Face à impossibilidade de realizar em Natal a comemoração dos nossos 42 ANOS DE FORMADOS EM MEDICINA, este evento está sendo programado para o município de Aquiraz - CE.
O local escolhido é o Hotel Dom Pedro Laguna, na Praia da Marambaia. O período do evento continua sendo o de 15 (feriado) a 17 de novembro.
Estão organizando a programação os colegas José Luna, Roberto Marques e Sônia Lobo.
Para mais informações e inscrição no evento, o colega deverá contatar com o Sr. Willy Schlachter (99533814 e 32617455).
25/01/2014 - Atualizando a postagem com publicação dos nomes dos colegas que participaram do evento
FRANCISCO JOSE BATISTA DA SILVA c/ MARIA LUCIA
OTAVIANO BENEVIDES DE ALENCAR ARARIPE c/ SILVÂNIA
NOELMA DE MAGALHÃES SALES
MARIA ALICE DE MAGALHÃES SCARANELLO
JOSE LEITE GONDIM CAVALCANTE c/ MARIA
JOSE ROOSEVELT NORÕES LUNA c/ ZÉLIA
ROBERTO BARRETO MARQUES c/ MARIA SOCORRO
LUCIANO ALVES FAÇANHA
ROBERTO MISICI c/ VEULENA
CLÓVIS RODRIGUES VIANA FILHO c/ MARIADNE
CESAR AUGUSTO DE LIMA E FORTI c/ MARIA SIRLIANE
ANTONIO NEWTON SOARES TIMBO c/ SONIA
ERCÍLIO GUIMARÃES DO NASCIMENTO c/ ACOMPANHANTE
MARIA AUXILIADORA BARROSO c/ ALCÍRIO
MARIA LENI DO MONTE c/ LUIS BENEDITO
MARIA DE FÁTIMA MONTE c/ VICENTE
JOSE LUIZ DA PAZ c/ CECELIA
GETULIO NUNES DO REGO c/ MARIA SALETE
ROBERTO BRUNO FILHO c/ SHIRLEY KELLY
JOSE NILO DOURADO c/ VANIA KELLY
HUGO ALVES DE MENDONÇA JR c/ ACOMPANHANTE
CARLOS ALBERTO SOARES c/ ACOMPANHANTE
ARTUR PEREIRA E SILVA c/ LIA
SÔNIA MARIA CARNEIRO DE MESQUITA LÔBO
REGINA ALICE FREIRE COUTINHO
JUCIONOU COELHO SILVA c/ ACOMPANHANTE
ANTONIO LAGES ALVES c/ TEREZINHA DE JESUS
Fonte: weltur@yahoo.com.br
Sobre a família Gurgel Carlos, os bairros de Otávio Bonfim e Cocó, em Fortaleza, as cidades de Acarape, Redenção e Senador Pompeu, no Estado do Ceará, a Faculdade de Medicina (UFC), minhas caminhadas e viagens, assuntos culturais e artísticos notadamente locais, memórias e fatos pitorescos.
RAFINHA 4.0
Rafael Adeodato Vieira, filho de Melissa e Fernando, comemora hoje (06/07) o seu quarto aniversário.
A festa acontecerá no buffet Arrelia Rock II, em Campinas - SP, a cidade em que Rafinha mora, no horário das 19 às 23 horas.
Parabéns para hoje, felicidades para sempre!
São os nossos votos.
A festa acontecerá no buffet Arrelia Rock II, em Campinas - SP, a cidade em que Rafinha mora, no horário das 19 às 23 horas.
Parabéns para hoje, felicidades para sempre!
São os nossos votos.
Matheus (primo), Érico, Natália, Elba e Paulo
CASAMENTO RELIGIOSO DE NATÁLIA E RODRIGO
A cerimônia religiosa do casamento de Natália e Rodrigo, filhos de Paulo Gurgel Carlos da Silva e Elba Maria Macedo Gurgel e de Marcos Henrique Siqueira Soares e Maria Eveline de Almeida Soares, respectivamente, será celebrada hoje (29), às 19h30, na Igreja da Paróquia Nossa Senhora do Líbano, à Rua República do Líbano, 15 - Meireles.
Após a cerimônia, os convidados serão recepcionados no Lulla's Buffet, à Rua Coronel Linhares, 291 - Meireles.
02/07/2013 - Atualizando postagem com inserção de foto
Após a cerimônia, os convidados serão recepcionados no Lulla's Buffet, à Rua Coronel Linhares, 291 - Meireles.
02/07/2013 - Atualizando postagem com inserção de foto
Rodrigo e Natália
O POMBO CHEIO
Posso dizer, com conhecimento de causa, que, na década de 1960, bares e restaurantes não existiam em Otávio Bonfim. O bairro tinha, quando muito, algumas mercearias como a do Seu Edmundo e a do Seu Júlio, onde bebedores contumazes encostavam-se nos balcões para dar suas bicadas.
(É possível que tenham apreciado a "Uiscana" e a "Esportiva", marcas de aguardentes engarrafadas por Luiz Carlos da Silva, pai deste escriba.)
Havia também a Cantina Glória, na Juvenal Galeno (atual Bezerra de Menezes), para aqueles que estavam a fim de forrar o estômago com uma abacatada, uma bananada ou uma canja acompanhada por fatias de pão.
Em seu quilômetro quadrado de área, Otávio Bonfim era desprovido de bares e restaurantes. E os boêmios, em suas ânsias etílicas, tinham de recorrer aos bairros vizinhos.
A partir de 1966, com o "passe livre" concedido pela Faculdade de Medicina e reconhecido pela autoridade paterna, eu passei a frequentar os bares. Dois deles, especialmente: o Pombo Cheio, no Parque Araxá, e o Real Drinks, em Monte Castelo.
O Pombo Cheio ficava a um quarteirão da Jovita Feitosa, logo após o cruzamento desta artéria com os trilhos da RFFSA. Era um ponto de esquina, com mesas e cadeiras ao ar livre e com frondosas castanholeiras. Bem, o nome em questão servia para lembrar o tira-gosto (único) da casa: o pombo recheado com farofa e miúdos. Más línguas diziam que os pombos, quando escassos, eram substituído por pintos crescidos.
O seu proprietário era um boa-praça, o Zé Maria.
A caminho, eu passava na casa do violonista Cláudio Costa para convencê-lo a ir comigo ao Pombo Cheio. Não requeria um grande esforço. E logo estávamos no bar, em uma roda de amigos, a nos deliciar com os solos, harmonias e improvisos de um violão.
Outros músicos da região também apareciam por lá. Tio Edmar, certa vez, encantou-se com um trio musical, de passagem pelo bar. Um deles se chamava Fred, e eles cantavam à perfeição o "Help", dos Beatles, e uma música do Carlos Gonzaga, meio tolinha, que falava em "Ô Iraci, ai como eu amo a ti...". Apresentou-nos depois e, sob a aclamação geral, foram convocados para uma de nossas serenatas.
Sim, era de lá que partíamos para as serenatas com a programação anotada em papelucho. Ou, então, para o segundo tempo de boemia no Real Drinks, que ficava aberto até o dia amanhecer.
Em 6 de junho de 1969, botei umas cervejas para gelar e encomendei umas bandejas de salgadinhos. Reuni em casa Francisco Dário, Osternes Brandão, Claudio Costa e o compositor Belchior, entre outros. Por volta da meia-noite, encerramos a parte doméstica da noitada e fomos ao Pombo Cheio, onde nos encontraríamos com o Miguel da Flauta em seu retorno de um compromisso profissional.
Naquela data, eu estava completando 21 anos. Uma fita-cassete registrou aquelas maravilhosas canções que foram tocadas e cantadas durante o encontro. Uma delas, por exemplo, era sua canção "Paralelas", que inicialmente Belchior cantava assim: "No Karmann-Ghia, sobre o trevo a cem por horas, meu amor". Adiante, foi modificada para: "Dentro do carro..."
Sabe o que aconteceu com essa fita-cassete da festa dos meus 21 anos? O meu irmão Marcelo usou-a para gravar umas aulas na Faculdade de Medicina. Como se sabe, duas gravações não ocupam o mesmo lugar no espaço. Et pour cause...
Alguns anos depois, Zé Maria mudou o seu Pombo Cheio para a Parquelândia. Em seu novo endereço comercial só fui visitá-lo uma vez.
Caro Paulo,
Quanto ao crime de lesa-pátria musical, no que concerne à minha ativa autoria, comporta correção e atenuante.
Em 1969, eu estava no primeiro ano científico no Colégio Júlia Jorge, e não na Faculdade de Medicina, sendo o que gravei foi a leitura que fiz a partir das cuidadosas anotações de uma aula de biologia do Prof. Hildemar, registradas no caderno da nossa irmã Marta.
O gravador em tela não admitia fita cassete, tendo fita única, e, como tal, qualquer gravação implicava apagar a existente, sobreposta pela nova.
(É possível que tenham apreciado a "Uiscana" e a "Esportiva", marcas de aguardentes engarrafadas por Luiz Carlos da Silva, pai deste escriba.)
Havia também a Cantina Glória, na Juvenal Galeno (atual Bezerra de Menezes), para aqueles que estavam a fim de forrar o estômago com uma abacatada, uma bananada ou uma canja acompanhada por fatias de pão.
Em seu quilômetro quadrado de área, Otávio Bonfim era desprovido de bares e restaurantes. E os boêmios, em suas ânsias etílicas, tinham de recorrer aos bairros vizinhos.
A partir de 1966, com o "passe livre" concedido pela Faculdade de Medicina e reconhecido pela autoridade paterna, eu passei a frequentar os bares. Dois deles, especialmente: o Pombo Cheio, no Parque Araxá, e o Real Drinks, em Monte Castelo.
O Pombo Cheio ficava a um quarteirão da Jovita Feitosa, logo após o cruzamento desta artéria com os trilhos da RFFSA. Era um ponto de esquina, com mesas e cadeiras ao ar livre e com frondosas castanholeiras. Bem, o nome em questão servia para lembrar o tira-gosto (único) da casa: o pombo recheado com farofa e miúdos. Más línguas diziam que os pombos, quando escassos, eram substituído por pintos crescidos.
O seu proprietário era um boa-praça, o Zé Maria.
A caminho, eu passava na casa do violonista Cláudio Costa para convencê-lo a ir comigo ao Pombo Cheio. Não requeria um grande esforço. E logo estávamos no bar, em uma roda de amigos, a nos deliciar com os solos, harmonias e improvisos de um violão.
Outros músicos da região também apareciam por lá. Tio Edmar, certa vez, encantou-se com um trio musical, de passagem pelo bar. Um deles se chamava Fred, e eles cantavam à perfeição o "Help", dos Beatles, e uma música do Carlos Gonzaga, meio tolinha, que falava em "Ô Iraci, ai como eu amo a ti...". Apresentou-nos depois e, sob a aclamação geral, foram convocados para uma de nossas serenatas.
Sim, era de lá que partíamos para as serenatas com a programação anotada em papelucho. Ou, então, para o segundo tempo de boemia no Real Drinks, que ficava aberto até o dia amanhecer.
Em 6 de junho de 1969, botei umas cervejas para gelar e encomendei umas bandejas de salgadinhos. Reuni em casa Francisco Dário, Osternes Brandão, Claudio Costa e o compositor Belchior, entre outros. Por volta da meia-noite, encerramos a parte doméstica da noitada e fomos ao Pombo Cheio, onde nos encontraríamos com o Miguel da Flauta em seu retorno de um compromisso profissional.
