo na primeira porção que me foi servida, mastiguei algo estranho. A princípio pensei tratar-se de uma pedra e temi pela possibilidade de ter quebrado algum dente. Mas, ao colocar a mão na boca e retirar aquele corpo estranho, surgiu diante dos meus olhos algo bem diferente do que esperava ver. Fiquei observando na ponta de meu dedo indicador uma bela e minúscula pérola. A princípio não acreditei no que meus olhos viam, ao tempo que meu cérebro insistia no que me recusava a acreditar. Até aquela data nunca tinha ouvido falar que alguém tivesse encontrado uma pérola dentro de um marisco, mesmo porque não era de meu conhecimento que fosse possível encontrar pérolas dentro desses moluscos. Sempre ouvia falar que elas são encontradas dentro de ostras."
![]() |
A PÉROLA RARA DE ORMUZ |
GURGEL - ESPECULAÇÕES SOBRE A ORIGEM DO SOBRENOME
A família Gurgel no Brasil, segundo diversos autores, teve início com a vinda de Tous-Saint Gurgel para o nosso país, em 1595. Aqui, o corsário francês casou-se com Domingas de Arão Amaral, de família lusitana, no ano de 1598, e desse consórcio nasceram oito filhos.
Sendo filho de pai alemão da região da Baviera, de seu lado paterno o francês Tous-Saint herdou o sobrenome Gurgel.
Em alemão, die Gurgel significa garganta, que tanto pode ser a parte anterior do pescoço (a goela, o mesmo que die Kehle) quanto uma passagem estreita entre montanhas (desfiladeiro). Se o que legou o nome à família foi a remota existência de um Gurgel bom de papo ou de antepassados que viviam em algum desfiladeiro europeu, isso fica com a imaginação de cada um.
O nome Gurgel tem palídromo? Salvo melhor juízo, só existe gurgle, a onomatopeia em inglês para o som que a água faz ao passar por um gargalo.
Um dos sinônimos para garganta é gorja (do francês gorje). Derivaram de gorja: gorjal, gorjeio, gorjeira e gorjeta (a gratificação que se dá ao garçom para molhar a garganta).
Na área farmacêutica, existe um produto à base de cetilpiridínio que se indica para afecções da garganta. Tem o sugestivo nome de... Gurgol.
E, para finalizar, a informação da forma como nossos parentes em Moçambique grafam o sobrenome: Gourgel. A respeito disso já escrevi uma nota aqui no Linha do Tempo.
Sendo filho de pai alemão da região da Baviera, de seu lado paterno o francês Tous-Saint herdou o sobrenome Gurgel.
Em alemão, die Gurgel significa garganta, que tanto pode ser a parte anterior do pescoço (a goela, o mesmo que die Kehle) quanto uma passagem estreita entre montanhas (desfiladeiro). Se o que legou o nome à família foi a remota existência de um Gurgel bom de papo ou de antepassados que viviam em algum desfiladeiro europeu, isso fica com a imaginação de cada um.
O nome Gurgel tem palídromo? Salvo melhor juízo, só existe gurgle, a onomatopeia em inglês para o som que a água faz ao passar por um gargalo.
Um dos sinônimos para garganta é gorja (do francês gorje). Derivaram de gorja: gorjal, gorjeio, gorjeira e gorjeta (a gratificação que se dá ao garçom para molhar a garganta).
Na área farmacêutica, existe um produto à base de cetilpiridínio que se indica para afecções da garganta. Tem o sugestivo nome de... Gurgol.
E, para finalizar, a informação da forma como nossos parentes em Moçambique grafam o sobrenome: Gourgel. A respeito disso já escrevi uma nota aqui no Linha do Tempo.
UMA BIBLIOTECA SEM PORTEIRAS...
Outro dia fui à Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel. Era meu propósito pesquisar se havia em seu acervo o "Porteiras e Currais".
Das mãos de seu autor, o Sr. Miguel Santiago Gurgel do Amaral, eu recebi um exemplar desse livro, ainda na década de 1960. E o mesmo extraviou-se sem que eu o houvesse lido.
Na Biblioteca Pública, a meu pedido, um funcionário pôs-se a pesquisar sobre o livro num computador - por título e por autor. Não, nada constava a respeito dele na Biblioteca.
Já fazia menção de me retirar, quando o funcionário fez sinal para que eu esperasse mais um pouco. E continuou a teclar no computador, dando-me a impressão de que "daquele mato ia sair coelho".
Alguns minutos após, o semblante dele se iluminou. E ele, virando a tela do computador para mim, disse:
- Olhe, achei algo sobre o PORTEIRAS E CURRAIS.
Essa internet...
Das mãos de seu autor, o Sr. Miguel Santiago Gurgel do Amaral, eu recebi um exemplar desse livro, ainda na década de 1960. E o mesmo extraviou-se sem que eu o houvesse lido.
Na Biblioteca Pública, a meu pedido, um funcionário pôs-se a pesquisar sobre o livro num computador - por título e por autor. Não, nada constava a respeito dele na Biblioteca.
Já fazia menção de me retirar, quando o funcionário fez sinal para que eu esperasse mais um pouco. E continuou a teclar no computador, dando-me a impressão de que "daquele mato ia sair coelho".
Alguns minutos após, o semblante dele se iluminou. E ele, virando a tela do computador para mim, disse:
- Olhe, achei algo sobre o PORTEIRAS E CURRAIS.
Essa internet...
ONDE ANDA MARCELO - 4

De lá, enquanto durar a jornada, promete alimentar com postagens o Blog do Marcelo Gurgel.
ABRIL DE 2011
- Dia 13, na sede da Associação dos Servidores Aposentados da Previdência e da Saúde (ASPAS), ao ensejo dos 285 anos de Fortaleza, aconteceu o lançamento da segunda edição do livro “Fortaleza Encantada – Crônicas afetivas sobre a cidade de Fortaleza”, de Nilze Costa e Silva. A obra e a autora foram apresentadas por Marcelo Gurgel.
- Matheus, filho de Érico e Raíssa, fez 5 anos no dia 17. Para comemorar a data, seus pais organizaram um almoço no apartamento em que residem no Meireles. Estiveram presentes em seu aniversário: os avós paternos Paulo e Elba, os avós maternos Marcos e Socorro e os tios Igor e Natália.
- Magna e Dermeval (que deve andar muito satisfeito com as últimas vitórias do Ceará) viajaram para Campinas - SP. Temporada de férias do casal.
- O médico e professor Marcelo Gurgel também esteve em São Paulo. No dia 29, ele participou da banca examinadora de uma tese de doutorado na USP, Campus de Ribeirão Preto.
- Aniversariantes do mês de MAIO: (3) Sérgio Gurgel, (11) Felipe, filho de Marcelo e Fátima, e (16) Lia, filha de Luciano e Elsa.
MINHA CASA, MINHA DÍVIDA - 2
Em minha casa (que eu reconstruía, lembram-se?) no Cambeba, tive que solucionar diversos problemas. Um deles era a pouca iluminação natural que havia na sala principal. Dependia quase que exclusivamente da luz solar que entrava no recinto por uma abertura que existia no teto. A finalidade dessa abertura era permitir o acesso à laje da casa, o que se conseguia fazer após subir por uma escada de ferro em espiral.
Cogitei em fazer uma segunda abertura, na parede do fundo da sala, com a finalidade de corrigir a má iluminação. Só que, por haver um banheiro do outro lado da parede, o plano não pôde ser executado. Optei, então, por criar essa nova abertura no próprio teto, onde coloquei uma espécie de pergolado. A seguir, mandei revestir a tal parede (que eu não podia demolir) com seixos rolados de cor marrom. E com grama e mudas que plantei no chão a casa ganhou o seu jardim-de-inverno.
Vieram as chuvas. Só a primeira delas já danificou completamente a pintura das paredes laterais desse jardim interior. Poupou os seixos rolados (milhões de anos no fundo dos rios deram-lhes tarimba para enfrentar as águas). E o jeito foi chamar o pintor para novamente pintar as paredes. Serviço concluído, uma nova chuvarada fez o jardim-de-inverno retornar ao status quo ante, quer dizer, à situação de pintura estragada.
O pintor admitiu que a causa do problema era a massa corrida. Aplicada nas paredes, para deixá-las bem lisas antes de pintá-las, essa massa, como disse o pintor, "não podia ver água". Sabendo disso, autorizei-o a não usá-la mais. Apenas lixasse as paredes e aplicasse, em seguida, duas ou mais camadas de tinta sobre elas.
Não ficou o mais apurado dos serviços, mas o problema foi resolvido. E olhe que São José do Equinócio mandou fortes chuvas em 1988 e 89, a ponto de, num destes anos, a estação chuvosa ir ao encontro das chuvas do caju.
O que continuava sem solução era outro tipo de problema. Representado pela água das chuvas que se infiltrava na laje e ia pingar no interior do casa através dos pontos de luz - um tormento! Nem pensar em impermeabilizar a placa eu podia, pois o mestre de obras estava a construir sobre ela a Sé de Braga. Enquanto ele não a concluía, eu só podia assuntar o céu, rezar para que não chovesse e, com a leitura de um livro de auto-ajuda, tentar aloprar o menos possível.
Foi essa incômoda realidade que me inspirou a escrever, com a pena da galhofa, a "Goteira d'água". Uma paródia da canção "Gota d'água", do Chico Buarque.
Ora, que o Chico não vá achar isso ruim, porque aí eu mudo a música da "Goteira d'água" (a letra já é mesmo minha), e ele não vai ter mais nenhuma razão para se queixar.
Cogitei em fazer uma segunda abertura, na parede do fundo da sala, com a finalidade de corrigir a má iluminação. Só que, por haver um banheiro do outro lado da parede, o plano não pôde ser executado. Optei, então, por criar essa nova abertura no próprio teto, onde coloquei uma espécie de pergolado. A seguir, mandei revestir a tal parede (que eu não podia demolir) com seixos rolados de cor marrom. E com grama e mudas que plantei no chão a casa ganhou o seu jardim-de-inverno.
Vieram as chuvas. Só a primeira delas já danificou completamente a pintura das paredes laterais desse jardim interior. Poupou os seixos rolados (milhões de anos no fundo dos rios deram-lhes tarimba para enfrentar as águas). E o jeito foi chamar o pintor para novamente pintar as paredes. Serviço concluído, uma nova chuvarada fez o jardim-de-inverno retornar ao status quo ante, quer dizer, à situação de pintura estragada.
O pintor admitiu que a causa do problema era a massa corrida. Aplicada nas paredes, para deixá-las bem lisas antes de pintá-las, essa massa, como disse o pintor, "não podia ver água". Sabendo disso, autorizei-o a não usá-la mais. Apenas lixasse as paredes e aplicasse, em seguida, duas ou mais camadas de tinta sobre elas.
Não ficou o mais apurado dos serviços, mas o problema foi resolvido. E olhe que São José do Equinócio mandou fortes chuvas em 1988 e 89, a ponto de, num destes anos, a estação chuvosa ir ao encontro das chuvas do caju.
O que continuava sem solução era outro tipo de problema. Representado pela água das chuvas que se infiltrava na laje e ia pingar no interior do casa através dos pontos de luz - um tormento! Nem pensar em impermeabilizar a placa eu podia, pois o mestre de obras estava a construir sobre ela a Sé de Braga. Enquanto ele não a concluía, eu só podia assuntar o céu, rezar para que não chovesse e, com a leitura de um livro de auto-ajuda, tentar aloprar o menos possível.
Foi essa incômoda realidade que me inspirou a escrever, com a pena da galhofa, a "Goteira d'água". Uma paródia da canção "Gota d'água", do Chico Buarque.
Ora, que o Chico não vá achar isso ruim, porque aí eu mudo a música da "Goteira d'água" (a letra já é mesmo minha), e ele não vai ter mais nenhuma razão para se queixar.
A ARTE DAS GARRAFAS DE AREIAS COLORIDAS

Em seu blog História e Genealogia, Ormuz Simonetti, que preside o Instituto Norte-Riograndense de Genealogia, publicou, em 09/04/11, A ARTE DA CICLOGRAVURA, um interessante artigo sobre o artesanato das garrafas de areias coloridas.
O artigo, por sua riqueza de informações, passa a ser uma referência indispensável a quem queira se aprofundar no assunto.
Destaco os seus tópicos mais importantes:
- Esta forma de arte é bastante difundida no Nordeste brasileiro, principalmente no Rio Grande do Norte e Ceará, berço de seu criador, onde diversos artesãos ganham seu sustento com a produção e venda dessas peças.
- A confecção de gravuras em garrafas utilizando areias coloridas é também denominada de ciclogravura e surgiu, na década de 1950, na praia de Majorlândia, no Ceará, onde existia uma senhora de nome Joana Carneiro, que enchia garrafas com areias de diversas cores colhidas nos morros da região. E, ao enchê-las, dispunha as cores em formas circulares, com espaços em torno de dois centímetros para cada porção de areia colocada.
- Certa vez, ela enchia um litro com as tais areias quando, momentos antes de concluir o trabalho, o litro virou. Como o recipiente ainda não estava completamente cheio, as areias se projetaram para o lado e, acidentalmente, formou-se um desenho que, aos olhos de um filho presente na ocasião, pareceu uma paisagem.
- O filho dessa senhora se chamava Antônio Eduardo Carneiro que, tempos depois, ficaria conhecido como “Toinho da Areia Colorida” por sua habilidade em "desenhar com areias". Foi o responsável pela criação das primeiras paisagens em garrafas utilizando areias coloridas.
- Apesar da denominação de "garrafas de areias coloridas", outros recipientes também são utilizados na sua confecção como: cálices, tulipas, bojos e vários outros tipos e formas de invólucros, desde que de vidro transparente e sem cor, para que as cores das areias sejam apreciadas com toda fidelidade.
- A grande maioria das areias que são utilizadas nesse trabalho tem sua coloração feita pela natureza. Somente a cor verde e azul é produzida a partir da areia de cor branca, com adição de corantes. Os tons mais claros ou escuros são obtidos a partir da mistura das cores já existentes.
- O preço das peças varia de acordo com o tamanho do recipiente, e também com a complexidade do desenho. Quanto mais elaborado, maior o seu preço. As peças menores custam em torno de R$ 10,00 por unidade. Quanto às maiores, podem chegar a custar até R$ 1.000,00, ou mais.
AGONIA DO CIRCO
Opinião do jornalista Eduardo Fontes ao constatar a falta de espaços públicos, em nossa cidade (sufocada pelo crescimento imobiliário), para a instalação de circos, parques de diversões ou outras atividades congêneres:
"A Fortaleza passada reservava espaços para a instalação de grandes circos, como o Merino, Garcia, Orlando Orfeu e outros. No final da Avenida Duque de Caxias, no Otávio Bonfim, existia amplo espaço para a instalação de grandes circos, os quais atraiam grande afluência de público, diferentemente de hoje, quando rareiam os espaços e, consequentemente, os espetáculos circenses."
Agonia do circo. In: Diário do Nordeste, 07/04/2011
HOMENAGEADOS DO DIA DA IMPRENSA NO CEARÁ
![]() |
Márcia Gurgel |
A homenagem conjunta da Câmara Municipal de Fortaleza e da Assembléia Legislativa aconteceu no plenário da Câmara. A indicação dos nomes foi do Sindicato dos Jornalitas Profissionais do Ceará.
No final, Márcia agradeceu em nome dos cinco homenageados e foi servido um coquetel.
![]() |
Homenageados (da esquerda para a direita): Frederico Fontenele, Márcia Gurgel, Emília Augusta, Gumercindo Gomes e Paulo Verlaine. |
CONTANDO CAUSOS: DE MÉDICOS E MESTRES

É o título do 59º livro do médico e professor Marcelo Gurgel Carlos da Silva. A obra foi lançada na Unicred Fortaleza, em 01/04/11, com a renda revertida para as ações culturais da Academia Cearense de Medicina, da qual ele é um dos membros.
Uma das muitas histórias contadas nesse livro é a que se encontra abaixo transcrita.
PGCS
CONDUTA CTA
O Professor Geraldo Gonçalves, regente da disciplina de Reumatologia da Faculdade de Medicina, era também o responsável pelo Ambulatório dessa especialidade, no Hospital das Clínicas da UFC.
Suas aulas práticas eram muito concorridas, mercê da sua competência e bem-querência, associada ao trato humanitário que dava aos sofridos pacientes que ali chegavam.
Em 1969, Paulo Gurgel, aluno do quarto ano, estreava nesse ambulatório, um serviço caracterizado pela agilidade no atendimento e pelo aprendizado propiciado a vários acadêmicos, simultaneamente, sob a direta orientação do Prof. Geraldo.
Certa vez, depois que o acadêmico Paulo fez a anamnese, o paciente foi examinado pelo professor, sob os olhares atentos dos seus alunos. Concluso o exame físico, o docente indaga ao estudante Paulo:
- Enfim, qual é a sua impressão diagnóstica?
- Penso que, de acordo com a história clínica e também com os achados do exame físico, esse senhor tem artrite reumatóide - respondeu Paulo.
- Parabéns! O seu diagnóstico está correto. Mas qual será a sua conduta nesse caso, meu rapaz?
- Acho que devo prescrever antiinflamatórios e corticóides - explica o estudante.
- Você está no rumo certo; porém, o mais apropriado é a "Conduta CTA" - estimula o professor.
- "Conduta CTA"? Desconheço tal conduta, mestre. É algo novo que ainda não está em nosso livro-texto?
- Isso não é teórico, meu filho; mas, uma questão prática, bem adequada à nossa realidade.
Nisso, o Prof. Geraldo Gonçalves levanta-se e vai até o armário para retirar algumas amostras para entregar ao paciente, e pontifica com toda a sua espirituosidade:
- "Conduta CTA" significa "Conforme Tenha no Armário".
Para bem guardar na lembrança, o querido mestre juntava as amostras grátis, recebidas dos propagandistas de remédios, que, com regularidade, o visitavam em sua clínica particular, para suprir o seu precioso armário do Ambulatório de Reumatologia do Hospital das Clínicas, os quais eram dispensados aos enfermos despossuídos. Não era ele um Robin Hood, tirando dos ricos para dar os pobres, mas, movidos por seus caros princípios da caridade cristã, guardava para distribuir com quem nada tinha, o que vinha às suas mãos, de graça e sem nenhum favor.
Marcelo Gurgel
MARÇO DE 2011
- O aniversário natalício de Marcelo Gurgel (dia 13) foi comemorado pela família no restaurante Primo Piato.
- De 18 a 20, Marcelo esteve em Quixadá participando da VI Jornada Interiorana da Sobrames - CE, na qual apresentou três trabalhos. O local do evento foi o Hotel Belas Artes.
- Às 20 horas do dia 25, aconteceu nos jardins da Reitoria da UFC o lançamento do livro “HAROLDO JUAÇABA E SEUS ESCRITOS”. Esta obra, que reúne cinquenta textos não-científicos escritos pelo notável cirurgião, no período de 1948 a 2001, foi editada por Marcelo Gurgel.
- Fortaleza esteve no roteiro da viagem de férias do casal Nelson Cunha e Conchita. Ele, que é médico oftalmologista em João Monlevade - MG, é um dos colaboradores do blog EntreMentes.
- Aniversariantes de ABRIL: (2) Marcela, filha de Sérgio e Solange, (17) Matheus, neto de Paulo e Elba, (18) Mirna e (21) Raíssa, esposa de Érico.
TAMANDARÉ

Foi inaugurada a 28/12/1947, na Praça dos Libertadores, no Otávio Bonfim, e depois levada para a Praça da Bandeira em 13/12/1963.
Na Praça da Bandeira, a estátua ficou até ser transferida para a Praça Amigos da Marinha. Neste último local, ela foi novamente inaugurada em 13/12/1980.
Situa-se a Praça Amigos da Marinha na Avenida Vicente de Castro, em frente à estação de embarque e desembarque do cais do porto, no Mucuripe.
Fincada no topo de uma coluna, a herma do Almirante Tamandaré (na foto), é uma homenagem ao almirante Joaquim Marques Lisboa, Visconde de Tamandaré, uma das glórias da Marinha de Guerra do Brasil.
Fonte: Portal da História do Ceará
Curiosidade
A letra de Tamandaré, uma canção composta por Chico Buarque em 1965.
DEÍFILO GURGEL, O POETA DE AREIA BRANCA
Após o retorno a Natal, da viagem que empreendeu pelos litorais potiguar e cearense, o genealogista Ormuz Simonetti fez uma visita ao amigo poeta e folclorista Deífilo Gurgel.
Quando pôde constatar que Deífilo Gurgel, com seus 85 anos de idade, bem vividos, ainda se encontra em plena atividade intelectual. Pesquisando o folclore norte-riograndense e escrevendo poemas maravilhosos.
Um destes poemas, AREIA BRANCA, MEU AMOR, é uma declaração de amor do poeta à terra natal. E, para o deleite dos leitores, foi transcrito por Ormuz em seu blog História e Genealogia.
Quando pôde constatar que Deífilo Gurgel, com seus 85 anos de idade, bem vividos, ainda se encontra em plena atividade intelectual. Pesquisando o folclore norte-riograndense e escrevendo poemas maravilhosos.
Um destes poemas, AREIA BRANCA, MEU AMOR, é uma declaração de amor do poeta à terra natal. E, para o deleite dos leitores, foi transcrito por Ormuz em seu blog História e Genealogia.
MAQUISARD. LANÇAMENTO DO LIVRO
Ontem (17/03/2011), no "Espaço da Palavra" da Faculdade Farias Brito, aconteceu a noite de autógrafos de "Revelações de um Maquisard - Révélations d'un Maquisard", novo livro do médico e economista Marcelo Gurgel Carlos da Silva.
Na noite de autógrafos, foram ainda exibidos através de recurso multimídia o "Hymne à l'Amour", com Edith Piaf, e o "Le Chant des Partisans", com Yves Montand, e, ao final do evento, aconteceu no hall do auditório um show de Zizi Barnier, cantora francesa radicada no Ceará, a qual cantou músicas de seu país, acompanhada pelo maestro e tecladista Toni Maranhão.
A renda integral do lançamento do livro, por decisão do autor, foi revertida para as ações sociais do "Movimento Emaús - Vila Velha".
Trata-se de uma edição bilingue, com a tradução francesa a cargo da Profa. Cristiene Ferreira da Silva, de uma obra editada sob os auspícios da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, por ter sido premiada, na Categoria Dramaturgia (Prêmio Eduardo Campos), em concurso promovido pelo Governo do Estado do Ceará.
O autor e seu livro foram apresentados pelo Diretor de Ensino da Organização Educacional Farias Brito e membro da Academia Cearense de Letras, Prof. Genuíno Sales. Em seguida, Marcelo Gurgel discursou em agradecimento a todos que o ajudaram a produzir a premiada obra.Na noite de autógrafos, foram ainda exibidos através de recurso multimídia o "Hymne à l'Amour", com Edith Piaf, e o "Le Chant des Partisans", com Yves Montand, e, ao final do evento, aconteceu no hall do auditório um show de Zizi Barnier, cantora francesa radicada no Ceará, a qual cantou músicas de seu país, acompanhada pelo maestro e tecladista Toni Maranhão.