Naquela data, eu estava completando 21 anos. Uma fita-cassete registrou aquelas maravilhosas canções que foram tocadas e cantadas durante o encontro. Uma delas, por exemplo, era sua canção "Paralelas", que inicialmente Belchior cantava assim: "No Karmann-Ghia, sobre o trevo a cem por horas, meu amor". Adiante, foi modificada para: "Dentro do carro..."
Sabe o que aconteceu com essa fita-cassete da festa dos meus 21 anos? O meu irmão Marcelo usou-a para gravar umas aulas na Faculdade de Medicina. Como se sabe, duas gravações não ocupam o mesmo lugar no espaço. Et pour cause...
Alguns anos depois, Zé Maria mudou o seu Pombo Cheio para a Parquelândia. Em seu novo endereço comercial só fui visitá-lo uma vez.
PGCS
CorrigendaCaro Paulo,
Quanto ao crime de lesa-pátria musical, no que concerne à minha ativa autoria, comporta correção e atenuante.
Em 1969, eu estava no primeiro ano científico no Colégio Júlia Jorge, e não na Faculdade de Medicina, sendo o que gravei foi a leitura que fiz a partir das cuidadosas anotações de uma aula de biologia do Prof. Hildemar, registradas no caderno da nossa irmã Marta.
O gravador em tela não admitia fita cassete, tendo fita única, e, como tal, qualquer gravação implicava apagar a existente, sobreposta pela nova.
Marcelo Gurgel
BAILE DA ESMERALDA
Marina,
Hoje (22), a partir das 22 horas, no La Maison Dunas - Coliseu, acontecerá o Baile da Esmeralda desta nova turma de esculápios.
Que a alegria de seu baile de formatura fique para sempre em você, para que a felicidade também contagie aqueles que de sua profissão se beneficiarem. Nossos parabéns!Marina Cavalcante Gurgel Carlos, filha de Elsa e Luciano, é uma dos formandos da Turma de Medicina de 2013 da Universidade Federal do Ceará.
Hoje (22), a partir das 22 horas, no La Maison Dunas - Coliseu, acontecerá o Baile da Esmeralda desta nova turma de esculápios.
CASAMENTO DE VANESSA E ORLANDO
A cerimônia religiosa do casamento de Vanessa e Orlando, filhos de Fernando Adeodato Junior e Márcia Gurgel Carlos Adeodato e de José Orlando da Costa (in memoriam) e Sílvia Helena Chagas Maia e Costa, respectivamente, será celebrada hoje (15), às 19h30, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição (Seminário da Prainha), na Avenida Dom Manuel.
Em seguida, os recém-casados receberão os cumprimentos no Buffet Ilmar Gourmet, à Rua Luiza Miranda Coelho, 1111, no bairro Luciano Cavalcante.
15/07/2013 - Atualizando postagem com inserção de foto
Em seguida, os recém-casados receberão os cumprimentos no Buffet Ilmar Gourmet, à Rua Luiza Miranda Coelho, 1111, no bairro Luciano Cavalcante.
15/07/2013 - Atualizando postagem com inserção de foto
Orlando e Vanessa
LIVROS QUE FALAM DO BAIRRO OTÁVIO BONFIM, DOS SEUS FRANCISCANOS FRADES E DA FAMÍLIA GURGEL-CARLOS
11/06/2013
MORAES, V. P. F. Anos Dourados em Otávio Bonfim: À memória de Frei Teodoro. Fortaleza: Edições Iuris, 1998. 320p.
SILVA, M.G.C. da; OLIVEIRA, E.S.G. de (org.). Frei Lauro Schwarte e os anos iluminados do Otávio Bonfim. Fortaleza: Expressão, 2004. 164p.
SILVA, M.G.C. da; ADEODATO, M.G.C. (org.). Dos canaviais aos tribunais: a vida de Luiz Carlos da Silva. Fortaleza: Edições UECE, 2008. 192p.
SILVA, M.G.C. da. Otávio Bonfim, das dores e dos amores: sob o olhar de uma família. Fortaleza: Edições UECE, 2008. 144p.
MORAES, V. P. F. Anos Dourados em Otávio Bonfim: À memória de Frei Teodoro. Fortaleza: Edições Iuris, 1998. 320p.
SILVA, M.G.C. da; OLIVEIRA, E.S.G. de (org.). Frei Lauro Schwarte e os anos iluminados do Otávio Bonfim. Fortaleza: Expressão, 2004. 164p.
SILVA, M.G.C. da; ADEODATO, M.G.C. (org.). Dos canaviais aos tribunais: a vida de Luiz Carlos da Silva. Fortaleza: Edições UECE, 2008. 192p.
SILVA, M.G.C. da. Otávio Bonfim, das dores e dos amores: sob o olhar de uma família. Fortaleza: Edições UECE, 2008. 144p.
OLIVEIRA, E.S.G. Sacoletras: um sacolão de consoantes, vogais, pontos, vírgulas e ... . Fortaleza: Expressão, 2010. 220p.
SILVA, M.G.C. da (org.). Tempos de guerra e de paz: ensaios da vida. Fortaleza: Editora da UECE, 2010. 160p.
SILVA, M.G.C. da (org.). Portal de memórias: Paulo Gurgel, um médico de letras. Fortaleza: Edição do Autor, 2011. 200p.
SILVA, M.G.C. da. Refazendo o caminho: passado e presente de uma família. Fortaleza: Edição do Autor, 2012. 144p.
SILVA, M.G.C. da (org.). Frei Lauro Schwarte: apóstolo da juventude do Otávio Bonfim. Fortaleza: Edição do Autor, 2015. 120p.
25/08/2017 - Atualizando ...
MORAES, V. P. F. Anos Dourados em Otávio Bonfim: À memória de Frei Teodoro (2ª edição). Fortaleza: Edições Iuris, 2017. 320p.
04/02/2018 - Atualizando ...
SILVA, M.G.C. da; SILVA, P.G.C. (org.). Luiz, mais Luiz!: centenário de nascimento de Luiz Carlos da Silva. Fortaleza: Edição do Autor, 2018. 136p.
SILVA, M.G.C. da (org.). Tempos de guerra e de paz: ensaios da vida. Fortaleza: Editora da UECE, 2010. 160p.
SILVA, M.G.C. da (org.). Portal de memórias: Paulo Gurgel, um médico de letras. Fortaleza: Edição do Autor, 2011. 200p.
SILVA, M.G.C. da. Refazendo o caminho: passado e presente de uma família. Fortaleza: Edição do Autor, 2012. 144p.
SILVA, M.G.C. da (org.). Frei Lauro Schwarte: apóstolo da juventude do Otávio Bonfim. Fortaleza: Edição do Autor, 2015. 120p.
25/08/2017 - Atualizando ...
MORAES, V. P. F. Anos Dourados em Otávio Bonfim: À memória de Frei Teodoro (2ª edição). Fortaleza: Edições Iuris, 2017. 320p.
04/02/2018 - Atualizando ...
SILVA, M.G.C. da; SILVA, P.G.C. (org.). Luiz, mais Luiz!: centenário de nascimento de Luiz Carlos da Silva. Fortaleza: Edição do Autor, 2018. 136p.
31/12/2023 - Atualizando ...
SILVA, M.G.C. da (org.) Um septuagenário sob distintas ópticas. Fortaleza: Edição do Autor, 2023. 136p.
SILVA, P.G.C. da. Edição Êxtase. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2023. 144p.
SILVA, M.G.C. da; SILVA, P.G.C. da. HEGER, M.G.C. (org.). A História de Elda: A matriarca da Família Gurgel-Carlos. Fortaleza: Edição do Autor, 2023. 152p.
31/08/2025 - Atualizando ...
PARENTE, F.A.C. (org.) Antônio Camelo: Um pai iluminado. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2025. 280p.
A INAUGURAÇÃO DA ENERGIA DE PAULO AFONSO EM FORTALEZA
A chegada da energia de Paulo Afonso ao Ceará ocorreu em 28 de dezembro de 1961, com festa realizada na Praça do Socorro, em Juazeiro do Norte. Em 1965, aconteceu a chegada da energia a Fortaleza.
"Foram feitos extraordinários dos técnicos da Chesf e da engenharia elétrica brasileira", como lembra o ex-diretor da Coelce Cláudio Nogueira.
"As comemorações oficiais tiveram lugar na Praça de Otávio Bonfim, no dia 1º. de fevereiro de 1965, com um público estimado em 50 mil pessoas. Enquanto aguardava a presença das autoridades, o público assistiu a shows de artistas como o do rei do baião, Luiz Gonzaga, e de Paulo Cirino e suas pastoras,dentre outros.
Às 20 horas, o governador do Ceará Virgílio Távora convidou o Presidente Castello Branco para acionar a chave que iluminou a Praça de Otávio Bonfim, dando-se por inaugurada a energia de Paulo Afonso em Fortaleza."
"Foram feitos extraordinários dos técnicos da Chesf e da engenharia elétrica brasileira", como lembra o ex-diretor da Coelce Cláudio Nogueira.
Diário do Nordeste, edição de 30/12/2010
E o blog Fortaleza em Fotos e Fatos, de Fátima Garcia, regata parte dessa história:"As comemorações oficiais tiveram lugar na Praça de Otávio Bonfim, no dia 1º. de fevereiro de 1965, com um público estimado em 50 mil pessoas. Enquanto aguardava a presença das autoridades, o público assistiu a shows de artistas como o do rei do baião, Luiz Gonzaga, e de Paulo Cirino e suas pastoras,dentre outros.
Às 20 horas, o governador do Ceará Virgílio Távora convidou o Presidente Castello Branco para acionar a chave que iluminou a Praça de Otávio Bonfim, dando-se por inaugurada a energia de Paulo Afonso em Fortaleza."
A RENDA DE BILROS
A renda de bilros é feita sobre uma almofada cilíndrica de pano grosso, enchida com palha, serragem ou algodão, e coberta por um saco de tecido mais fino.
Essa almofada, cujas dimensões dependem do tamanho das peças a serem produzidas, repousa sobre um suporte de madeira, ajustável, de modo a ficar em uma altura apropriada ao trabalho da rendeira.
Nela, é colocado um cartão perfurado, o pique, com o esquema do desenho da renda. E, nos furos da zona do desenho, a rendeira espeta alfinetes (ou espinhos de mandacaru), que seguram os fios e são deslocados à medida que o trabalho progride.
Os fios são manejados por meio de pequenas peças de madeira torneada, os bilros. Uma das extremidades do bilro tem a forma de pera ou esfera. Na outra, é onde está enrolado o fio.
Os bilros são manejados aos pares pela rendeira que imprime um movimento rotativo e alternado a cada um, orientando-se pelos alfinetes.
O número de bilros utilizado no trabalho varia conforme a complexidade do desenho.
Em seu livro "A Praia da Pipa do tempo dos meus avós"(ISBN 978-85-908458-1-2), em que descreve personagens que se destacaram naquela região por suas peculiaridades, o historiador Ormuz Barbalho Simonetti fala de um tal Deda, cujo nome de batismo era José de Melo Andrade, o qual, tendo sofrido uma queda que o deixou com sequelas, passou a desenvolver habilidades domésticas. Dentre elas, aprendeu a fazer rendas de bilro. Era a única pessoa do sexo masculino que, naquelas redondezas, sabia manusear com maestria os bilros numa almofada.