A renda integral do lançamento do livro, por decisão do autor, foi revertida para as ações sociais do "Movimento Emaús - Vila Velha".
MINHA CASA, MINHA DÍVIDA - 1
O sonho que eu tinha de não morar mais para os lados da Aldeota um dia resolvi torná-lo em realidade. Ao comprar uma casa, recém-construída, no Cambeba, antigo Praque Iracema. Seduzido pela ideia de ir morar bem próximo do meu local de trabalho, o Hospital de Messejana.
Agora, apontar outra vantagem que a casa apresentasse, a isto eu não me atrevo.
Para começo de conversa, a aquisição daquele imóvel foi um negócio que eu fechei de forma intempestiva. Sem me submeter a um amadurecimento crítico sobre a relação custo/benefício dobem que estava a adquirir.
Devia inclusive ter desconfiado dos seguintes detalhes: o imóvel tinha sido construído por um corretor, mas estava sendo vendido por um engenheiro!
Apesar da boa aparência e do material razoável utilizado em sua construção, a casa era de uma total incongruência. Um verdadeiro exemplo de como uma delas não deve ser, principalmente quanto ao item divisão: cada dependência fora colocada em um lugar que ofendia o bom senso. Meu Deus, como eu não vira aquilo!
Seria o caso de passá-la em frente ou de reconstruí-la, e eu fiquei com a segunda opção. Não existiam tantos otários por aí, ainda mais quando um deles mal acabara de entrar em cena.
No dia seguinte à assinatura escritural, lá estava eu a demolir o imóvel. Querendo transformar aquela coisa em casa.
Ah, como doeu ver a primeira parede vir abaixo, ainda cheirando a tinta fresca!...
Durante meses, eu enfrentei um mestre-de-obras, pedreiros e auxiliares, carpinteiros, pintores... Um pessoal, que eu recrutara na região, a executar um trabalho "perfeito-lento", quiçá em busca de alguma estabilidade no emprego. Também pudera! Com a minha descapitalização por haver comprado o imóvel, mais ligeiro eu não podia tocar as obras.
Em contrapartida, passei a ter contato com um universo novo repleto de caibros, ripas, alisares, chibangas, vitrais e lajes volterranas.
Aluguei o meu apartamento do Dionísio Torres. Levei a família para morar no meio das obras, acreditando que assim poderia dar um melhor acompanhamento aos trabalhos em andamento. Sem falar no reforço de caixa que passei a dispor com o aluguel do apartamento. Infelizmente, o ritmo das obras não melhorou muito, e eu tive que a seguir aceitar o trabalho "imperfeito-rápido" das empreitadas. Digam o que quiserem, mas foi isso que me permitiu concluir as obras a tempo de... mudar para outra casa.
Agora, apontar outra vantagem que a casa apresentasse, a isto eu não me atrevo.
Para começo de conversa, a aquisição daquele imóvel foi um negócio que eu fechei de forma intempestiva. Sem me submeter a um amadurecimento crítico sobre a relação custo/benefício do
Devia inclusive ter desconfiado dos seguintes detalhes: o imóvel tinha sido construído por um corretor, mas estava sendo vendido por um engenheiro!
Apesar da boa aparência e do material razoável utilizado em sua construção, a casa era de uma total incongruência. Um verdadeiro exemplo de como uma delas não deve ser, principalmente quanto ao item divisão: cada dependência fora colocada em um lugar que ofendia o bom senso. Meu Deus, como eu não vira aquilo!
Seria o caso de passá-la em frente ou de reconstruí-la, e eu fiquei com a segunda opção. Não existiam tantos otários por aí, ainda mais quando um deles mal acabara de entrar em cena.
No dia seguinte à assinatura escritural, lá estava eu a demolir o imóvel. Querendo transformar aquela coisa em casa.
Ah, como doeu ver a primeira parede vir abaixo, ainda cheirando a tinta fresca!...
Durante meses, eu enfrentei um mestre-de-obras, pedreiros e auxiliares, carpinteiros, pintores... Um pessoal, que eu recrutara na região, a executar um trabalho "perfeito-lento", quiçá em busca de alguma estabilidade no emprego. Também pudera! Com a minha descapitalização por haver comprado o imóvel, mais ligeiro eu não podia tocar as obras.
Em contrapartida, passei a ter contato com um universo novo repleto de caibros, ripas, alisares, chibangas, vitrais e lajes volterranas.
Aluguei o meu apartamento do Dionísio Torres. Levei a família para morar no meio das obras, acreditando que assim poderia dar um melhor acompanhamento aos trabalhos em andamento. Sem falar no reforço de caixa que passei a dispor com o aluguel do apartamento. Infelizmente, o ritmo das obras não melhorou muito, e eu tive que a seguir aceitar o trabalho "imperfeito-rápido" das empreitadas. Digam o que quiserem, mas foi isso que me permitiu concluir as obras a tempo de... mudar para outra casa.
O PRIMEIRO MOTORISTA DO CEARÁ
![]() |
www.fotolog.com.br |
Lembro-me do Sr. Rapahel, residindo na rua Dom Jerônimo, em Otávio Bonfim, a dois quarteirões de minha residência, na rua Domingos Olímpio. No pátio de frente de sua residência havia sempre cofres que ele consertava.
Fiz amizade com ele quando já era um provecto senhor. O Sr. Raphael muito me ensinou sobre a arte da filatelia. Em sua coleção, tinha a série (completa, acho) dos raros "Olhos-de-Boi", selos do tempo do Império.
Dentre seus filhos, cito o Dr. Rafael Nogueira Dias Marques, oftalmologista de renome em Fortaleza e um atuante membro do CREMEC, e Fábio, do qual não tenho mais notícias. Deste último, recordo-me que dava shows de mágica e fazia experiências lançando pequenos foguetes.
+ informaçõesCaro Paulo,
Seu Raphael era um homem muito espirituoso. Tive muitos contatos com ele, à conta da amizade que eu mantinha com os seus filhos Rafael e Fábio, amigos da Paróquia das Dores e meus colegas do Júlia Jorge. Esse amável lusitano foi casado duas vezes; com a segunda esposa, D. Didi, teve três filhos: o Rafael e o Fábio, já citados, e a Fátima, que se casou com um irmão da Ana Comaru e foi morar no Rio.
Rafael é professor da UFC. Fábio trabalhou no CTA, em SJC, e depois estudou matemática e psicologia. Hoje, vive em Fortaleza (sic), onde trabalha como psicólogo.
Atenciosamente,
Marcelo Gurgel
Paulo,
Hoje eu descobri por acaso esta reportagem.
Sou a Fátima, a filha mais velha do Sr. Rapahel, e sou casada com Claudemir Comaru (irmão da Ana Maria Comaru, como foi falado). Moro no Rio de Janeiro.
Minha mãe ainda vive e com muita saúde. Está com 87 anos. Mora com o Fábio em um sítio na serra de Maranguape.
Obrigada pela reportagem. Adorei.
Abraços carinhosos,
Hoje eu descobri por acaso esta reportagem.
Sou a Fátima, a filha mais velha do Sr. Rapahel, e sou casada com Claudemir Comaru (irmão da Ana Maria Comaru, como foi falado). Moro no Rio de Janeiro.
Minha mãe ainda vive e com muita saúde. Está com 87 anos. Mora com o Fábio em um sítio na serra de Maranguape.
Obrigada pela reportagem. Adorei.
Abraços carinhosos,
Fátima Marques Comaru
A VIAGEM INSÓLITA DE ORMUZ
Em seu blog História e Genealogia, Ormuz Simonetti vem relatando - em capítulos - uma recente viagem que fez da Praia de Pipa - RN a Canoa Quebrada - CE. Percorrendo as praias por estradas e trilhas, Ormuz viu paisagens deslumbrantes, conheceu nativos e aventureiros, testemunhou a resistência da vegetação e da fauna litorâneas e degustou pratos regionais.
Essas enriquecedoras experiências, descritas por ele em linguagem agradável, estão registradas também em belas fotografias que ilustram vários momentos de sua viagem. Como esta foto (abaixo) que mostra um bando de maçaricos numa área de salinas.
Ormuz Simonetti atualmente escreve um livro sobre a genealogia da família Gurgel.
Essas enriquecedoras experiências, descritas por ele em linguagem agradável, estão registradas também em belas fotografias que ilustram vários momentos de sua viagem. Como esta foto (abaixo) que mostra um bando de maçaricos numa área de salinas.
![]() |
Maçaricos: Essas aves migratórias, com o tamanho médio de 25 cm e pesando em torno de 200 g, chegam a voar até 16.000 km entre os extremos das Américas (Ormuz) |
Ormuz Simonetti atualmente escreve um livro sobre a genealogia da família Gurgel.
FEVEREIRO DE 2011
- Dia 6, a médica nefrologista Vanessa Gurgel Adeodato, concludente de quatro anos de Residência Médica em São Paulo, festejou em família o seu retorno a Fortaleza, no apartamento de seus pais, Fernando Adeodato e Márcia Gurgel.
- Marcelo Gurgel foi honrado com a inclusão de seu nome entre os verbetes do “Anuário Literário do Ceará: 2010-2011”. A obra, que foi uma realização do Sindilivros, sob os auspícios da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, foi lançada nos jardins do Theatro José de Alencar, na noite de 10.
- Dia 15, Mirna Gurgel chegou de Galícia, Espanha, onde realiza estudos de doutorado, para passar uma temporada em Fortaleza.
- A Secretaria da Saúde do Estado realizou, no dia 17, um café com saúde, no espaço Rodolfo Teófilo, em que foi lançado o livro "GLOSSÁRIO DE GESTÃO EM SAÚDE – Terminologia para uso na gestão". Cícera Borges Machado e Marcelo Gurgel Carlos da Silva são os autores desta obra.
- Faleceu no dia 19, aos 90 anos de idade, o Sr. José Moreira Lima, tio de Elba Macedo. Nossos sentimentos de pesar à família enlutada.
- Aniversariantes de MARÇO: (2) Leonardo e (31) Luiz Otávio, filhos de Liduína e Leonardo Gurgel, (9) Rafael, filho de Isabel e José Gurgel, (13) Marcelo Gurgel e (31) Melissa, filha de Márcia e Adeodato.
OS 10 MANDAMENTOS DO BAIANO

1º. Viva para descansar.
2º. Se vir alguém descansando, ajude-o.
3º. Ame a sua cama, ela é o seu templo.
4º. O trabalho é sagrado, não toque nele.
5º. Adore o seu trabalho, fique horas olhando para ele.
6.º Descanse de dia para poder dormir à noite.
7º. Coma, durma e quando acordar descanse.
8º. Não esqueça, trabalho é saúde. Deixe-o para os doentes.
9º. Quando sentir vontade de trabalhar, sente-se e espere que passa.
10º. Nunca faça amanhã o que você pode fazer depois de amanhã.
Há variantes dessa relação. Assim como há também os 10 mandamentos do paulista, do carioca, do mineiro. Etc. Mas, para divulgá-los, eu vou ter antes que suar nas respectivas camisas.
Comentário de Fernando Gurgel Filho
Para corroborar os 10 mandamentos, repasso:
Foi descoberto um vírus ameaçador chamado "trabalho". Se você receber o "trabalho" de seus colegas ou de seu chefe, via e-mail ou por qualquer outro meio, não tenha contato com ele em nenhuma circunstância!
Este vírus apaga completamente sua vida pessoal. Se você entrar em contato com o vírus, imediatamente pegue dois amigos e vá diretamente para o bar. Peça três cervejas e, depois de repetir o processo algumas vezes, fique tranquilo pois o "trabalho" terá sido completamente removido de sua cabeça.