Deixemos que o historiador conte o que um dia sucedeu a Deda:
(Deda) foi convidado por minha prima Veneide Barbalho, ainda muito jovem, para lhe ensinar a arte das rendas de bilros. Chegou ele, bem cedinho, na casa de tio Venício e, depois de acomodar sua almofada no alpendre, com voz sibilante, disparou com ares de professor: "Vamos iniciar pelos pontos mais fáceis! Com o tempo, vou lhe ensinando os outros que são mais difíceis". E, totalmente compenetrado na aula, prosseguiu: "Para fazer esse bico, usamos apenas quatro pares de bilro e, por ter esse formato redondinho, chama-se cu de pinto". Naquele instante fez-se silêncio total... Alguns segundos depois, tio Venício, pai da aluna, que, com óculos descansados na ponta do nariz, junto com alguns espectadores assistia atentamente a todas as explicações do mestre, arregalou os olhos e exclamou: "Para! Para! Para!... A aula está terminada! Minha filha não vai aprender rendas com esses nomes imorais. Se o primeiro já foi esse, imagine o que vem por aí..." E assim a aula foi finalizada, antes mesmo de ter começado.
Essa almofada, cujas dimensões dependem do tamanho das peças a serem produzidas, repousa sobre um suporte de madeira, ajustável, de modo a ficar em uma altura apropriada ao trabalho da rendeira.
Nela, é colocado um cartão perfurado, o pique, com o esquema do desenho da renda. E, nos furos da zona do desenho, a rendeira espeta alfinetes (ou espinhos de mandacaru), que seguram os fios e são deslocados à medida que o trabalho progride.
Os fios são manejados por meio de pequenas peças de madeira torneada, os bilros. Uma das extremidades do bilro tem a forma de pera ou esfera. Na outra, é onde está enrolado o fio.
Os bilros são manejados aos pares pela rendeira que imprime um movimento rotativo e alternado a cada um, orientando-se pelos alfinetes.
O número de bilros utilizado no trabalho varia conforme a complexidade do desenho.
Em seu livro "A Praia da Pipa do tempo dos meus avós"(ISBN 978-85-908458-1-2), em que descreve personagens que se destacaram naquela região por suas peculiaridades, o historiador Ormuz Barbalho Simonetti fala de um tal Deda, cujo nome de batismo era José de Melo Andrade, o qual, tendo sofrido uma queda que o deixou com sequelas, passou a desenvolver habilidades domésticas. Dentre elas, aprendeu a fazer rendas de bilro. Era a única pessoa do sexo masculino que, naquelas redondezas, sabia manusear com maestria os bilros numa almofada.
Deixemos que o historiador conte o que um dia sucedeu a Deda:
(Deda) foi convidado por minha prima Veneide Barbalho, ainda muito jovem, para lhe ensinar a arte das rendas de bilros. Chegou ele, bem cedinho, na casa de tio Venício e, depois de acomodar sua almofada no alpendre, com voz sibilante, disparou com ares de professor: "Vamos iniciar pelos pontos mais fáceis! Com o tempo, vou lhe ensinando os outros que são mais difíceis". E, totalmente compenetrado na aula, prosseguiu: "Para fazer esse bico, usamos apenas quatro pares de bilro e, por ter esse formato redondinho, chama-se cu de pinto". Naquele instante fez-se silêncio total... Alguns segundos depois, tio Venício, pai da aluna, que, com óculos descansados na ponta do nariz, junto com alguns espectadores assistia atentamente a todas as explicações do mestre, arregalou os olhos e exclamou: "Para! Para! Para!... A aula está terminada! Minha filha não vai aprender rendas com esses nomes imorais. Se o primeiro já foi esse, imagine o que vem por aí..." E assim a aula foi finalizada, antes mesmo de ter começado.
(a aula que Deda não deu)
BOAS-VINDAS À NATÁLIA NA OAB-CE
Da mihi factum dabo tibi jus.
Dá-me o fato, dar-te-ei o direito.
Na manhã de ontem (20), a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Ceará, promoveu uma sessão solene no auditório da FIC para dar as boas-vindas a 74 novos advogados.Dentre estes, à jovem Natália de Macedo Gurgel Soares, vista na fotografia (abaixo), no momento em que recebia das mãos do Dr. Valdetário Monteiro, presidente da OAB-CE, a carteira da Ordem .
Da esq. para a dir.: Elba, Natália, Valdetário Monteiro e Paulo
CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE FRANCISCA CARLOS DA SILVA
Jornalista Márcia Gurgel
(em 15 de maio de 2013)
Menos de dois anos se passaram da ida de nossa tia Fransquinha para a casa do Pai, e já estamos celebrando o centenário de seu nascimento. Foram 98 anos de bondade, despreendimento e de amor ao próximo. A nossa Tatinha – era assim que nós, os seus sobrinhos, a chamávamos, seguindo o exemplo do Paulo, o mais velho entre dezenas de sobrinhos - semeou o bem na Terra e conquistou um lugar especial na Pátria Celestial.(em 15 de maio de 2013)
Estamos hoje, aqui, reunidos na Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, para agradecer a Deus a longa permanência dela entre nós. Nesta igreja pequenina, ela e suas irmãs Eugênia, Maria e Rita rezaram e ensinaram tantos e tantos outros, como catequistas e professoras que eram. Ajudaram a manter viva a fé do povo católico. Era na casa delas, na Rua Aprendizes Marinheiros um misto de escola e residência, que os livros da Paróquia eram guardados e sempre que alguém precisava do batistério para contrair núpcias, eram nossas tias que preparavam o documento. E confessando um segredinho: nós, mesmo crianças, disputávamos o direito de participar, seja anotando o nome do batizado, a data provável do batismo, dos pais e dos padrinhos, ou procurando o registro nos livros de batistério, tão grandes que nem podíamos com eles. Não raro, a pesquisa demandava horas porque os interessados mal informavam o próprio nome.
Ainda lembramos, com carinho e saudades, de quando se avizinhava a festa de primeira eucaristia das crianças da paróquia. A Tatinha, formada pela Escola Doméstica São Rafael e professora da Escola de Nutrição Agnes June Leight, comandava a feitura dos bolos, biscoitos e docinhos que seriam colocados nas sacolinhas dos neocomungandos, que iam para a Missa especial em jejum. No salão paroquial São Francisco de Assis, onde tia Rita lecionava, uma grande mesa era preparada para os familiares dos que haviam recebido a Eucaristia pela primeira vez. Tudo bancado pelas tias Carlos da Silva, que não esqueciam as rosas do altar, compradas no Jardim São José, no bairro de Otávio Bonfim. E com que alegria também ajudávamos na feitura das hóstias. Não sendo bentas, permitiam que ficássemos com as “aparas”. Com o mesmo empenho, tia Maria decorava a igreja para os casamentos que ela sequer conhecia os noivos.
Nossa querida Tatinha abriu mão de seu próprio casamento para cuidar dos irmãos mais novos em Fortaleza, enquanto os pais permaneciam no sítio em Acarape. Graças a ela, todos puderam estudar na capital. Depois, abrigou na mesma casa os sobrinhos, filhos do Walter, para que eles também estudassem em Fortaleza. A eles nós, os demais, nos reuníamos nas férias escolares, com direito a brincadeiras e até “curtir” juntos as doenças da primeira infância. Não tivemos Papai Noel, e sim, Titia Noel. Eram elas, Tatinha, Dadá (nome carinhoso da tia Maria) e tia Rita que não deixavam passar em branco as noites de 24 de dezembro. Todos ganhavam presentes. Eugênia, a nossa tia Niná, pouco tempo depois da morte de seu pai José Carlos da Silva, tornou-se religiosa e recebeu o nome de soror Margarida Maria, da ordem das irmãs visitandinas, observando a clausura em terras distantes de seu torrão.
Fransquinha, Maria e Rita uniram-se aos irmãos Luiz Carlos, Zezinho, Walter, Eugênia e aos pais José Carlos e Valdevina. E nós, que aqui ficamos, deles temos as melhores lembranças, de pessoas que só viveram para fazer o bem. Não havia no bairro quem não os conhecessem. Não havia na família quem não os amassem. Para a nossa tia, nascida no município de Pereiro, mas criada entre as terras do Sítio Pau Branco e depois no simpático bairro de Jacarecanga, deixamos aqui registrado um sentimento de gratidão eterna.
Paz e Bem.
De seus sobrinhos.
FELIPE BASTOS GURGEL É DESTAQUE NA CORNELL UNIVERSITY
Trabalho de Felipe Bastos Gurgel em bolhas de mercado é reconhecido pela Global Association of Risk Professionals
O engenheiro brasileiro Felipe Bastos Gurgel Silva teve, no ano de 2012, sua proposta de trabalho relacionada com bolhas em preços de ativos selecionada pela Global Association of Risk Professionals (GARP) como uma das cinco premiadas de seu Research Fellowship.
Instituições financeiras ou investidores que tomam posições em ativos de risco como ações, títulos, commodities, derivativos, dentre outros, estão sujeitos a riscos financeiros que devem ser devidamente gerenciados e controlados de forma a garantir que mesmo em situações adversas suas eventuais perdas financeiras estarão dentro de limites aceitáveis. Uma medida clássica desse risco incorrido é denominada Value-at-Risk (Valor em Risco, ou simplesmente VaR), cujo cálculo se baseia em propriedades estatísticas dos instrumentos financeiros em questão.
Felipe, engenheiro aeronáutico formado pelo renomado Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e então aluno de mestrado da Cornell University, nos Estados Unidos, mostrou em 2012 que, na presença de bolhas de mercado, essa medida de risco (VaR) na sua forma mais usual, embora intuitivamente devesse “aumentar”, pode muitas vezes diminuir - o que indica a impraticabilidade de seu uso para mensurar efeitos de bolhas. Por outro lado, alterações conceituais nessa medida podem sim detectar tais efeitos indesejáveis.
Seu trabalho foi apresentado na sede da GARP em Jersey City e teve a orientação do prestigiado Professor Robert Jarrow da S C Johnson Graduate School of Management de Cornell - um dos pesquisadores mais renomados do mundo em theoretical asset pricing e coautor do modelo de juros HJM.
Em agosto de 2013, Felipe retomará seus estudos na Cornell University, como aluno de PhD da mesma Johnson School.
O link para a matéria oficial, em inglês, pode ser encontrado em: http://www.orie.cornell.edu/news/index.cfm?news_id=63657
O engenheiro brasileiro Felipe Bastos Gurgel Silva teve, no ano de 2012, sua proposta de trabalho relacionada com bolhas em preços de ativos selecionada pela Global Association of Risk Professionals (GARP) como uma das cinco premiadas de seu Research Fellowship.
Instituições financeiras ou investidores que tomam posições em ativos de risco como ações, títulos, commodities, derivativos, dentre outros, estão sujeitos a riscos financeiros que devem ser devidamente gerenciados e controlados de forma a garantir que mesmo em situações adversas suas eventuais perdas financeiras estarão dentro de limites aceitáveis. Uma medida clássica desse risco incorrido é denominada Value-at-Risk (Valor em Risco, ou simplesmente VaR), cujo cálculo se baseia em propriedades estatísticas dos instrumentos financeiros em questão.
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Felipe e seu orientador, Prof. Robert Jarrow |
Seu trabalho foi apresentado na sede da GARP em Jersey City e teve a orientação do prestigiado Professor Robert Jarrow da S C Johnson Graduate School of Management de Cornell - um dos pesquisadores mais renomados do mundo em theoretical asset pricing e coautor do modelo de juros HJM.
Em agosto de 2013, Felipe retomará seus estudos na Cornell University, como aluno de PhD da mesma Johnson School.
O link para a matéria oficial, em inglês, pode ser encontrado em: http://www.orie.cornell.edu/news/index.cfm?news_id=63657
RUA JUSTINIANO DE SERPA, 53
Não preciso mais "olhar a foto do catavento para ver a casa" (como a colega Auxiliadora, inspirada no livro "O Pequeno Príncipe", me sugeriu fazer).
Meu irmão Marcelo enviou-me uma foto, na qual se pode ver a fachada do imóvel que foi o berço da família Gurgel Carlos, em Otávio Bonfim. Santa Leseira! A fotografia estava o tempo todo em álbum sob a guarda de dona Elda, a matriarca da família, e até fora publicada no livro "Dos canaviais aos tribunais" que contém a biografia de nosso pai.
Por ter sido também a sede do Instituto Padre Anchieta, estão na fotografia da casa: Luiz Carlos da Silva, o proprietário do instituto, tia Eugênia (Niná), que o auxiliava nas aulas, e o alunado da época em que foto foi tirada.
Meu irmão Marcelo enviou-me uma foto, na qual se pode ver a fachada do imóvel que foi o berço da família Gurgel Carlos, em Otávio Bonfim. Santa Leseira! A fotografia estava o tempo todo em álbum sob a guarda de dona Elda, a matriarca da família, e até fora publicada no livro "Dos canaviais aos tribunais" que contém a biografia de nosso pai.
Por ter sido também a sede do Instituto Padre Anchieta, estão na fotografia da casa: Luiz Carlos da Silva, o proprietário do instituto, tia Eugênia (Niná), que o auxiliava nas aulas, e o alunado da época em que foto foi tirada.
A FEBRE DO HARLEM SHAKE
Teve origem num comercial de televisão do BIG SHAKE, que virou um fenômeno viral depois de postado no YouTube.
Nesse tipo de meme, as pessoas interrompem suas atividades para se entregarem a uma dança frenética, registrada em vídeo, assim que ouvem tocar algum hit. Cabeças (empregos) já tem rolado por conta dessa brincadeira.
No vídeo abaixo, gravado numa academia de jiu-jitsu em Fortaleza, uma rapaziada se diverte com o Harlem Shake.
Érico Gurgel é o que está de quimono preto ao fundo e, logo em seguida, no centro do tatame, de boné.
Nesse tipo de meme, as pessoas interrompem suas atividades para se entregarem a uma dança frenética, registrada em vídeo, assim que ouvem tocar algum hit. Cabeças (empregos) já tem rolado por conta dessa brincadeira.
No vídeo abaixo, gravado numa academia de jiu-jitsu em Fortaleza, uma rapaziada se diverte com o Harlem Shake.
Érico Gurgel é o que está de quimono preto ao fundo e, logo em seguida, no centro do tatame, de boné.
O BLOG DO MUSEU
Em 27 de junho de 1981, na cidade de Baturité-Ceará, foi fundado pelo historiador Miguel Edgy Távora Arruda o Museu Comendador Ananias Arruda, com a finalidade de preservar a história e a memória da cidade e de seu grande benfeitor, o Comendador Ananias Arruda (CAA).
A existência do Museu é apoiada por uma Fundação de igual nome. E, para divulgar as atividades destas duas entidades, em janeiro de 2013, foi criado o BLOG DA FUNDAÇÃO E DO MUSEU CAA.
O Blog tem a editoria da médica e historiadora Ana Margarida Arruda Rosemberg, que já responde pelos blogs MEMÓRIAS E SOBRAMES-CE.
A existência do Museu é apoiada por uma Fundação de igual nome. E, para divulgar as atividades destas duas entidades, em janeiro de 2013, foi criado o BLOG DA FUNDAÇÃO E DO MUSEU CAA.
O Blog tem a editoria da médica e historiadora Ana Margarida Arruda Rosemberg, que já responde pelos blogs MEMÓRIAS E SOBRAMES-CE.
Fachada do Museu CAA
Rua 7 de Setembro - Baturité - Ceará
ENSAIOS SOBRE O CINE FAMILIAR
Cruzando as veias da cidade e as da memória
"Conhecer Fortaleza é mais do que percorrer suas ruas, admirar seus monumentos, deslumbrar-se diante da sua paisagem natural. Conhecer Fortaleza é saber da sua história, é confrontar o seu passado com o presente que está aí, é dar uma volta no tempo e parar nos locais que contam fatos e reproduzem acontecimentos que marcaram, definitivamente, um pedaço importante da sua vida.
Os presentes ensaios sobre o Cine Familiar, de saudosa memória, trazem uma versão atualizada do que ele representou para algumas gerações de moradores do Bairro Otávio Bonfim, onde esse cinema, administrado pelos frades franciscanos da Paróquia de Nossa Senhora das Dores, estava instalado. Todas as informações aqui contidas resultam de experiências pessoais e de "estórias" que se ouviu contar, hoje guardadas no arquivo da memória."
O polígrafo Marcelo Gurgel e a técnica em assuntos educacionais Elsie Studart escreveram recentemente ensaios sobre o extinto Cine Familiar de Otávio Bonfim. Foram publicados no Suplemento de Cultura e Literatura do Diário do Nordeste, em 6 de abril de 2013.
Link para acessar o primeiro destes ensaios (LEMBRANÇAS DO CINE FAMILIAR) no Blog do Marcelo Gurgel.
Link para acessar o segundo ensaio (NOS TEMPOS DO "FAMILIAR"), de autoria de Elsie Studart, no Blog do Marcelo Gurgel.
"Conhecer Fortaleza é mais do que percorrer suas ruas, admirar seus monumentos, deslumbrar-se diante da sua paisagem natural. Conhecer Fortaleza é saber da sua história, é confrontar o seu passado com o presente que está aí, é dar uma volta no tempo e parar nos locais que contam fatos e reproduzem acontecimentos que marcaram, definitivamente, um pedaço importante da sua vida.
Os presentes ensaios sobre o Cine Familiar, de saudosa memória, trazem uma versão atualizada do que ele representou para algumas gerações de moradores do Bairro Otávio Bonfim, onde esse cinema, administrado pelos frades franciscanos da Paróquia de Nossa Senhora das Dores, estava instalado. Todas as informações aqui contidas resultam de experiências pessoais e de "estórias" que se ouviu contar, hoje guardadas no arquivo da memória."
Cine Familiar (Arquivo Nirez) |
O polígrafo Marcelo Gurgel e a técnica em assuntos educacionais Elsie Studart escreveram recentemente ensaios sobre o extinto Cine Familiar de Otávio Bonfim. Foram publicados no Suplemento de Cultura e Literatura do Diário do Nordeste, em 6 de abril de 2013.
Link para acessar o primeiro destes ensaios (LEMBRANÇAS DO CINE FAMILIAR) no Blog do Marcelo Gurgel.
Link para acessar o segundo ensaio (NOS TEMPOS DO "FAMILIAR"), de autoria de Elsie Studart, no Blog do Marcelo Gurgel.
CIDADE DAS MANGUEIRAS
Roteiro do passeio
Período: 29/03/2013 a 02/04/2013 / Voos: Gol / Anfitriões: Rodrigo e Natália.
Dia 29 - Chegada a Belém / Passeio no Mangal das Garças: jardins e lagos com garças, flamingos, guarás, um jaburu solitário, marrecos, quero-queros, iguanas, tartarugas etc; mirante com elevador; borboletário; orquidário; museu naval / Boulevard Shopping: almoço na praça da alimentação e sorvetes no Cairu (onde aprendi tardiamente que taperebá era cajá).
Dia 30: Mercado Ver-o-Peso, a principal feira livre de Belém / Comércio Central / Estação das Docas: complexo de artes, lazer e gastronomia / Almoço no Spazzio Verdi, com vista para a baía do Guajará. Curiosidade: um antigo transportador, adaptado para ser palco deslizante, transporta um conjunto musical de ponta a ponta no galpão das Docas / Museu Emilio Goeldi, o jardim zoobotânico da cidade. Disponíveis para a visitação os setores dos viveiros e as alamedas por onde circulam animais soltos (cotias, por exemplo); seus pavilhões, infelizmente, estavam fechados para reformas. / À noite, drinques e tira-gostos no restaurante Cité, em Umarizal.
Dia 31 - Mercado de São Brás, um prédio que mescla os estilos neocolonial e art nouveau / Caminhada no Guamá / Missa na Basílica do Nazaré / Theatro da Paz, na Praça da República / Cidade Velha: Catedral da Sé; Forte do Presépio; Museu Corveta Solimões, ancorado na frente da Casa; Casa das Onze Janelas (iscas de peixe e sucos no Boteco das Onze) / Circus, a hamburgueria do bairro Reduto.
Dia 1 - Shopping Pátio Belém / Biblioteca Municipal da Fundação Cultural do Pará, para a doação de um exemplar do livro "Portal..." / Almoço no Prato Forte, na Conselheiro / Caminhada nos bairros Campina, Batista Campos e Cremação
Dia 2 - Caminhada nos bairros São Braz e Marcos / Passeio no Bosque Rodrigues Alves / Orla do Distrito de Icoaraci, a 20 Km do centro de Belém: exposição e venda de produtos da cerâmica marajoara / Parque Shopping Belém / Jantar de despedidas no Famiglia Sicilia, na Conselheiro. Retorno a Fortaleza.
Observações finais - Muitas avenidas largas e com mão única. Grande número de ônibus em circulação. Preços caros nos bons restaurantes. Temperatura amena durante o período. Chuvas, não somente à tarde.
Período: 29/03/2013 a 02/04/2013 / Voos: Gol / Anfitriões: Rodrigo e Natália.
Dia 29 - Chegada a Belém / Passeio no Mangal das Garças: jardins e lagos com garças, flamingos, guarás, um jaburu solitário, marrecos, quero-queros, iguanas, tartarugas etc; mirante com elevador; borboletário; orquidário; museu naval / Boulevard Shopping: almoço na praça da alimentação e sorvetes no Cairu (onde aprendi tardiamente que taperebá era cajá).
Dia 30: Mercado Ver-o-Peso, a principal feira livre de Belém / Comércio Central / Estação das Docas: complexo de artes, lazer e gastronomia / Almoço no Spazzio Verdi, com vista para a baía do Guajará. Curiosidade: um antigo transportador, adaptado para ser palco deslizante, transporta um conjunto musical de ponta a ponta no galpão das Docas / Museu Emilio Goeldi, o jardim zoobotânico da cidade. Disponíveis para a visitação os setores dos viveiros e as alamedas por onde circulam animais soltos (cotias, por exemplo); seus pavilhões, infelizmente, estavam fechados para reformas. / À noite, drinques e tira-gostos no restaurante Cité, em Umarizal.