Envie este aviso imediatamente para pelo menos 5 amigos. Se você perceber que não tem 5 amigos, isto significa que já está infectado pelo vírus e que, devido a ele, perdeu suas conexões com as pessoas. E que o "trabalho", controlando a sua vida, já apagou os principais dados de sua vida pessoal.
O DOUTO MIGUEL GURGEL
"Apesar de não possuir curso superior, Miguel Gurgel, como verdadeiro autodidata, destacou-se sobranceiro na pesquisa de sua ancestralidade, portador que era de largos conhecimentos humanísticos, chegando a ocupar relevantes funções públicas, como a de Diretor da Receita do Estado do Ceará, na qual demonstrou, sobejamente, aprimorada competência, a par de incontestável probidade para com a coisa pública. (1) Por último, tornou-se Provedor Vitalício da Santa Casa de Misericórdia, (2) oportunidade em que realizou profícua e valiosa administração. A este Varão de Plutarco foram conferidas, pelos governos federal e estadual, as medalhas do 'Pacificador' e da 'Abolição'. Católico fervoroso e praticante, prestou também relevantes serviços à Igreja, auferindo o reconhecimento da Santa Sé, que lhe outorgou a comenda de 'São Silvestre'.
Sobre sua pessoa dizia o espirituoso e saudoso Monsenhor Quinderé: 'O Miguel não é doutor, mas é douto'."
Notas de PGCS
(1) Miguel Gurgel tentou também a carreira política. Nas eleições de 1947, ficou como suplente de Deputado Estadual pela UDN (com 1552 votos).
(2) Sucedeu no cargo ao Desembargador Feliciano de Ataíde.
(3) No final dos anos 60, Miguel Gurgel reformou totalmente o antigo prédio do Asilo de Alienados. Destruindo as celas e construindo enfermarias, deu início a um novo tempo para o frenocômio.
Sobre sua pessoa dizia o espirituoso e saudoso Monsenhor Quinderé: 'O Miguel não é doutor, mas é douto'."
Extraído do livro "Na Trilha do Passado", de Aldysio Gurgel do Amaral.
Notas de PGCS
(1) Miguel Gurgel tentou também a carreira política. Nas eleições de 1947, ficou como suplente de Deputado Estadual pela UDN (com 1552 votos).
(2) Sucedeu no cargo ao Desembargador Feliciano de Ataíde.
(3) No final dos anos 60, Miguel Gurgel reformou totalmente o antigo prédio do Asilo de Alienados. Destruindo as celas e construindo enfermarias, deu início a um novo tempo para o frenocômio.
OTÁVIO BONFIM. COMÉRCIO, INDÚSTRIA E SERVIÇOS NAS DÉCADAS DE 1950, 60 E 70
Tendo uma destinação basicamente residencial, não eram muitos esses estabelecimentos nas décadas de 1950, 60 e 70 no pequenino Otávio Bonfim. Podemos citar de memória:
Fábrica Siqueira Gurgel - Foi fundada em 1925 pelas famílias Diogo Siqueira e Gurgel do Amaral. No fim dos anos 1990, a fábrica foi vendida para a família Viana e suas instalações foram transferidas para Caucaia. O terreno do Otávio Bonfim, onde funcionou a Siqueira Gurgel, foi vendida para os Supermercados Bompreço.
Fábrica de Móveis Carneiro - Localizada na Rua Dom Jerônimo.
Jardim Japonês - Ficava no começo da atual Avenida Bezerra de Menezes. Era de propriedade da família Fujita.
Jardim São José - Vizinho ao Jardim Japonês.
Cine Familiar - Pertencia aos frades franciscanos da Igreja de N. S. das Dores.
Instituto Padre Anchieta - Ficava na Rua Justiniano de Serpa, 53. Era dirigido pelo Prof. Luiz Carlos da Silva, proprietário do estabelecimento.
Posto Carneiro e Gentil - Localizado na confluência da Rua Juvenal Galeno (atual Av. Bezerra de Menezes) com a Rua Justiniano de Serpa. Funcionava sob a bandeira da Esso e mudou o nome para Posto Liberdade.
Depósito do Nestor Gurgel - Loja de material de construção.
Farmácia da D. Rosélia - Ficava na esquina da Av. Bezerra de Menezes com a Av. José Bastos. A proprietária era mãe do Prof. Lúcio Melo.
Posto Onze - Um estacionamento ao ar livre de carros de aluguel na Praça do Otávio Bonfim.
Cantina Glória
Outras - Mercearia do "Seu" Edmundo (na Rua Dom Jerônimo, mercearia do "Seu" Júlio, (no início da Avenida José Bolão), padaria do Sr. João Gurgel e a loja de tecidos do "Seu" Artur (na Av. Bezerra de Menezes, após os trilhos).
Fábrica Siqueira Gurgel - Foi fundada em 1925 pelas famílias Diogo Siqueira e Gurgel do Amaral. No fim dos anos 1990, a fábrica foi vendida para a família Viana e suas instalações foram transferidas para Caucaia. O terreno do Otávio Bonfim, onde funcionou a Siqueira Gurgel, foi vendida para os Supermercados Bompreço.
"Os produtos da Siqueira Gurgel foram e são populares entre os cearenses. Os nomes dos produtos fabricados, tais como o sabonete Sigel, o óleo Pajeú, a gordura de coco Cariri e o famoso sabão Pavão, fazem parte do cultura da Ceará. Um dos textos de um dos famosos jingle do sabão Pavão, sobrevive na alma cearense: uma mão lava a outra com perfeição, e as duas lavam roupa com sabão Pavão. O nome da personagem estampada na embalagem do oleo Pajeú, a Neguinha do Pajeú, transformou-se em uma expressão bastante usada pelos cearenses para nomear uma pessoa sapeca e sem modos." FacebookSerraria Mota - Localizada na Avenida José Bastos.
Fábrica de Móveis Carneiro - Localizada na Rua Dom Jerônimo.
Jardim Japonês - Ficava no começo da atual Avenida Bezerra de Menezes. Era de propriedade da família Fujita.
Jardim São José - Vizinho ao Jardim Japonês.
Cine Familiar - Pertencia aos frades franciscanos da Igreja de N. S. das Dores.
Instituto Padre Anchieta - Ficava na Rua Justiniano de Serpa, 53. Era dirigido pelo Prof. Luiz Carlos da Silva, proprietário do estabelecimento.
Posto Carneiro e Gentil - Localizado na confluência da Rua Juvenal Galeno (atual Av. Bezerra de Menezes) com a Rua Justiniano de Serpa. Funcionava sob a bandeira da Esso e mudou o nome para Posto Liberdade.
Depósito do Nestor Gurgel - Loja de material de construção.
Farmácia da D. Rosélia - Ficava na esquina da Av. Bezerra de Menezes com a Av. José Bastos. A proprietária era mãe do Prof. Lúcio Melo.
Posto Onze - Um estacionamento ao ar livre de carros de aluguel na Praça do Otávio Bonfim.
Cantina Glória
Outras - Mercearia do "Seu" Edmundo (na Rua Dom Jerônimo, mercearia do "Seu" Júlio, (no início da Avenida José Bolão), padaria do Sr. João Gurgel e a loja de tecidos do "Seu" Artur (na Av. Bezerra de Menezes, após os trilhos).
A SENZALA DO NEGRO LIBERTO
Fica no município de Redenção - CE, em uma das margens da estrada CE-060, no Sítio Livramento, este museu sobre a história da escravidão no Brasil. Com a característica única de reunir na mesma edificação a Casa Grande e em seu subsolo a Senzala, o museu reúne documentos, fotografias, móveis e outros objetos que remontam ao século 18, além de uma série de instrumentos de tortura e humilhação. Estes instrumentos (tronco, correntes, algemas, chicotes e gargalheiras) dão bem a ideia dos sofrimentos que eram impostos aos escravos que caíam em desgraça com os seus senhores.
Foi em Redenção, cinco anos antes da decretação da Lei Áurea, que a libertação dos escravos começou em nosso país. Daí o nome escolhido para designar esse município ao ser emancipado do vizinho Acarape. Meu pai, Luiz Carlos da Silva, que era natural da região, tinha muito orgulho do passado libertário de Redenção.
Serviço
Preço do ingresso com direito a guia: 2,00
Outros atrativos locais: engenho (fabricado na Escócia e que produz a aguardente Douradinha), mercado da Sinhá (onde é possível a degustação de cachaça) e canavial
Distância de Fortaleza: cerca de 50 km
Idealização do projeto: família Muniz Rodrigues.
Foi em Redenção, cinco anos antes da decretação da Lei Áurea, que a libertação dos escravos começou em nosso país. Daí o nome escolhido para designar esse município ao ser emancipado do vizinho Acarape. Meu pai, Luiz Carlos da Silva, que era natural da região, tinha muito orgulho do passado libertário de Redenção.
Serviço
Preço do ingresso com direito a guia: 2,00
Outros atrativos locais: engenho (fabricado na Escócia e que produz a aguardente Douradinha), mercado da Sinhá (onde é possível a degustação de cachaça) e canavial
Distância de Fortaleza: cerca de 50 km
Idealização do projeto: família Muniz Rodrigues.
A NEFROLOGISTA VANESSA

Depois de quatro anos em São Paulo, cursando residências em Clínica Médica e em Nefrologia, volta a Fortaleza a médica Vanessa Gurgel Adeodato (foto), filha da Márcia Gurgel e do Fernando Adeodato Junior. Vem trabalhar como nefrologista da equipe da dra. Paola Frassineti, uma das profissionais mais conceituadas na especialidade.
Será recebida pela família neste domingo (6).
JANEIRO DE 2011
- Marcelo Gurgel figurou entre os professores homenageados pelos concludentes da terceira turma de Medicina da UECE. Um justo reconhecimento por seu trabalho em prol da formação médica em nossa terra.
- Lançado no Barbra's Eden, dia 15, o livro "Arte Mede Sina: trint’anos de Medicina & Arte”, obra comemorativa dos trinta anos da formatura em Medicina, da Turma de 1980.2, da UFC. Fátima Bastos, esposa de Marcelo Gurgel (este prefaciou e apresentou o livro lançado), fez parte da referida turma
- No dia 16, a tradicional reunião de domingo à noite da família Gurgel Carlos aconteceu no apartamento de Meuris e Laerte. Na ocasião, a família comemorou também o aniversário natalício de Márcia Gurgel.
- De 24 a 26, Elba e eu (Paulo) estivemos a passeio no Maciço de Baturité.
- Aniversariante de FEVEREIRO: (21) Gustavo, neto de Sérgio e Solange.
O GURGEL INCONFIDENTE
"Jornada de Mártires", de Antonio Parreiras, que retrata a marcha dos inconfidentes levados presos de Minas Gerais para o Rio de Janeiro como réus da conspiração. Crédito da imagem: Entre Tantas Histórias
O processo
Nos meses seguintes (à prisão dos inconfidentes), as autoridades realizaram devassas em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Por ordem da rainha Maria I a Louca, instalou-se no Rio de Janeiro, em dezembro de 1790, um tribunal de alçada, a mais alta instituição de justiça da colônia, para completar a investigação. A corte se compunha de seis desembargadores, três enviados de Lisboa e três nomeados pelo vice-rei.