Dia 31 - Mercado de São Brás, um prédio que mescla os estilos neocolonial e art nouveau / Caminhada no Guamá / Missa na Basílica do Nazaré / Theatro da Paz, na Praça da República / Cidade Velha: Catedral da Sé; Forte do Presépio; Museu Corveta Solimões, ancorado na frente da Casa; Casa das Onze Janelas (iscas de peixe e sucos no Boteco das Onze) / Circus, a hamburgueria do bairro Reduto.
Dia 1 - Shopping Pátio Belém / Biblioteca Municipal da Fundação Cultural do Pará, para a doação de um exemplar do livro "Portal..." / Almoço no Prato Forte, na Conselheiro / Caminhada nos bairros Campina, Batista Campos e Cremação
Dia 2 - Caminhada nos bairros São Braz e Marcos / Passeio no Bosque Rodrigues Alves / Orla do Distrito de Icoaraci, a 20 Km do centro de Belém: exposição e venda de produtos da cerâmica marajoara / Parque Shopping Belém / Jantar de despedidas no Famiglia Sicilia, na Conselheiro. Retorno a Fortaleza.
Observações finais - Muitas avenidas largas e com mão única. Grande número de ônibus em circulação. Preços caros nos bons restaurantes. Temperatura amena durante o período. Chuvas, não somente à tarde.
Rodrigo, Elba, eu (Paulo) e Natália na Casa das Onze Janelas.
O SITE "NOSSO CASAMENTO" DE NATÁLIA E RODRIGO
Este cantinho foi preparado com todo o carinho para vocês.
Aqui vocês encontrarão as informações de como estamos organizando o dia do nosso enlace matrimonial, que ocorrerá a 29/06/13, iniciando-se com a celebração de nossa união perante Deus, na Igreja Nossa Senhora do Líbano, e prosseguindo, logo após, com uma festiva recepção no Lula's Buffet.
Este site é dedicado ao tão sonhado dia do NOSSO CASAMENTO.
Aqui vocês encontrarão as informações de como estamos organizando o dia do nosso enlace matrimonial, que ocorrerá a 29/06/13, iniciando-se com a celebração de nossa união perante Deus, na Igreja Nossa Senhora do Líbano, e prosseguindo, logo após, com uma festiva recepção no Lula's Buffet.
Este site é dedicado ao tão sonhado dia do NOSSO CASAMENTO.
Natália e Rodrigo
A FESTA EM 2013 DOS MÉDICOS FORMADOS EM 1971 PELA UFC
Caríssimos colegas,
Conforme combinamos em nosso último encontro (novembro de 2011), a comemoração dos nossos 42 ANOS DE FORMADOS EM MEDICINA PELA UFC será em Natal - RN. Prevê-se que será em novembro, nos dias 15 (feriado), 16 e 17. O principal organizador dessa comemoração será o nosso colega Getúlio Nunes do Rego. Entretanto, ele nos solicita - através de Roberto Marques e de mim - que o ajudemos com ideias a respeito da programação do evento. Para isso, contamos com as sugestões de todos. Assim é que haverá uma reunião, no próximo dia 4 de abril, amanhã, às 20 horas, no restaurante Sirigado do Country Clube, em Fortaleza. Nessa reunião, deveremos formar uma comissão de voluntários, que irá a Natal, a fim de colaborar in loco com o Getúlio na organização da programação. Essa festa terá todos os ingredientes para se tornar um acontecimento inesquecível. Contamos, para tanto, com a ajuda de todos que que fazem da turma de médicos de 1971 uma turma tão especial e participativa. Um grande abraço.
Conforme combinamos em nosso último encontro (novembro de 2011), a comemoração dos nossos 42 ANOS DE FORMADOS EM MEDICINA PELA UFC será em Natal - RN. Prevê-se que será em novembro, nos dias 15 (feriado), 16 e 17. O principal organizador dessa comemoração será o nosso colega Getúlio Nunes do Rego. Entretanto, ele nos solicita - através de Roberto Marques e de mim - que o ajudemos com ideias a respeito da programação do evento. Para isso, contamos com as sugestões de todos. Assim é que haverá uma reunião, no próximo dia 4 de abril, amanhã, às 20 horas, no restaurante Sirigado do Country Clube, em Fortaleza. Nessa reunião, deveremos formar uma comissão de voluntários, que irá a Natal, a fim de colaborar in loco com o Getúlio na organização da programação. Essa festa terá todos os ingredientes para se tornar um acontecimento inesquecível. Contamos, para tanto, com a ajuda de todos que que fazem da turma de médicos de 1971 uma turma tão especial e participativa. Um grande abraço.
Sônia Lobo
OLÁ, BELÉM DO PARÁ
Viajo logo mais para Belém.
Acompanha-me nessa viagem a minha esposa Elba, tão ansiosa quanto eu para rever nossa filha Natália e seu esposo Rodrigo, de quem seremos hóspedes durante cinco dias.
Estive em Belém em 1984, para participar de um congresso de pneumologia. Indo por terra, em um ônibus fretado pela turma - colegas dos hospitais de Messejana e de Maracanaú - e aproveitando para colocar os assuntos em dia. No congresso, saindo um pouco da situação de ouvinte de palestras e temas livres, eu fiz um apresentação oral sobre "O mito dos cigarros baixos teores".
O que vi na capital paraense? Congressista, sabem como é, não tem muito tempo para ver aquilo que não é congresso. Mas ainda me recordo da visita ao Museu Emilio Goeldi, do passeio ao Mosqueiro, uma praia fluvial, e de haver participado de um jantar de confraternização (isso não falta nunca em congressos). Quanto a ter visitado o Ver-o-Peso, a minha memória se divide.
Para voltar, troquei a animação do ônibus pelo conforto de um avião.
Acompanha-me nessa viagem a minha esposa Elba, tão ansiosa quanto eu para rever nossa filha Natália e seu esposo Rodrigo, de quem seremos hóspedes durante cinco dias.
Estive em Belém em 1984, para participar de um congresso de pneumologia. Indo por terra, em um ônibus fretado pela turma - colegas dos hospitais de Messejana e de Maracanaú - e aproveitando para colocar os assuntos em dia. No congresso, saindo um pouco da situação de ouvinte de palestras e temas livres, eu fiz um apresentação oral sobre "O mito dos cigarros baixos teores".
O que vi na capital paraense? Congressista, sabem como é, não tem muito tempo para ver aquilo que não é congresso. Mas ainda me recordo da visita ao Museu Emilio Goeldi, do passeio ao Mosqueiro, uma praia fluvial, e de haver participado de um jantar de confraternização (isso não falta nunca em congressos). Quanto a ter visitado o Ver-o-Peso, a minha memória se divide.
Para voltar, troquei a animação do ônibus pelo conforto de um avião.
A DATA MAGNA DO CEARÁ
No dia 25 de março (hoje) comemora-se o fim da escravidão no Ceará.
A Emenda Constitucional nº. 73, que transformou o dia em Data Magna do Estado, foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Ceará, em 1º. de dezembro de 2011, sendo publicada no Diário Oficial do Estado em 6 de dezembro de 2011.
No ano passado, essa data caiu em um domingo e, por isso, passou despercebida, como observa o deputado Lula Morais, autor do projeto que resultou nesta emenda constitucional.
Abolição
O Estado do Ceará foi a primeira província do Brasil a abolir a escravidão, em 25 de março de 1884. O número de escravos, à época, aqui não chegava a 3 por cento da população, mas o fato repercutiu em todo o país. Joaquim Nabuco, a principal voz contra os escravocratas, costumava citar o Ceará como exemplo em seus discursos.
Um anos antes, no dia 1º. de janeiro de 1883, a Vila Acarape, no município de Redenção, a 55 Km de Fortaleza, havia alforriado seus 116 escravos.
Ver também...
REDENÇÃO, UNILAB, A AULA INAUGURAL DA UNILAB e A SENZALA DO NEGRO LIBERTO.
A Emenda Constitucional nº. 73, que transformou o dia em Data Magna do Estado, foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Ceará, em 1º. de dezembro de 2011, sendo publicada no Diário Oficial do Estado em 6 de dezembro de 2011.
No ano passado, essa data caiu em um domingo e, por isso, passou despercebida, como observa o deputado Lula Morais, autor do projeto que resultou nesta emenda constitucional.
Abolição
O Estado do Ceará foi a primeira província do Brasil a abolir a escravidão, em 25 de março de 1884. O número de escravos, à época, aqui não chegava a 3 por cento da população, mas o fato repercutiu em todo o país. Joaquim Nabuco, a principal voz contra os escravocratas, costumava citar o Ceará como exemplo em seus discursos.
Um anos antes, no dia 1º. de janeiro de 1883, a Vila Acarape, no município de Redenção, a 55 Km de Fortaleza, havia alforriado seus 116 escravos.
Ver também...
REDENÇÃO, UNILAB, A AULA INAUGURAL DA UNILAB e A SENZALA DO NEGRO LIBERTO.
PESAR POR PROF. LUIZ MARQUES DE OLIVEIRA
Marcelo Gurgel C. da Silva
Professor titular da Uece
É com imenso pesar que aqui registro o falecimento ontem, 20 de março de 2013, do Prof. Luiz Marques de Oliveira, esposo da Profa. Solange Rosa de Sousa, ambos docentes aposentados da Universidade Estadual do Ceará.Em 2007, quando pesquisava sobre a vida de meu pai, cujo resultado foi o livro “Dos canaviais aos tribunais: a vida de Luiz Carlos da Silva”, dele me aproximei, construindo uma frutífera amizade.
Por ter sido irmão marista por longos anos, sendo ainda conhecido por muitos como o Irmão Luiz, ex-diretor do Colégio Cearense Sagrado Coração, ele foi uma fonte preciosa de informação sobre a formação dos maristas, me favorecendo com valorosos subsídios para a elaboração do romance “Maquis: Redenção na França Ocupada”.
O corpo do Irmão Luiz está no Complexo Velatório Ethernus e o sepultamento ocorrerá hoje, 21 de março de 2013, às 16 horas, no Parque da Paz.
Transcrito do Blog de Marcelo Gurgel
OS 60 ANOS DE MARCELO
"Está naquela idade, de dúvida e de prazer
que já virou o dia e é pleno anoitecer;
entre o menino que catava livro para leitura
e o sessentão, hoje às voltas com literatura,
uma escada longa, com degraus ainda por vencer."
Elsie Studart
A 13 de março, Marcelo Gurgel completou 60. Os festejos pela nova idade, por decisão do próprio aniversariante, aconteceram no último sábado, dia 16.
Houve, em seguida, o lançamento do livro SESSENT'ANOS DE CAMINHADAS - PERCURSO E PARADAS OBRIGATÓRIAS DE MARCELO GURGEL, reunindo textos que amigos e familiares escreveram sobre ele. Os exemplares dessa obra comemorativa foram distribuídos gratuitamente entre os convidados.
Ao final, um brunch foi servido no pátio interno do mosteiro, enquanto o tecladista Olavo nos deliciou com solos musicais de alto nível.
A pedido de Marcelo, os presentes de aniversário foram dados sob a forma de donativos (dinheiro em espécie), a fim colaborar na construção da Igreja de São Francisco de Assis, em Jacarecanga (uma obra retomada após décadas de paralisação).
Ver também:
A nota que foi postada, com ampla cobertura fotográfica, sobre a festa de aniversário de Marcelo, no blog Memórias, de Ana Margarida Arruda Rosemberg.
O DESPERTAR DE UM BLOGUEIRO
Paulo Gurgel Carlos da Silva
(médico e blogueiro veterano)
Médicos blogueiros no CearáNas últimas três décadas, os médicos no Ceará têm apresentado uma produção literária substancial. Sob a forma de colaborações em jornais e revistas da terra (a "Literapia" é uma delas) e, ainda, na qualidade de autores de livros que têm sido regularmente publicados.
Já faz parte de nossa agenda literária o lançamento anual de uma coletânea, sob a égide da Sobrames - Ceará, que reúne textos de prosa e poesia dos médicos a ela filiados.
No entanto, isto que se vê no meio impresso não tem a sua correspondência na blogosfera. Raros médicos editam blogs no Ceará. Aponto o Dr. Lúcio Alcântara, a mim e... quem mais? Ynot Nosirrah, um futuro colega (ainda é estudante de medicina da UFC, em Sobral) que publica o Consciência Acadêmica, um blog que acabo de descobrir.
O que é mais interessante: fiz a descoberta deste blog através de uma postagem intitulada "Podia ser blogueiro..." (http://conscienciaacademica.blogspot.com/ 2008/07/podia-ser-um-blogueiro.html), em que Ynot, após discorrer sobre as múltiplas atuações do médico Marcelo Gurgel, ao final da postagem o encoraja a aderir à blogosfera.
São bem-vindos seus esforços, Ynot. Que se juntarão aos que já faço para levar à blogosfera o meu irmão polígrafo.
► 11/09/2008 - Médicos blogueiros no Ceará (http://blogdopg.blogspot.com.br/ 2008/08/mdicos-blogueiros-no-cear.html). In: EntreMentes
Epílogo
A 17 de agosto de 2008, Marcelo inaugurava (com uma pequena ajuda deste seu irmão) o Blog do Marcelo Gurgel (http://blogdomarcelogurgel.blogspot.com.br). A regularidade e a qualidade de suas postagens, assim como a diversidade dos temas que ele publica, contribuíram para fazer do blog um sucesso de visitas. Em 31/12/2012, o seu blog alcançava as 1.356 inserções e os 64.080 acessos.
Quantos somos?
Somos poucos - Lúcio Alcântara, Marcelo Gurgel, Winston Graça, Antônio Mourão, Rômulo Lobo e eu - os médicos blogueiros em Fortaleza.
Médicos que escrevem nesta cidade há-os em bom número. O mistério é haver tão poucos que se utilizam de um meio eletrônico tão rico em recursos, como o blog, para registrar e divulgar seus trabalhos intelectuais e opiniões.
Blog do Lúcio Alcântara (http://lucioalc.blogspot.com.br)
Blog do Marcelo Gurgel (http://blogdomarcelogurgel.blogspot.com.br)
Saco de gato, de Winston Graça (http://winstongraca.blogspot.com.br)
Blog do Mourão (http://blog.opovo.com.br/blogdomourao)
Goles e Dicas, de Rômulo Lobo (http://golesedicas.blogspot.com.br)
EntreMentes (http://blogdopg.blogspot.com.br) e outros blogs, de Paulo Gurgel
??????????????????
► 18/11/2011 - Quantos somos? (http://blogdopg.blogspot.com.br/2011/11/quanto-somos.html). In: EntreMentes
▼
Atualizando...10/12/11
Memórias, de Ana Margarida Arruda (http://anamargarida-memorias.blogspot.com.br)
Poesias Escolhidas by Paulo Ronalth (http://pauloronalth.blogspot.com.br)
14/01/12
Jardim das Garrafas Digitais, de Ynot Nosirrah (http://jardimdasgarrafasdigitais.blogspot.com.br)
Delicada Fortaleza, de Paulo R. Cavalcante (http://delicadafortaleza.blogspot.com.br)
26/04/12
O Correio da Saúde, de Raquel Gondim (http://ocorreiodasaude.blogspot.com.br)
11/05/12
Blog do Arruda Bastos (http://arrudabastos.blogspot.com.br)
22/01/13
Blog da Sobrames-CE (http://blogdasobramesceara.blogspot.com.br)
26/11/13
Filosofia e Poesia, de Breitner Gomes (http://breitnergomes.blogspot.com.br)
07/08/14
Um homem descarrado, de Fernando Cavalcanti (http://umhomemdescarrado.blogspot.com.br)
18/11/14
Vou te Contar..., de José Teúnes de Andrade (http://jtandrade-voutecontar.blogspot.com.br)
Morte Mecânica (blog do livro homônimo), de José Alves (http://mortemecanica.blogspot.com.br)
25/05/2015
As Trilhas da Vida, de Eleutério (http://astrilhasdavida.blogspot.com.br)
16/08/15
Pacientes Ensinam, de Audinne F. (http://www.pacientesensinam.blogspot.com.br)
09/11/2015
Blog da Academia Cearense de Medicina (http://academiacearensedemedicina.blogspot.com.br)
13/01/2016
Beleza Imortal, de Isaac Furtado (http://isaacfurtado.blogspot.com.br)
08/05/2018
Site Dr. Josias Cavalcante (http://drjosiascavalcante.com.br/site/)
ERIC
Na manhã do dia 7 (ontem), chegou Eric para o casal Anna Paula e Felipe.
Nasceu no Mount Sinai Hospital, em New York, e tem como avós paternos Marcelo Gurgel e Fátima.
Foto: o rebento Eric, no aconchego da avó, a pediatra Fátima Bastos.
IQUITOS
Iquitos é uma cidade do Peru com mais de 400 mil habitantes, situada no meio da floresta amazônica, sendo a maior cidade do mundo não conectada por estradas. Quando a conheci, em 1975, devia ter cerca de 120 mil habitantes.
Cheguei a Iquitos na última etapa de um périplo em que, partindo do aeroporto de Letícia, Colômbia, eu havia voado para Bogotá, Quito e Lima. Em Bogotá fiquei cinco dias, um dos quais reservado para ir conhecer a cidade de Villavicêncio, no sopé da Cordilheira dos Andes. Em Quito, fiquei três dias. E no Peru: sete dias, sendo três em Lima e quatro em Iquitos.O que faz alguém num passeio turístico permanecer mais tempo em Iquitos do que na capital peruana?
Falta de dinheiro na moeda do país, respondo. Saí de Benjamim Constant, Amazonas, com uma boa quantidade de pesos colombianos, que o cônsul brasileiro em Letícia me trocara por cruzeiros. Numa casa de câmbio em Quito, troquei uma parte dos pesos que me restaram da temporada colombiana por sucres. E pensava em trocar os sucres por soles assim que chegasse a Lima.
A sorte foi que, ao sair de Quito, eu troquei os sucres que me restaram por dólares. Não eram muitos, mas tiveram um papel preponderante na minha sobrevivência em Lima.
Com estes poucos dólares pude pagar um táxi que peguei no aeroporto de Lima, hospedar-me em um hotel do centro da cidade e almoçar. O Peru estava sob um regime autoritário que proibia o câmbio do sol, a moeda peruana, pelas "moedas fracas". Cruzeiro e pesos colombianos eram moedas fracas.
Era sábado, e os telefones da Embaixada do Brasil em Lima não atendiam. A solução que me ocorreu foi perambular pelos hotéis em busca de brasileiros que, estando de retorno a nosso país, pudessem trocar soles por cruzeiros. Consegui muito pouco. Eles receavam que, com a troca, pudessem estar infringindo alguma lei peruana.
O que eu reuni em soles deu para curtir o domingo (indo inclusive visitar El Callao), a segunda-feira e... comprar uma passagem de avião para Iquitos, uma rota de volta para Letícia.
Em Iquitos, no hotel em que me hospedei, fiz saber a minha intenção de trocar cruzeiros e pesos por soles. Formou-se, na recepção do hotel, uma fila de interessados a ponto de eu ter que dispensar os excedentes. Ficando próximo das "Trés Fronteras" (Brasil, Peru e Colômbia), onde as moedas dos três países circulavam livremente, as leis monetárias de Lima não valiam de fato para Iquitos.
A época de opulência de Iquitos podia ser apreciada por construções como a Casa de Ferro. Projeto do arquiteto francês Gustave Eiffel (construtor da torre que leva o seu nome), a casa foi comprada pelo barão da borracha Anselmo del Aguila, quando ele esteve na Exposição Internacional de Paris, em 1889. Transportada pelos rios da região amazônica, a casa foi remontada em Iquitos.
As excentricidades dos barões da borracha da região foram também imortalizadas pelo cineasta alemão Werner Herzog no filme "Fitzcarraldo". A história de Brian Fitzgerald, o fã do tenor Enrico Caruso que sonhou em construir uma casa de ópera na remota Iquitos.
Fontes para consulta
Assis Ribeiro, blog A Procura
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fitzcarraldo
"Fitzcarraldo" - Filme completo, YouTube
CENTENÁRIO DO COLÉGIO CEARENSE
Referência em educação e formação de intelectuais, o Colégio Cearense do Sagrado Coração encerrou as atividades em 2007, com 549 alunos. A escola já chegou a ter quase dez vezes esse número de estudantes.
No dia 23, cerca de 1.400 ex-alunos comemoraram com missa, discursos e atrações musicais o centenário de fundação do Colégio.
A proposta de festejar o centenário partiu de ex-alunos, que se mobilizaram através de redes sociais.
Julião Matos publicou no YouTube este vídeo:
O ex-aluno Carlos Gualter, administrador e irmão do vice-prefeito de Fortaleza, Gaudêncio Lucena, dá o seu depoimento sobre o Colégio Cearense no 6.º minuto do vídeo.
Ver também:
IRMÃO ABDON e UMA TURMA DO COLÉGIO CEARENSE.
No dia 23, cerca de 1.400 ex-alunos comemoraram com missa, discursos e atrações musicais o centenário de fundação do Colégio.
A proposta de festejar o centenário partiu de ex-alunos, que se mobilizaram através de redes sociais.
Julião Matos publicou no YouTube este vídeo:
O ex-aluno Carlos Gualter, administrador e irmão do vice-prefeito de Fortaleza, Gaudêncio Lucena, dá o seu depoimento sobre o Colégio Cearense no 6.º minuto do vídeo.
Ver também:
IRMÃO ABDON e UMA TURMA DO COLÉGIO CEARENSE.
NOME DE TURMA DA UECE
Os concludentes de 2012 do Curso de Medicina da Universidade Estadual do Ceará (UECE) são agora reconhecidos como a Turma Dr. Marcelo Gurgel Carlos da Silva. É como estes novos médicos destacam a extraordinária importância do Prof. Marcelo Gurgel para a formação acadêmica e profissional que receberam na UECE.
As festividades em que o mestre foi homenageado aconteceram no mês passado.
As festividades em que o mestre foi homenageado aconteceram no mês passado.
SEDE, GALERIA E BLOG
A diretoria da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores – Regional do Ceará (SOBRAMES-CE), com gestão iniciada em março de 2012, tem o prazer de informar a todos que está em novo endereço. Situada na Rua Bárbara de Alencar, nº. 1329-B, quase esquina com a Avenida Rui Barbosa, a nova sede possui o atrativo de ter um estacionamento fácil, o que por si já é um convite às pessoas que desejem conhecer as instalações da entidade, bem como os muitos trabalhos que ela realiza.