A devassa prolongou-se até 1792 e, em 18 de abril daquele ano, foi lavrada a primeira sentença, que condenou 11 réus à "morte natural para sempre" no patíbulo: Tiradentes, Freire de Andrade, Álvares Maciel, Alvarenga Peixoto, Domingos de Abreu, Luís Vaz, Amaral Gurgel, José Resende da Costa, José Resende da Costa Filho, Vidal de Barbosa e Oliveira Lopes. Três réus haviam morrido na prisão e os outros foram absolvidos. Depois da leitura da sentença divulgou-se uma carta régia, até então mantida em sigilo, na qual D. Maria I concedia ao tribunal poderes para comutar a pena de morte em degredo. Em nova sentença, de 20 de abril, os juízes decidiram que não devia ser poupado apenas o "infame réu" Joaquim José da Silva Xavier, considerado "indigno da real piedade". Os demais foram condenados a degredo perpétuo ou temporário na África e tiveram os bens confiscados.
Em 21 de abril de 1792 foi cumprida a sentença contra Tiradentes, que na devassa chamara a si toda a responsabilidade pelo movimento e afirmara ter agido "sem que outra pessoa o movesse ou lhe inspirasse coisa alguma". Tiradentes subiu ao partíbulo com serenidade e firmeza. Os pedaços de seu corpo esquartejado foram expostos nos caminhos do Rio de Janeiro a Vila Rica, para lição ao povo.
Foram mandados para o degredo na África os réus Alvarenga Peixoto, Tomás Antônio Gonzaga, João da costa Rodrigues, Francisco Antônio de Oliveira Lopes, Salvador de Carvalho do Amaral Gurgel, Vitoriano Gonçalves Veloso, Álvares Maciel, Freire de Andrade, Domingos de Abreu Vieira, Luís Vaz de Toledo Piza, José Aires Gomes, Antônio de Oliveira Lopes, Vicente Vieira da Mota, Domingos Vidal de Barbosa, João Dias da Mota, José de Resende Costa e José de Resende Costa Filho, o único que retornou ao Brasil. Os sacerdotes implicados tiveram processo à parte e cinco deles foram condenados e enviados a Lisboa, onde ficaram presos na fortaleza de São Julião da Barra. Três tiveram comutada a pena de enforcamento para prisão perpétua: os padres Carlos Correia de Toledo e Melo, José Lopes de Oliveira e José da Silva e Oliveira Rolim. Os dois primeiros morreram na prisão e o padre Rolim voltaria ao Brasil, assim como o cônego Luís Vieira da Silva e o padre Manuel Rodrigues da Costa, mais tarde constituinte e deputado, como Resende Costa Filho. O delator Joaquim Silvério recebeu como recompensa da rainha Maria I o título de fidalgo da Casa Real, uma pensão anual de 400 mil-réis e o hábito da Ordem de Cristo.
Embora não tenha passado da fase conjuratória, a inconfidência mineira foi sem dúvida um marco na luta pela independência do Brasil e apresentou, pela primeira vez na história da colônia, características de um movimento de cidadania nacional revestido de ideologia política.
Para conhecer a história do inconfidente Salvador de Carvalho do Amaral Gurgel, nascido em Parati - RJ, médico, recomendo a leitura de dois excelentes trabalhos disponíveis na internet:
Um Gurgel fluminense que foi inconfidente mineiro, de João Bosco Serra e Gurgel. In: Google Docs.
O inconfidente que virou santo: estudo biográfico sobre Salvador Carvalho do Amaral Gurgel, de Adelto Gonçalves. In: Scielo. PGCS
O processo
Nos meses seguintes (à prisão dos inconfidentes), as autoridades realizaram devassas em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Por ordem da rainha Maria I a Louca, instalou-se no Rio de Janeiro, em dezembro de 1790, um tribunal de alçada, a mais alta instituição de justiça da colônia, para completar a investigação. A corte se compunha de seis desembargadores, três enviados de Lisboa e três nomeados pelo vice-rei.
A devassa prolongou-se até 1792 e, em 18 de abril daquele ano, foi lavrada a primeira sentença, que condenou 11 réus à "morte natural para sempre" no patíbulo: Tiradentes, Freire de Andrade, Álvares Maciel, Alvarenga Peixoto, Domingos de Abreu, Luís Vaz, Amaral Gurgel, José Resende da Costa, José Resende da Costa Filho, Vidal de Barbosa e Oliveira Lopes. Três réus haviam morrido na prisão e os outros foram absolvidos. Depois da leitura da sentença divulgou-se uma carta régia, até então mantida em sigilo, na qual D. Maria I concedia ao tribunal poderes para comutar a pena de morte em degredo. Em nova sentença, de 20 de abril, os juízes decidiram que não devia ser poupado apenas o "infame réu" Joaquim José da Silva Xavier, considerado "indigno da real piedade". Os demais foram condenados a degredo perpétuo ou temporário na África e tiveram os bens confiscados.
Em 21 de abril de 1792 foi cumprida a sentença contra Tiradentes, que na devassa chamara a si toda a responsabilidade pelo movimento e afirmara ter agido "sem que outra pessoa o movesse ou lhe inspirasse coisa alguma". Tiradentes subiu ao partíbulo com serenidade e firmeza. Os pedaços de seu corpo esquartejado foram expostos nos caminhos do Rio de Janeiro a Vila Rica, para lição ao povo.
Foram mandados para o degredo na África os réus Alvarenga Peixoto, Tomás Antônio Gonzaga, João da costa Rodrigues, Francisco Antônio de Oliveira Lopes, Salvador de Carvalho do Amaral Gurgel, Vitoriano Gonçalves Veloso, Álvares Maciel, Freire de Andrade, Domingos de Abreu Vieira, Luís Vaz de Toledo Piza, José Aires Gomes, Antônio de Oliveira Lopes, Vicente Vieira da Mota, Domingos Vidal de Barbosa, João Dias da Mota, José de Resende Costa e José de Resende Costa Filho, o único que retornou ao Brasil. Os sacerdotes implicados tiveram processo à parte e cinco deles foram condenados e enviados a Lisboa, onde ficaram presos na fortaleza de São Julião da Barra. Três tiveram comutada a pena de enforcamento para prisão perpétua: os padres Carlos Correia de Toledo e Melo, José Lopes de Oliveira e José da Silva e Oliveira Rolim. Os dois primeiros morreram na prisão e o padre Rolim voltaria ao Brasil, assim como o cônego Luís Vieira da Silva e o padre Manuel Rodrigues da Costa, mais tarde constituinte e deputado, como Resende Costa Filho. O delator Joaquim Silvério recebeu como recompensa da rainha Maria I o título de fidalgo da Casa Real, uma pensão anual de 400 mil-réis e o hábito da Ordem de Cristo.
Embora não tenha passado da fase conjuratória, a inconfidência mineira foi sem dúvida um marco na luta pela independência do Brasil e apresentou, pela primeira vez na história da colônia, características de um movimento de cidadania nacional revestido de ideologia política.
Fonte: Avicena
BiografiaPara conhecer a história do inconfidente Salvador de Carvalho do Amaral Gurgel, nascido em Parati - RJ, médico, recomendo a leitura de dois excelentes trabalhos disponíveis na internet:
Um Gurgel fluminense que foi inconfidente mineiro, de João Bosco Serra e Gurgel. In: Google Docs.
O inconfidente que virou santo: estudo biográfico sobre Salvador Carvalho do Amaral Gurgel, de Adelto Gonçalves. In: Scielo. PGCS
QUARTO DE EMPREGADA
Uma das obsessões da construção civil tem sido o barateamento das unidades habitacionais que constrói. Evidentemente, isso tem limites. Um apartamento cuja sala é ém "I" - e não em "L", como inicialmente se previa - acaba afastando os prováveis compradores. Um acabamento anunciado como de primeira e que não o é, idem. Experiências revolucionárias com a utilização de novos materiais como fazer as paredes de papier mâché (papel amassado), então nem fala. Antes de tudo, o adquirente de um imóvel é um sujeito conservador.
E a política de minimização de custos das construtoras acaba sobrando para uma dependência: o quarto da empregada, o qual tem sempre dimensões liliputianas por maiores que sejam as do apartamento. Descrevendo um deles, Rubem Braga disse: "Um quartinho tão minúsculo onde uma pessoa não pode respirar com muita força que esgota completamente o ar." Embora tal nível de consciência não o impedisse de transformar o quarto de empregada no despejo do apartamento. Na oportunidade em que Braga recebeu uns fardos pouco desejáveis e que "não podiam ficar na saleta do cronista".
Ao comprador de um apartamento Millôr Fernandes dá a seguinte orientação no item armários embutidos: "Conte o número e o tamanho dos armários embutidos. Mas conte com cuidado porque, muitas vezes, você pensa que está diante de um armário embutido e está diante do quarto de empregada." Ora, imaginam os senhores construtores que a empregada doméstica, feito aspargo em lata, dorme em pé? E que, nas paredes do quarto, assim que ela se instalar, não vai também afixar uns pôsteres de Michael Jackson, Xuxa Meneghel e Paulo Ricardo? O tipo do detalhe que deixa o compartimento ainda mais exíguo.
E o quarto em questão continua num processo de encolhimento que faz lembrar a anã branca (a qual, por uma associação de ideias, faz lembrar Adelaide, a anã paraguaia).
O assunto quarto de empregada eu falo com conhecimento de causa. Em 1972, eu morei num quarto-e-sala do edifício Corumbá, em Copacabana. Republicanamente, com colegas médicos recém-formados, e todos "duros". O quarto-e-sala ficava ali no Posto 2, próximo ao afamado Beco da Fome (do qual eu não pretendo fazer aqui nenhum comercial). Um dia, porém, quando a vida em república já cansava, recebi o convite para ir morar num local mais família. O convite veio de minha irmã Marta e de seu marido João Cunha(do), que estavam fixando residência na Glória.
Então, ai de ti Copacabana! Peguei meus teréns e fui morar na rua Benjamin Constant, onde cheguei a vez primeira com o coração todo ofegante (devido à ladeira, meu irmão).
No pequeno apartamento da Glória, coube-me o quarto da empregada. Tão pequeno, ele, que uma vez aberta a cama de campanha não sobrava espaço para alojar outro pertence. Quando, por exemplo, queria pensar, eu precisava pegar o elevador de serviço (tinha a permissão), atravessar o saguão do prédio, e descer a rua no rumo das obras do metrô do Rio. A razão inclusive por que me tornaria um peripatético.
Uma gozada coincidência. Um dia, por razões de serviço, eu fui transferido da rua Benjamim Constant para a cidade de... Benjamim Constant, no Amazonas. Ora, vá gostar de positivismo assim... E, devido a essa repetição de nomes, o Exército quase não me deu a ajuda de custo para a tal transferência.
Nem por isso, naquele quarto, eu passava maus quartos de hora. Minto, eles aconteciam. Apenas quando a cama de campanha estava armada e não era hora de dormir. Mas eu era feliz e... sabia. Só não sabia era... como tinha conseguido sair do quarto o valente pedreiro que o construiu? o eletricista? o pintor, hein, hein, hein?
E a política de minimização de custos das construtoras acaba sobrando para uma dependência: o quarto da empregada, o qual tem sempre dimensões liliputianas por maiores que sejam as do apartamento. Descrevendo um deles, Rubem Braga disse: "Um quartinho tão minúsculo onde uma pessoa não pode respirar com muita força que esgota completamente o ar." Embora tal nível de consciência não o impedisse de transformar o quarto de empregada no despejo do apartamento. Na oportunidade em que Braga recebeu uns fardos pouco desejáveis e que "não podiam ficar na saleta do cronista".
Ao comprador de um apartamento Millôr Fernandes dá a seguinte orientação no item armários embutidos: "Conte o número e o tamanho dos armários embutidos. Mas conte com cuidado porque, muitas vezes, você pensa que está diante de um armário embutido e está diante do quarto de empregada." Ora, imaginam os senhores construtores que a empregada doméstica, feito aspargo em lata, dorme em pé? E que, nas paredes do quarto, assim que ela se instalar, não vai também afixar uns pôsteres de Michael Jackson, Xuxa Meneghel e Paulo Ricardo? O tipo do detalhe que deixa o compartimento ainda mais exíguo.