Em sua nova sede, será em breve inaugurada a galeria de fotos dos presidentes (em número de 10), que se sucederam no comando da entidade em suas três décadas de existência.
E já se encontra em plena atividade o BLOG DA SOBRAMES-CE, sob a responsabilidade da médica e historiadora Ana Margarida Arruda.
Em sua nova sede, será em breve inaugurada a galeria de fotos dos presidentes (em número de 10), que se sucederam no comando da entidade em suas três décadas de existência.
E já se encontra em plena atividade o BLOG DA SOBRAMES-CE, sob a responsabilidade da médica e historiadora Ana Margarida Arruda.
Membros da atual diretoria da SOBRAMES-CE. Reunião na nova sede. Da esquerda para a direita: Sebastião Diógenes, Ana Margarida e Celina Côrte |
Blog EntreMentes
O MURO DAS FORNICAÇÕES - 2
Leia antes: O muro das fornicações - 1.
Hoje, vou falar no duro sobre o muro.Protegendo os fundos da quadra onde ficava a igreja de Nossa Senhora das Dores, em Otávio Bonfim, e com pouca vigilância do outro lado da rua (onde havia poucas casas), o muro se prestava a algumas fornicações.
Uma delas, as sessões de "amassos" dos casais em trânsito por aquele trecho mal iluminado da rua Domingos Olímpio. Ainda que eles tivessem de suportar o mau cheiro da urina deixada pelos ébrios (outra fornicação), quando da passagem destes pelo local.
Era o preço a pagar pelos que não tinham dinheiro (nem tempo) para ir a um chatô.
Outra fornicação era escalar o muro para entrar na propriedade dos franciscanos frades. Ninguém fazia isso para ir à igreja ("esta porta não se fecha / contra ela não há queixa", como dizia Vicente Celestino) nem pelo intuito de devassar o convento. O objetivo da molecagem era mesmo entrar sem pagar no Cine Familiar.
O muro de tão alto parecia uma muralha. Mas, graças a um processo colaborativo, estratégicas reentrâncias haviam sido esculpidas em algumas das colunas para o encaixe dos pés dos obstinados alpinistas urbanos.
Tampouco o muro tinha pega-ladrão, cacos de vidro ou cerca elétrica.
A sessão começava. Uma parte do espetáculo consistia em ver os "penetras", entrando sorrateiramente no cinema pelas portas que davam para o campo de futebol.
As portas eram deixadas abertas para que a brisa amenizasse o calor do cinema. Ocupado com o projetor, Vavá não podia abandonar o posto para expulsar os "penetras", e estes também contavam com o apoio silencioso dos pagantes.
Em correspondência recente, Tio Edmar comentou ter sido um praticante do popular esporte (que cultivava a gratuidade).
No mês de junho, especialmente, o muro "bombava". Pois passava a ser o "campo de provas" das bombas fabricadas pelo Dão. Sempre que alguém comprava fogos na lojinha do mané fogueteiro de Otávio Bonfim, pelo menos uma bomba (de parede, of course) tinha de ser logo testada no muro das fornicações.
E o silêncio já era.
PGCS
ComentáriosGostaria de acrescentar que havia também um jovem frade franciscano, que pegava o fusca do convento, e acompanhado de um seminarista, dava uma volta, passando lentamente, observando e identificando as posições dos casais em "amassos". Depois, ele entrava no convento, usava uma longa escada, para lançar sobre os amantes, bolas de soprar cheias de água, pondo-os a correr.
Marcelo Gurgel
Não conheci o muro, mas adorei sua crônica.
Celina Côrte
Eu não sei se o "Tio Edmar" é o mesmo que jogava comigo no Montese, do Frei Teodoro. Caso seja o craque Edmar Gurgel, por favor, diga-me onde ele anda, como ele está. Pretendo , com o João Fujita, reunir o que ainda resta daquele inesquecível tempo.
José Maria Chaves
Sua avó Dona Almerinda, se não me engano, morava justamente nos fundos do convento. Era uma das vítimas das famosas bombas rasga-latas do Dão, cunhado do "Seu" Edmundo que tinha uma mercearia na esquina da Dom Jerônimo com a Domingos Olímpio. Sobre o muro das fornicações, seus frequentadores eram constrangidos pelos moleques, que passavam soltando a famosa frase: "vai comer ou quer que embrulhe?". Um dia eu conto a estória de um "Frei", que saiu às altas horas do leilão de Santo Antonio, e já com a cuca cheia de vinho do Porto, errou o caminho dos seus aposentos, atravessou a Juvenal Galeno, e foi continuar a bebedeira na Cantina Glória, sendo muito bem recebido pelas "meninas" do Cercado Zé Padre.
Wilson Botelho Ramos
HOMENAGEM PÓSTUMA A ZEQUINHA PEDROSA
Em homenagem a José (Zequinha) Pedrosa de Miranda (02/02/1913-23/10/1973), que estaria completando 100 anos se vivo fosse, seus familiares participaram de uma missa em comemoração, que foi celebrada hoje (2), às 9 horas, na Igreja de São Raimundo, no bairro Rodolfo Teófilo, em Fortaleza.
TRAÇOS DA PERSONALIDADE DE ZEQUINHA PEDROSA
Prestou assistência a seus pais e apoiou os irmãos com muita afeição e dedicação.
Com mamãe teve um casamento de amor, fidelidade e alegria, amou muito os filhos, deu-lhes bons exemplos e os encaminhou nos estudos e para a vida, contribuindo decisivamente para a formação de bons cidadãos.
Papai acolhia a todos com sua generosidade peculiar, caridade e firmeza de caráter, virtudes que praticou, com o nosso testemunho, deixando em Catarina uma legião de admiradores e uma vasta folha de serviços prestados ao povo, em especial, às pessoas mais necessitadas.
Realmente, era dotado de inteligência extraordinária, solidariedade, liderança, carisma e habilidades pessoais para relacionar-se bem com as pessoas, sendo portanto merecedor do respeito e admiração de todos.
Era religioso e devoto ardoroso de São José (padroeiro da cidade), dedicando-se em mutirão à construção da Matriz de São José, em Catarina, Ceará.
TRAÇOS DA PERSONALIDADE DE ZEQUINHA PEDROSA
por Dermeval, Wellster e Landry
Sem dúvida, a dinâmica história de vida de Zequinha Pedrosa de Miranda é constituída de muitas conquistas, como comerciante, pecuarista, músico, político e cidadão, bem como de muito trabalho e grandeza interior, deixando um legado de abnegação e amor à família, à comunidade e à causa pública, promovendo, incentivando e viabilizando amizades, consensos, benfeitorias e obras.Prestou assistência a seus pais e apoiou os irmãos com muita afeição e dedicação.
Com mamãe teve um casamento de amor, fidelidade e alegria, amou muito os filhos, deu-lhes bons exemplos e os encaminhou nos estudos e para a vida, contribuindo decisivamente para a formação de bons cidadãos.
Papai acolhia a todos com sua generosidade peculiar, caridade e firmeza de caráter, virtudes que praticou, com o nosso testemunho, deixando em Catarina uma legião de admiradores e uma vasta folha de serviços prestados ao povo, em especial, às pessoas mais necessitadas.
Realmente, era dotado de inteligência extraordinária, solidariedade, liderança, carisma e habilidades pessoais para relacionar-se bem com as pessoas, sendo portanto merecedor do respeito e admiração de todos.
Era religioso e devoto ardoroso de São José (padroeiro da cidade), dedicando-se em mutirão à construção da Matriz de São José, em Catarina, Ceará.
FILHOS DE JOSÉ PEDROSA DE MIRANDA
Socorro, José Wellster, Landry, Dermeval (esposo de Magna Gurgel),
Fátima, Gorete, Maria José, Rita e Verônica
Fátima, Gorete, Maria José, Rita e Verônica
A ESTÁTUA DE FARIAS BRITO NA PRAÇA DE OTÁVIO BONFIM
Com a presença de autoridades, intelectuais e povo em geral, realizou-se à tarde de ontem (há 50 anos) a solenidade de inauguração da estátua de Farias |Brito, na presença de Otávio Bonfim. O acontecimento veio encerrar as festividades do centenário do consagrado filósofo cearense, que comemorou em fins do último ano. Na foto, vê-se o professor Moacir Teixeira de Aguiar, quando proferia discurso alusivo ao acontecimento. A estátua foi mandada esculpir pelo Governo do Estado, sendo o autor da obra o artista Leal Veloso.
Foto da inauguração da estátua de Farias Brito, na praça do Otávio Bonfim, em notícia publicada no Jornal O POVO, em 30/01/1963.
Foto da inauguração da estátua de Farias Brito, na praça do Otávio Bonfim, em notícia publicada no Jornal O POVO, em 30/01/1963.
VENDEDORES DE PORTA EM PORTA
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Imagem: Blog Genealogia e História |
Havia os que faziam suas vendas a pé como o vendedor de miúdos de boi. Lembro-me de um deles, com um caixote à cabeça, a bater com um bastão nas laterais do caixote em que levava os miúdos, enquanto ia anunciando: "óia o figo!". E do vendedor de "chegadinha", sempre muito festejado pela criançada.
A "chegadinha" (que ainda existe) é como uma casquinha de sorvete, da qual difere por não ter o aspecto cônico. É fina, arredondada e levemente encurvada. Em seu transporte, o vendedor (foto) utilizava-se de um baú cilíndrico, feito de flandres ou alumínio, e preso nas costas por uma correia - como se fora uma mochila. Por ficar com as mãos livres, o vendedor aproveitava para ir tocando um triângulo, a forma de anunciar o seu produto.
Descrevendo os vendedores ambulantes em Natal, o historiador Ormuz Simonetti diz que essa guloseima é apelidada de "cavaco chinês" pela população de lá.
Já o leiteiro e o verdureiro, outros vendedores ambulantes da provinciana Fortaleza, precisavam de montarias para transportar os seus produtos.
Como também o "botador de água" que, no dorso de um jumento, trazia para as nossas casas a água boa (e não tratada) do Parque Araxá. Diz-se inclusive que o nome desse bairro de Fortaleza evoca a cidade de Araxá, em Minas Gerais, até hoje mundialmente conhecida pela excelência de suas estâncias minerais.
Com a verticalização da cidade, dificultando o contato com a freguesia, esses vendedores foram desaparecendo ou sendo banidos para bairros mais afastados.
Dias atrás, vi um vendedor de "chegadinha" pelas ruas do Cocó. Ele não sabe que me motivou a escrever essas linhas.
Comentários
Que bom ter um amigo que resgata personagens da nossa história! Tudo isso vivenciei em Piracuruca-Pi.
Um abraço.
Maria Tereza de Melo Cerqueira
Que saudades sinto desse tempo!Quando eu pulava o muro (das fornicações) para assistir a filmes "impróprios", ou melhor, "proibidos até os quatorze anos" no cine Familiar.
Tio Edmar
Very nice, Dr Paulo. I also remember the "vendedores de porta" and your blog reminded me of the ones selling " miúdos de boi". Generally speaking they walked with a square wooden box on their heads and they used a little stick to hit on the sides as they called their product. Also very popular in my neighborhood the "peixeiros". I am pretty sure that you remember them as well. Similar traders, sometimes with different products, can be found in the Middle Eastern Countries.Regards.