E o quarto em questão continua num processo de encolhimento que faz lembrar a anã branca (a qual, por uma associação de ideias, faz lembrar Adelaide, a anã paraguaia).
O assunto quarto de empregada eu falo com conhecimento de causa. Em 1972, eu morei num quarto-e-sala do edifício Corumbá, em Copacabana. Republicanamente, com colegas médicos recém-formados, e todos "duros". O quarto-e-sala ficava ali no Posto 2, próximo ao afamado Beco da Fome (do qual eu não pretendo fazer aqui nenhum comercial). Um dia, porém, quando a vida em república já cansava, recebi o convite para ir morar num local mais família. O convite veio de minha irmã Marta e de seu marido João Cunha(do), que estavam fixando residência na Glória.
Então, ai de ti Copacabana! Peguei meus teréns e fui morar na rua Benjamin Constant, onde cheguei a vez primeira com o coração todo ofegante (devido à ladeira, meu irmão).
No pequeno apartamento da Glória, coube-me o quarto da empregada. Tão pequeno, ele, que uma vez aberta a cama de campanha não sobrava espaço para alojar outro pertence. Quando, por exemplo, queria pensar, eu precisava pegar o elevador de serviço (tinha a permissão), atravessar o saguão do prédio, e descer a rua no rumo das obras do metrô do Rio. A razão inclusive por que me tornaria um peripatético.
Uma gozada coincidência. Um dia, por razões de serviço, eu fui transferido da rua Benjamim Constant para a cidade de... Benjamim Constant, no Amazonas. Ora, vá gostar de positivismo assim... E, devido a essa repetição de nomes, o Exército quase não me deu a ajuda de custo para a tal transferência.
Nem por isso, naquele quarto, eu passava maus quartos de hora. Minto, eles aconteciam. Apenas quando a cama de campanha estava armada e não era hora de dormir. Mas eu era feliz e... sabia. Só não sabia era... como tinha conseguido sair do quarto o valente pedreiro que o construiu? o eletricista? o pintor, hein, hein, hein?
GURGEL CARLOS E SILVA GARCIA: PARENTES
André, que tem uma página (family tree) no MyHeritage, recuou em sua ancestralidade até encontrar os nomes que ligam a sua família, a Silva Garcia, à família Gurgel Carlos. Eis as suas conclusões:
"Paulo Gurgel Carlos da Silva é um 4º primo de segundo grau de André da Silva Garcia.
Porque:
1. João Gurgel Garcia é pai de André da Silva Garcia
2. Francisca Gurgel Garcia é a mãe de João Gurgel Garcia
3. Eugênio Gurgel do Amaral é pai de Francisca Gurgel Garcia
4. Vicente Oliveira Gurgel do Amaral é pai de Eugênio Gurgel do Amaral
5. Cândido Gurgel do Amaral é pai de Vicente Oliveira Gurgel do Amaral
6. Isabel Gurgel do Amaral é irmã de Cândido Gurgel do Amaral
7. Maria Gurgel Valente é filha de Isabel Gurgel do Amaral
8. Almerinda Gurgel Valente é filha de Maria Gurgel Valente
9. Elda Gurgel Coelho é filha de Almerinda Gurgel Valente
10. Paulo Gurgel Carlos da Silva é um filho de Elda Gurgel Coelho
É assim que somos parentes!"
"Paulo Gurgel Carlos da Silva é um 4º primo de segundo grau de André da Silva Garcia.
Porque:
1. João Gurgel Garcia é pai de André da Silva Garcia
2. Francisca Gurgel Garcia é a mãe de João Gurgel Garcia
3. Eugênio Gurgel do Amaral é pai de Francisca Gurgel Garcia
4. Vicente Oliveira Gurgel do Amaral é pai de Eugênio Gurgel do Amaral
5. Cândido Gurgel do Amaral é pai de Vicente Oliveira Gurgel do Amaral
6. Isabel Gurgel do Amaral é irmã de Cândido Gurgel do Amaral
7. Maria Gurgel Valente é filha de Isabel Gurgel do Amaral
8. Almerinda Gurgel Valente é filha de Maria Gurgel Valente
9. Elda Gurgel Coelho é filha de Almerinda Gurgel Valente
10. Paulo Gurgel Carlos da Silva é um filho de Elda Gurgel Coelho
É assim que somos parentes!"
"PORTEIRAS E CURRAIS"
Recebi este livro diretamente das mãos de seu autor: Miguel Santiago Gurgel do Amaral.
No ano de 1969, quando ele era o provedor da Santa Casa de Misericórdia em Fortaleza. E no dia em que, ao visitar o Hospital Psiquiátrico São Vicente de Paulo (Asilo de Parangaba), que era subordinado à administração da Santa Casa, ele fez questão de conversar com o acadêmico de medicina de plantão. Este seu criado Paulo Gurgel.
Naquela ocasião, depois de fazer algumas perguntas sobre quem eram meus ascendentes, o provedor me brindou com um exemplar de seu "Porteiras e Currais".
Apesar de pequenino, aquele livro era, até então, a melhor fonte de informação que um Gurgel podia encontrar sobre a família. Só em 1986 é que surgiria o "Na Trilha do Passado", de Aldysio Gurgel do Amaral.
Acompanhou-me, por algum tempo, o livro de Miguel Gurgel e depois não sei como o mesmo se extraviou.
Não, não ponham a culpa nos cupins por isso. Nem na viúva que, um dia, ao partir eu legarei a esse mundo menor.
No ano de 1969, quando ele era o provedor da Santa Casa de Misericórdia em Fortaleza. E no dia em que, ao visitar o Hospital Psiquiátrico São Vicente de Paulo (Asilo de Parangaba), que era subordinado à administração da Santa Casa, ele fez questão de conversar com o acadêmico de medicina de plantão. Este seu criado Paulo Gurgel.
Naquela ocasião, depois de fazer algumas perguntas sobre quem eram meus ascendentes, o provedor me brindou com um exemplar de seu "Porteiras e Currais".
Apesar de pequenino, aquele livro era, até então, a melhor fonte de informação que um Gurgel podia encontrar sobre a família. Só em 1986 é que surgiria o "Na Trilha do Passado", de Aldysio Gurgel do Amaral.
Acompanhou-me, por algum tempo, o livro de Miguel Gurgel e depois não sei como o mesmo se extraviou.
Não, não ponham a culpa nos cupins por isso. Nem na viúva que, um dia, ao partir eu legarei a esse mundo menor.
FAMÍLIA GURGEL EM OTÁVIO BONFIM - REMINISCÊNCIAS DE FERNANDO GURGEL
Lembro muito do bairro de Otávio Bonfim.
Minha avó paterna, Dionísia Gurgel de Souza, era prima do Zequinha Gurgel. Este morava em uma casa colada à Siqueira Gurgel, de frente para a Avenida Bezerra de Menezes. Minha avó morava em outra casa colada à Siqueira Gurgel, no lado oposto à do Zequinha Gurgel, de frente para o trilho do trem. Quase em frente ao que tinha sido o Usina Ceará Esporte Clube.
Meu tio, Aldemir Gurgel de Souza, foi um Diretores - ou Presidente, não sei bem - do Clube. À época morava perto do Depósito Araxá, bem perto de Otávio Bonfim e, atualmente, mora na Aldeota.
Meu tio Agenor Gurgel de Souza morava na Vila Gurgel, perto da Siqueira Gurgel. Ali jogamos muita bola. Muita pela quantidade, a qualidade era zero. Mas era diversão garantida.
No Bairro de Otávio Bonfim e arredores, além de meus avós paternos, lembro que moravam meus tios: Almir Gurgel de Souza - creio que este morava na Justiniano de Serpa -, Henrique Gurgel de Souza, Walmir Gurgel de Souza e Terezinha Gurgel Cordeiro. Estes, ali perto onde existiam os Depósitos Araxá, de propriedade dos tios Henrique e Walmir, e o Depósito Gurgel, de propriedade do Nestor Holanda Gurgel.
Ali perto morava, também, a família de tia Perpétua Gurgel Valente, irmã de minha avó Dionísia. Os filhos de tia Perpétua eram o Rui Pinheiro, Airton, Ubaldina, Olegário e Reni.
Estudei no Colégio Estadual Liceu do Ceará até o ano de 1968, quando conclui o ensino médio. Eu e meus irmãos, sempre que podíamos, íamos ao Cine Familiar. Na época já não era tão familiar assim. Proliferava umas figuras muito esquisitas nas sessões de cinema.
Atualmente moro no Distrito Federal.
Tenho algum contato com o jornalista e escritor João Bosco Serra e Gurgel, filho de Nertan Holanda Gurgel e Maria Nielsen Serra e Gurgel. Creio que eles moraram, também, em Otávio Bonfim.
O João Bosco é Diretor de Comunicação Social da Casa do Ceará, em Brasília. No portal da Casa do Ceará ele conta muitas histórias de Acopiara e tem feito alguns encontros da família Gurgel em Acopiara.
Veja lá: www.casadoceara.org.br.
É autor de um Dicionário de Gírias e está montando uma árvore genealógica da família Gurgel.
Sr. Paulo Gurgel,
Li o seu blog. Grato por incluir o meu blog que está no site da Casa do Ceará em Brasilia, de onde sou diretor, na sua página. Vejo e aplaudo suas iniciativas para resgaste dos Gurgel, vossos familiares. Muitas coisas me chamaram a atenção, pois elaborei um site sobre a família Gurgel do Amaral Valente, no momento migrando para o UOL, com dados da familia Gurgel do Amaral Valente de Acopiara, Ceará.
Fi-lo para marcar os 100 anos (1908/2008) de presença em Acopiara do nosso patriarca Henrique Gurgel do Amaral Valente, nascido em Aracati e irmão de Teófilo Gurgel do Amaral Valente, um dos criadores da Siqueira Gurgel, onde trabalharam muitos Gurgel de Acopiara. Muitos deles viveram na Vila Gurgel que ficava na José Bastos,em frente ao estádio do Usina Ceará.
Identifiquei 1.600 descendentes diretos de Henrique, pai de meu avô
Francisco Gurgel Valente.
Fiquei feliz com o resgate de Otávio Bonfim, hoje Farias Brito. Ali morei 5anos, entre 58 e 63. Do lado, no Parque Araxá, moraram e moram muitos Gurgel de Acopiara.
Minha avó paterna, Dionísia Gurgel de Souza, era prima do Zequinha Gurgel. Este morava em uma casa colada à Siqueira Gurgel, de frente para a Avenida Bezerra de Menezes. Minha avó morava em outra casa colada à Siqueira Gurgel, no lado oposto à do Zequinha Gurgel, de frente para o trilho do trem. Quase em frente ao que tinha sido o Usina Ceará Esporte Clube.
Meu tio, Aldemir Gurgel de Souza, foi um Diretores - ou Presidente, não sei bem - do Clube. À época morava perto do Depósito Araxá, bem perto de Otávio Bonfim e, atualmente, mora na Aldeota.
Meu tio Agenor Gurgel de Souza morava na Vila Gurgel, perto da Siqueira Gurgel. Ali jogamos muita bola. Muita pela quantidade, a qualidade era zero. Mas era diversão garantida.
No Bairro de Otávio Bonfim e arredores, além de meus avós paternos, lembro que moravam meus tios: Almir Gurgel de Souza - creio que este morava na Justiniano de Serpa -, Henrique Gurgel de Souza, Walmir Gurgel de Souza e Terezinha Gurgel Cordeiro. Estes, ali perto onde existiam os Depósitos Araxá, de propriedade dos tios Henrique e Walmir, e o Depósito Gurgel, de propriedade do Nestor Holanda Gurgel.
Ali perto morava, também, a família de tia Perpétua Gurgel Valente, irmã de minha avó Dionísia. Os filhos de tia Perpétua eram o Rui Pinheiro, Airton, Ubaldina, Olegário e Reni.
Estudei no Colégio Estadual Liceu do Ceará até o ano de 1968, quando conclui o ensino médio. Eu e meus irmãos, sempre que podíamos, íamos ao Cine Familiar. Na época já não era tão familiar assim. Proliferava umas figuras muito esquisitas nas sessões de cinema.
Atualmente moro no Distrito Federal.
Tenho algum contato com o jornalista e escritor João Bosco Serra e Gurgel, filho de Nertan Holanda Gurgel e Maria Nielsen Serra e Gurgel. Creio que eles moraram, também, em Otávio Bonfim.
O João Bosco é Diretor de Comunicação Social da Casa do Ceará, em Brasília. No portal da Casa do Ceará ele conta muitas histórias de Acopiara e tem feito alguns encontros da família Gurgel em Acopiara.
Veja lá: www.casadoceara.org.br.
É autor de um Dicionário de Gírias e está montando uma árvore genealógica da família Gurgel.
Fernando Gurgel enviou as informações acima por e-mail.
--------------------------------------------------------------------------------------
João Bosco Serra e Gurgel, citado por Fernando Gurgel, em resposta a meu e-mail enviou as informações a seguir sobre os Gurgel de Acopiara.
Li o seu blog. Grato por incluir o meu blog que está no site da Casa do Ceará em Brasilia, de onde sou diretor, na sua página. Vejo e aplaudo suas iniciativas para resgaste dos Gurgel, vossos familiares. Muitas coisas me chamaram a atenção, pois elaborei um site sobre a família Gurgel do Amaral Valente, no momento migrando para o UOL, com dados da familia Gurgel do Amaral Valente de Acopiara, Ceará.
Fi-lo para marcar os 100 anos (1908/2008) de presença em Acopiara do nosso patriarca Henrique Gurgel do Amaral Valente, nascido em Aracati e irmão de Teófilo Gurgel do Amaral Valente, um dos criadores da Siqueira Gurgel, onde trabalharam muitos Gurgel de Acopiara. Muitos deles viveram na Vila Gurgel que ficava na José Bastos,em frente ao estádio do Usina Ceará.
Identifiquei 1.600 descendentes diretos de Henrique, pai de meu avô
Francisco Gurgel Valente.
Fiquei feliz com o resgate de Otávio Bonfim, hoje Farias Brito. Ali morei 5anos, entre 58 e 63. Do lado, no Parque Araxá, moraram e moram muitos Gurgel de Acopiara.
DEZEMBRO DE 2010
- No dia 7, Marcelo Gurgel viajou à capital paulista, para participar de uma banca examinadora de tese de doutorado na Faculdade de Saúde Pública, da Universidade de São Paulo. Foi também num dia 7, há exatos vinte anos, que ele defendeu a sua tese de doutoramento em Saúde Pública na mesma instituição.
- Para o Natal e o Ano-Novo em Fortaleza chegaram de Campinas - SP, o casal Laerte e Meuris, e de Boston - EUA, o casal Odilon e Lia.
- No dia 15, o infatigável Marcelo (na foto) foi homenageado pelas Voluntárias da Radioterapia – ICC com uma placa contendo esta mensagem: “Dr. Marcelo Gurgel: As pessoas de sensibilidade e capacidade deixam marcadas suas presenças por onde passam e nós estamos felizes por termos a oportunidade de compartilhar do seu marcante trabalho.”
Foto: Blog do Marcelo Gurgel |
- Na noite de 16 aconteceu, no Salão das Arcadas do Ideal Clube, em Fortaleza, a solenidade de Premiação do XIII PRÊMIO IDEAL CLUBE DE LITERATURA, de 2010. Marcelo Gurgel foi um dos “Destaques”, no Prêmio Rachel de Queiroz, com a publicação, na coletânea dos autores vencedores, de seu conto: “Tempo de seca e de sonho”.
- Registre-se o recente passeio de Germano Gurgel com os filhos Marta e Tiago por terras nordestinas. No roteiro: Teresina, São Luís e Alcântara.
- A confraternização natalina da família Gurgel Carlos aconteceu no apartamento de Luciano e Elsa e o Réveillon, no Náutico Atlético Clube. Elba e eu (Paulo), acompanhados por Érico, Raíssa e Matheus, vimos chegar o Ano-Novo no apartamento de Moacir Macedo e Maristane na Volta da Jurema. Numa casa de praia na Taíba, entre os familiares do namorado Rodrigo, Natália brindou ao ano de 2011.
- Aniversariantes de JANEIRO: (2) Pedro, filho de José e Isabel, (13) Paolo Giorgio, filho de Sérgio e Solange e (18) Márcia Gurgel.
O COBEQ 2010
O XVIII Congresso Brasileiro de Engenharia Química (COBEQ) de 2010, realizado entre os dias 19 e 22 de setembro, em Foz do Iguaçu, cidade do Noroeste do Paraná, reuniu mais de mil engenheiros químicos dedicados a atividades de pesquisas e ensino e empresariais. Além das presenças de destaque que atuam no Brasil, o encontro trouxe personalidades vindas de diversos países e universidades. Nove áreas básicas foram definidas para as apresentações dos trabalhos, palestras e aulas durante os quatro dias de evento. Dentre elas, as de Ensino de Engenharia Química, Biotecnologia e Engenharia Ambiental, cujo interesse é muito grande nas universidades e nas empresas nacionais e estrangeiras.
O COBEQ 2010 aconteceu simultaneamente com o 8 º Encontro Brasileiro de Adsorção (8º EBA) e o V Congresso Brasileiro de Termodinâmica Aplicada (V CBTermo).
Integrando o Comitê Executivo do COBEQ e coordenando o Comitê Organizador do EBA esteve a Profª Drª Meuris Gurgel Carlos da Silva, engenheira química cearense que leciona na UNICAMP. Laerte Antônio José José (seu esposo) atuou como mestre de cerimônias da Solenidade de Abertura e a Profª Drª Melissa Gurgel Adeodato Vieira (sobrinha) também participou do Congresso.
O COBEQ 2010 aconteceu simultaneamente com o 8 º Encontro Brasileiro de Adsorção (8º EBA) e o V Congresso Brasileiro de Termodinâmica Aplicada (V CBTermo).
Integrando o Comitê Executivo do COBEQ e coordenando o Comitê Organizador do EBA esteve a Profª Drª Meuris Gurgel Carlos da Silva, engenheira química cearense que leciona na UNICAMP. Laerte Antônio José José (seu esposo) atuou como mestre de cerimônias da Solenidade de Abertura e a Profª Drª Melissa Gurgel Adeodato Vieira (sobrinha) também participou do Congresso.
![]() |
Meuris: falando na Solenidade de Abertura do Congresso |
MEMÓRIA - RECITAIS DE CLÁUDIO COSTA
Em setembro de 1985, o violonista cearense Cláudio Costa deu um recital no Theatro José de Alencar. À época, o jornalista Rogaciano Leite Filho escreveria sobre ele:
Teresa Fontenele, esposa de Cláudio, foi a apresentadora destes recitais em que ele homenageou o "Mestre do Violão" Andrés Segóvia.
RETRATO BRASILEIRO - Baden Powell
BRASILEIRINHO - J. Pernambuco
PRELÚDIO - J. S. Bach
BERCEUSE JUSSARA - Baden Powell
ESTUDO Nº 1 - H. Villa-Lobos
INGÊNUO - Pixinguinha
ALLEGRETO - M. Guilliani
PAUSA PARA MEDITAÇÃO - Garoto
CHORO PARA METRÔNOMO - Baden Powell
VALSA DE EURÍDICE - Vinicius
CANTO DE OSSANHA - Baden e Vinicius
CARINHOSO - Pixinguinha
MISTY - Errol Garner
VENTO VADIO - Baden Powell
Ler também O VIOLONISTA MAIOR CLÁUDIO COSTA.
"O som envolve através das cordas do violão. A música provoca então os sentidos, envolvendo o corpo, coração, mente, lembranças de uma antiga paixão...Dois anos após, Cláudio Costa retornaria ao palco do Theatro José de Alencar. Para duas apresentações (assisti a uma delas) que aconteceram nos dias 9 e 10 de outubro de 1987, com o apoio da Universidade Federal do Ceará.
Tudo é mágico no violão de Cláudio Costa, um dos maiores nomes da música instrumental do Ceará. O talento de Cláudio Costa não tem limites. Além do estudo intenso que se impõe há dezessete anos, em busca da perfeição, ele tem o poder da improvisação, chegando a atingir momentos que deslumbram pela beleza e por difíceis acordes.
Quando se ouve o violão de Cláudio Costa é difícil esquecê-lo. No domínio pleno das composições eruditas, sabe fazer maravilhosos arranjos de músicas brasileiras.
Agora, no Theatro José de Alencar, pode demonstrar sua capacidade musical e provar que esta terra possui valores que o Brasil inteiro precisa descobrir.
No seu violão tudo flui de forma espontânea e bela. Uma nova etapa de vida, por certo, desponta agora para este músico cearense: a emoção do palco, em trabalho individual. Basta agora dedilhar as cordas do seu violão e soltar o coração. O talento faz o resto."
Teresa Fontenele, esposa de Cláudio, foi a apresentadora destes recitais em que ele homenageou o "Mestre do Violão" Andrés Segóvia.
PROGRAMAÇÃO
![]() |
Violonista Cláudio Costa, 38 (numa entrevista à imprensa local em 1987). Foto: Miguel Portela |
BRASILEIRINHO - J. Pernambuco
PRELÚDIO - J. S. Bach
BERCEUSE JUSSARA - Baden Powell
ESTUDO Nº 1 - H. Villa-Lobos
INGÊNUO - Pixinguinha
ALLEGRETO - M. Guilliani
PAUSA PARA MEDITAÇÃO - Garoto
CHORO PARA METRÔNOMO - Baden Powell
VALSA DE EURÍDICE - Vinicius
CANTO DE OSSANHA - Baden e Vinicius
CARINHOSO - Pixinguinha
MISTY - Errol Garner
VENTO VADIO - Baden Powell
Ler também O VIOLONISTA MAIOR CLÁUDIO COSTA.
AS "PÍLULAS DO MATO"
Minha avó Almerinda costumava fazer referências a elas. Eram muito populares e, nos meus tempos de menino em Otávio Bonfim, podiam facilmente ser compradas nas mercearias do bairro. Mas não tinha a menor ideia para que as tais "pílulas do mato" serviam. E se persisti nessa ignorância foi porque jamais perguntei isso à minha avó.
Muitos anos depois, ao trabalhar como médico no Hospital de Messejana, vim a conhecer Dr. Jorge Matos. Uma grande figura humana que chefiava o serviço médico-assistencial da instituição. Corrigiu-me ele o nome do medicamento: de "pílulas do mato" para... "Pílulas do Cirurgião Dr. Matos", explicando-me ter sido esse cirurgião um bisavô dele.
Foi em 1846 que Dr. Mattos desenvolveu as pílulas que levam o seu nome, ao fazer uma associação da "cabacinha" com a "batata-de-purga", plantas que ele colhera no Sítio Alagadiço Novo de propriedade do Senador Martiniano de Alencar. E elas foram, por muitos anos, o fitoterápico de maior preferência no meio rural do Norte e Nordeste do Brasil. O filho do cirurgião Mattos, Joaquim de Alencar Mattos tornou-se farmacêutico e revestiu as pílulas inventadas pelo pai com prata, para evitar falsificações e fez o registro no Ministério da Saúde em 1908 (reg. N º 5).
Imagem do fruto da Luffa operculata, planta vulgarmente conhecida por "cabacinha", a qual entra na composição das "Pílulas do Dr. Mattos"
Transcrito do blog EntreMentes, onde se pode ler também uma nota sobre o falecimento do Prof. Abreu Matos (irmão de Dr. Jorge Matos), que foi uma referência nacional no estudo das plantas medicinais.
"OTÁVIO BONFIM: O BAIRRO DAS DORES E DOS AMORES"
É o nome de um dos capítulos deste livro de ensaios intitulado “TEMPOS DE GUERRA E DE PAZ: ensaios da vida” e que foi autografado por seus autores em 24/11/10, por ocasião do III LANÇAMENTO COLETIVO DA EDITORA DA UECE.
Organizada pelo médico e escritor Marcelo Gurgel Carlos da Silva, a obra reúne ensaios de 12 autores, dentre estes o próprio organizador (com 14 textos) e a professora Elsie Studart Gurgel de Oliveira.
Como diz Marcelo Gurgel:
Organizada pelo médico e escritor Marcelo Gurgel Carlos da Silva, a obra reúne ensaios de 12 autores, dentre estes o próprio organizador (com 14 textos) e a professora Elsie Studart Gurgel de Oliveira.
Como diz Marcelo Gurgel:
A escolha do título deste livro, "TEMPOS DE GUERRA E DE PAZ: ensaios da vida" espelhou-se na dualidade da vida: há tempos de guerra e há tempos de paz, significando as próprias alternâncias do viver, transmutadas em ensaios, para apreciação do ledor.
ÁRVORE GENEALÓGICA
Os dados do ramo familiar Gurgel Carlos, que foram por mim colocados no www.meus parentes.com.br, com o término das atividades deste site, migraram para o www.myheritage.com.br, o qual passa a ser o novo endereço dos referidos dados na internet.
Para facilitar as consultas sobre a nossa árvore genealógica, o MyHeritage foi adicionado ao blogroll do Linha do Tempo.
Para facilitar as consultas sobre a nossa árvore genealógica, o MyHeritage foi adicionado ao blogroll do Linha do Tempo.
NOVEMBRO DE 2010
- Na noite de 9, foi celebrada na Igreja dos Navegantes a missa de sétimo dia para Francisca Carlos da Silva, a nossa inesquecível tia Fransquinha.
- Nos dias 16 e 17, Marcelo Gurgel participou do Fórum de Coordenadores de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, realizado na capital maranhense. A indicação de Marcelo para representar a UECE no evento, deve-se à sua recente eleição para coordenar o Mestrado Acadêmico em Saúde Pública dessa instituição, a partir de janeiro de 2011.
- No III Lançamento Coletivo de Livros da EdUece, que aconteceu no dia 24 na própria reitoria da UECE, constavam dois títulos de autoria de Marcelo Gurgel: “Falando com Arte: os meus, os seus, os nossos discursos” (relançamento) e “Tempos de Guerra e de Paz: ensaios da vida”, sua mais nova produção literária.
- Jornalistas Adeodato Júnior e Márcia Gurgel passaram uma temporada em Campinas, São Paulo, onde mataram as saudades do neto Rafinha, filho de Fernando e Melissa.
- Nenhum membro da família Gurgel Carlos tem aniversário natalício no mês de DEZEMBRO.
MIRNA NA GALÍCIA
Ufa!!! Finalmente uma foto com alguns informações para o blog Linha do Tempo.
Vamos lá. Ops!... pode melhorar o texto... (1) a foto também... (2)
Aqui, na Universidade de Santiago de Compostela, estou fazendo uma parte da minha pesquisa do Doutorado de Linguística da UFC. É mais um desafio. Felizmente, agora com todos os encantos da famosa capital da Galícia, cheia de igrejas, de peregrinos, de um povo acolhedor, com seus pratos de mariscos e tartas de Santiago, (3) mas, que acima de tudo se orgulha de possuir uma língua antecedente ao Português (4) e ao Espanhol. Isso tudo regado, quase diariamente, (5) por chuvas, seguidas de névoa e ventos frios... Ai, que saudades do meu Ceará!!!
Beijos a todos, Mirna Gurgel.
Comentários paulificantes
(1) Se melhorar, estraga.
(2) Tornei-a menos sombria, livrei-a de um reflexo e trouxe a protagonista para o centro da fotografia, só isso. J'ouviu falar em desastres com o Fotoshop?
(3) Vixe! Desculpe esta minha exclamação feita em galego, mas o que são essas tartas?
(4) "Tudo aquilo que o malandro pronuncia / com voz macia / é brasileiro, já passou de Português." Recorro ao "Poeta da Vila", cujo centenário de nascimento será comemorado em 11/12/10, e dele cito um trecho de seu samba "Cinema Falado".
(5) Ops!... No início, pensei que fosse regado por vinhos. PGCS
TIPOS PITORESCOS DO BAIRRO
Na Fortaleza do século passado, registrava-se a presença de personagens com particularidades que os distinguiam da população em geral e que, por conta disso, viravam alvos das chacotas e das brincadeiras das demais pessoas. E o bairro Otávio Bonfim, que não fugia à regra geral, também tinha os seus moradores pitorescos: o Luciano, a Porronca, o Maria Alice e o Macaúba, entre outros.
Marcelo Gurgel, em seu livro OTÁVIO BONFIM, DAS DORES E DOS AMORES, faz uma descrição deles. Mais recentemente, este escritor retoma o assunto, com a publicação do artigo TIPOS FOLCLÓRICOS DO OTÁVIO BONFIM no Jornal do Leitor (O Povo. Fortaleza, 30 de outubro de 2010) e no Blog do Marcelo Gurgel.
Marcelo Gurgel, em seu livro OTÁVIO BONFIM, DAS DORES E DOS AMORES, faz uma descrição deles. Mais recentemente, este escritor retoma o assunto, com a publicação do artigo TIPOS FOLCLÓRICOS DO OTÁVIO BONFIM no Jornal do Leitor (O Povo. Fortaleza, 30 de outubro de 2010) e no Blog do Marcelo Gurgel.
A FAMÍLIA GOURGEL
Existe (escrita assim dessa forma) e seus integrantes vivem no outro lado do Atlântico.
Consta que se originou de um Gurgel brasileiro, ligado a Tiradentes, que foi desterrado para Angola (*) e por lá procriou. São nossos parentes, portanto.
A "Pio do Amaral Gourgel" é uma das principais famílias de Angola.
Consta que se originou de um Gurgel brasileiro, ligado a Tiradentes, que foi desterrado para Angola (*) e por lá procriou. São nossos parentes, portanto.
A "Pio do Amaral Gourgel" é uma das principais famílias de Angola.
Fonte: internet
A história do Gurgel Inconfidente foi objeto de artigo publicado no meu blog. Ele nasceu em Parati, berço de um grupo da familia Gurgel em território fluminense.O grupo é numeroso. Ele foi degredado para Moçambique e não para Angola. Seus restos mortais foram trazidos para o Brasil e estão no Panteão dos Inconfidentes em Ouro Preto/MG. Foi o único não mineiro dos Inconfidentes, mas jamais foi lembrado por qualquer fluminense em qualquer tempo.
Corrigindo...
(*) Linha do Tempo reconhece o erro existente nesta nota e agradece a correção feita pelo jornalista JB Serra e Gurgel, cearense de Acopiara, que edita o Jornal da Casa do Ceará em Brasília.
ARAÚJO DE CASTRO

Registro, com atraso, o seu falecimento, ocorrido no mês de setembro.
Em sua memória, o médico e antropólogo Antonio Mourão Cavalcante escreveu o artigo "Guerreiro não morre" que foi publicado no Jornal O POVO, de 25/09/10, e em alguns blogs.
Link.
MARCELO E PAULO EM "RECEITAS LITERÁRIAS"
A Sociedade Brasileira de Médicos Escritores - Regional do Ceará (Sobrames - CE) realizou no Ideal Clube, no dia 26 de outubro, a solenidade de lançamento do livro "Receitas Literárias".
Esta antologia de prosa e poesia da Sobrames - CE (a vigésima-quinta) apresenta, entre seus autores médicos e convidados, os irmãos Marcelo (textos das páginas 181-183) e Paulo Gurgel (textos das páginas 207-208).
Marcelo Gurgel foi também o coordenador e o apresentador da obra.
Esta antologia de prosa e poesia da Sobrames - CE (a vigésima-quinta) apresenta, entre seus autores médicos e convidados, os irmãos Marcelo (textos das páginas 181-183) e Paulo Gurgel (textos das páginas 207-208).
Marcelo Gurgel foi também o coordenador e o apresentador da obra.
Foto: Blog do Marcelo Gurgel |
CARMINA, MEU AMOR
Graças a uma iniciativa da escritora Giselda Medeiros, da Academia Cearense de Letras, o internauta já tem como ler e deliciar-se com a crônica "Carmina, Meu Amor", de Marcelo Gurgel.
Giselda a publicou em seu blog LITTERIS.
Giselda a publicou em seu blog LITTERIS.
TIA FRANSQUINHA (1913-2010)
![]() |
Tia Fransquinha (Tatinha) em seu 97º aniversário. Foto: Germano Gurgel |
Nascida em Pereiro em 15 de maio de 1913, era a mais velha dos filhos de José Carlos da Silva e Valdevina Maria. Funcionária pública federal aposentada, trabalhou no Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS), lecionando Artes Culinárias.
Muito religiosa, além de integrar a confraria dos vicentinos, tinha uma atuação marcante na Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes, em Jacarecanga, bairro de Fortaleza onde morou durante muito tempo.
Solteira e sem filhos, estes foram os seus muitos sobrinhos, aos quais Tia Fransquinha dedicou, ao longo de sua vida, toda atenção e afeto. Sentiremos muito a sua falta.
Será sepultada hoje no Cemitério São João Batista, em Fortaleza, após uma missa de corpo presente a ser celebrada, às 15h30, na igreja dos Navegantes.
Descanse em paz, tia Fransquinha.
Post Scriptum
Marcelo escreveu:"Meu pai, hoje, 02/11/2010, Dia de Finados, fomos à nossa necrópole, para lhe deixar uma preciosa companhia em seu machadiano leito derradeiro, em que, hipocraticamente, descansa desta curta vida. Sua irmã primogênita, a nossa querida Tatinha, retornou à mansão de Deus, e, em atendimento ao que ela pedira, seus despojos se juntaram aos dos seus familiares mais próximos, genitores e seus irmãos, que consigo compartilham desse seu jazigo, no campo santo do São João Batista."
(...)
DEZ ANOS DE SAUDADES, Blog do Marcelo Gurgel
OUTUBRO DE 2010
- Dia 26, à noite, aconteceu o lançamento do livro "Receitas Literárias", no Ideal Clube. Esta antologia, que apresenta entre os autores os irmãos Marcelo (que foi o organizador da edição) e Paulo Gurgel, é o 25º livro anual da Sobrames - Regional do Ceará. Íntegra da Apresentação da Antologia da Sobrames de 2010 por Marcelo Gurgel, aqui.
- Aniversariantes de NOVEMBRO: (4) Dermeval Pedrosa, esposo de Magna, (5) José Gurgel, (12) Elba, esposa de Paulo e (13) Tiago, filho de Germano e Maysa.
Assinar:
Postagens (Atom)