Hugo Lopes de Mendonça Junior - Florida, USA
Olá, Paulo. Você descreve com tanta fidelidade que nos transporta aos anos 60, 70 em Otávio Bonfim. Esses vendedores ambulantes ainda resistem à modernidade com seus hábitos provincianos. No restaurante da Casa José de Alencar tinha um com seu triângulo que chamava a atenção dos fregueses. Na praça de Otávio Bonfim havia um negro bem alto, o qual se dizia ex-taifeiro da Marinha, que tinha uma pequena banca de vender cachorros-quentes. Preparava-os na frente do freguês, tirando os temperos de umas latas de Leite Ninho. Eram uma delícia, jamais os esqueci. Hoje, minha filha Lívia, com 4 anos, vive outra realidade: são os McDonald's, Habbib's, Bebelus, Bob's etc.
Wilson Botelho Ramos
Em minha infância, vivida no bairro José Bonifácio, convivi com variados (diversificados) vendedores de porta em porta. Desde o "Panelada e figo gordo"e o "Chegadinha", já citados, até o vendedor de cabides de madeira para roupas, gritando " Cruzeta, tá na hora" etc... Do seu bairro, guardo grandes e saudosas recordações do "Montese", do Frei Teodoro, no qual (com Coringa, Renato, Fujita e muitos outros) joguei. Não sei se você alcançou esse pessoal (ou, esse time).
José Maria Chaves
MARTIM E IRACEMA
Em 20 de janeiro de 1612, o soldado português Martim Soares Moreno fundou o Forte de São Sebastião na Barra do Ceará, no lado direito do estuário do rio Ceará. O forte foi construído naquele lugar para defender a costa do Brasil contra os piratas franceses.
Nascido em 1586, em Portugal, e trazido ao Brasil por seu tio, o sargento-mor Diogo Moreno, antes de vir ao Ceará o jovem soldado tinha prestado serviços no Forte dos Reis Magos, no Rio Grande do Norte. E, nas expedições de que participou, acompanhando o fidalgo Pero Coelho de Sousa, Martim já havia adquirido um bom conhecimento da língua tupi-guarani.
O escritor José de Alencar encontrou a explicação para a relação do militar português com os índios e para sua maneira de lutar com eles em sua paixão por uma índia, filha dos tabajaras da Serra de Ibiapaba, de nome Iracema. O amor e a morte da "virgem dos lábios de mel" foram tão bem descritos que todos acreditam na sua realidade histórica.
Sem dúvida, Iracema é a criação mais poética do escritor cearense. O próprio Alencar criou este nome indígena, Iracema, em que Afrânio Peixoto, em 1923, descobriu um anagrama para "America". A relação, no entanto, não passou de coincidência, pois nos seus cadernos de anotações Alencar vacilava entre "Aracema" e "Iracema".
Nascido em 1586, em Portugal, e trazido ao Brasil por seu tio, o sargento-mor Diogo Moreno, antes de vir ao Ceará o jovem soldado tinha prestado serviços no Forte dos Reis Magos, no Rio Grande do Norte. E, nas expedições de que participou, acompanhando o fidalgo Pero Coelho de Sousa, Martim já havia adquirido um bom conhecimento da língua tupi-guarani.
O escritor José de Alencar encontrou a explicação para a relação do militar português com os índios e para sua maneira de lutar com eles em sua paixão por uma índia, filha dos tabajaras da Serra de Ibiapaba, de nome Iracema. O amor e a morte da "virgem dos lábios de mel" foram tão bem descritos que todos acreditam na sua realidade histórica.
Sem dúvida, Iracema é a criação mais poética do escritor cearense. O próprio Alencar criou este nome indígena, Iracema, em que Afrânio Peixoto, em 1923, descobriu um anagrama para "America". A relação, no entanto, não passou de coincidência, pois nos seus cadernos de anotações Alencar vacilava entre "Aracema" e "Iracema".
Fonte: historiadora Ingrid Schwanborn
MENTIRAS

Lembrei-me, então, de meus tempos de menino, quando essas manchas me eram frequentes. Acontecendo, por vezes, simultaneamente em várias unhas, para adiante desaparecerem.
Os mais experientes diziam que elas eram causadas pelas mentiras que nós meninos contávamos.
A medicina hodierna, que nunca vai aceitar a hipótese da mentira, encontra-se meio confusa para explicar a verdadeira etiologia de tais manchas. Deficiência de cálcio? de zinco? de selênio? de proteínas? Trauma? Contato com água quente? Alergia?
O termo médico que define esta condição é leuconíquia. A hipótese mais plausível é de que resulte de microtraumas que acontecem na base da unha, formando pequenas bolsas de ar que são essas manchas brancas.
Desaparecem?
Sim. E a experiência que eu tenho no assunto me autoriza a dizer como será. Com o crescimento da unha, a mancha vai migrar para a zona a ser cortada pela tesourinha.![]() |
© Paulo Gurgel |
Usaram o e-mail para comentar: Ormuz Simonetti (historiador), José Maria Chaves (médico) e Beto Studart (empresário). V. caixa de comentários da postagem.
NATÁLIA CONCLUI GRADUAÇÃO
Natália de Macedo Gurgel Soares concluiu o seu curso de Direito.
Esta foto foi tirada, ontem à noite (04/01), momentos antes de sua colação de grau na Universidade de Fortaleza.
Presentes na solenidade: o esposo Rodrigo, seus sogros Henrique e Eveline, o irmão Érico, sua mãe Elba e eu, pai de Natália, que lavrei a presente nota.
Em julho do ano passado, ainda como estudante de Direito, Natália foi aprovada na OAB - CE.
Mensagens
Parabéns, Natália. Que tenhas muito sucesso.
Esta foto foi tirada, ontem à noite (04/01), momentos antes de sua colação de grau na Universidade de Fortaleza.
Presentes na solenidade: o esposo Rodrigo, seus sogros Henrique e Eveline, o irmão Érico, sua mãe Elba e eu, pai de Natália, que lavrei a presente nota.
Em julho do ano passado, ainda como estudante de Direito, Natália foi aprovada na OAB - CE.
Mensagens
Parabéns, Natália. Que tenhas muito sucesso.
Tio Edmar
Parabéns, Natália. Tenho certeza de que você será uma excelente profissional.
Maristane Macedo
O CATAVENTO
para Fernando Gurgel Filho
A casa de n.º 53 da rua Justiniano de Serpa não mais existe. Foi demolida nos últimos anos em função de um alargamento do trecho da rua em que ela ficava. E nossa família não conservou nenhuma imagem do imóvel que foi berço da família Gurgel Carlos e sede do Instituto Padre Anchieta, educandário dirigido pelo nosso pai.No livro "Anos Dourados em Otávio Bonfim", de Vicente de Moraes, deparamo-nos com a foto do Posto Carneiro e Gentil, tendo ao fundo um bonito catavento.
Pois esse catavento, como Vicente escreveu no livro, ficava realmente no quintal de nossa casa. Puxava água de uma cacimba que dividíamos com a família do Sr. Raul, a qual morava na casa seguinte.
Na falta de registros iconográficos da casa que se foi, fica convencionado que a foto do catavento (da forma como foi postada no blog Fortaleza Nobre) passa a representar essa casa para fins saudosistas.
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Arquivo Nirez |
Como no livro "O PEQUENO PRINCIPE", olhando a foto do catavento você verá a casa.
Auxiliadora Barroso, por e-mail
CONFRATERNIZAÇÕES E MENSAGENS
Confraternizações da véspera de Natal
1.º tempo - Apartamento de Moacir Pinto e Zaíra Macedo, pais de Elba.
2.º tempo - Apartamento de Mirna Gurgel e Andreas Heger, com a presença especial dos pais e da irmã de Andreas, recém-chegados da Alemanha.
Mensagens de Natal e Ano-Novo
Desejo agradecer e retribuir as mensagens recebidas dos seguintes amigos, colaboradores e leitores:
- Geraldo Bezerra (médico e escritor)
- Herbênia Gurgel (diretora da Biblioteca Pública Municipal Dolor Barreira)
- Auxiliadora Barroso (médica - UFC 1971)
- José Luiz Paz (médico - UFC 1971) e Cecelia
- Winston Graça (médico e blogueiro)
- Celina Corte (médica e escritora)
- Nelson Cunha (médico - UFC 1971 e colaborador do blog EM) e Conchita
- Fernando Gurgel (funcionário público federal e colaborador do blog EM)
- Ormuz Simonetti (bancário, escritor e blogueiro)
- Martinho Rodrigues (médico e professor)
- Clovis Viana (médico - UFC 1971)
- José Simões (médico)
- Ana Margarida Arruda (médica, historiadora e blogueira)
- Afrânio Bizarria (bancário), na foto abaixo com Beth.
A vocês todos, os meus votos de um venturoso e próspero 2013.
1.º tempo - Apartamento de Moacir Pinto e Zaíra Macedo, pais de Elba.
2.º tempo - Apartamento de Mirna Gurgel e Andreas Heger, com a presença especial dos pais e da irmã de Andreas, recém-chegados da Alemanha.
Mensagens de Natal e Ano-Novo
Desejo agradecer e retribuir as mensagens recebidas dos seguintes amigos, colaboradores e leitores:
- Geraldo Bezerra (médico e escritor)
- Herbênia Gurgel (diretora da Biblioteca Pública Municipal Dolor Barreira)
- Auxiliadora Barroso (médica - UFC 1971)
- José Luiz Paz (médico - UFC 1971) e Cecelia
- Winston Graça (médico e blogueiro)
- Celina Corte (médica e escritora)
- Nelson Cunha (médico - UFC 1971 e colaborador do blog EM) e Conchita
- Fernando Gurgel (funcionário público federal e colaborador do blog EM)
- Ormuz Simonetti (bancário, escritor e blogueiro)
- Martinho Rodrigues (médico e professor)
- Clovis Viana (médico - UFC 1971)
- José Simões (médico)
- Ana Margarida Arruda (médica, historiadora e blogueira)
- Afrânio Bizarria (bancário), na foto abaixo com Beth.
A vocês todos, os meus votos de um venturoso e próspero 2013.
CASAMENTO DE MARCELA E RICARDO
A cerimônia religiosa do casamento de Marcela e Ricardo, filhos de Sérgio Gurgel Carlos da Silva e Solange Maria Quezado Santos Gurgel e de Francisco William Cavalcante e Ângela Quezado de Figueiredo Cavalcante, respectivamente, será celebrada hoje (20), às 20 horas, na Igreja Nossa Senhora de Lourdes, à Avenida Dolor Barreira, s/n.
Em seguida, os recém-casados receberão os cumprimentos no Imperium Buffet, à Avenida Conselheiro Gomes de Freitas, 3333, na Água Fria.
26/12/2012 - Atualizando por inserção de foto
Em seguida, os recém-casados receberão os cumprimentos no Imperium Buffet, à Avenida Conselheiro Gomes de Freitas, 3333, na Água Fria.
26/12/2012 - Atualizando por inserção de foto
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Marcela e Ricardo recém-casados. Clécio fotografou |
AOS 70 LIVROS E ALÉM
“Fortaleza de encantos e (des)encantos”
Livro de Marcelo Gurgel Carlos da Silva, lançado pelo autor em 22 de novembro, no Auditório Paulo Petrola, da Reitoria da Uece, ao ensejo da XVII Semana Universitária. Com este título Marcelo Gurgel alcançou a marca de setenta livros publicados.
http://blogdomarcelogurgel.blogspot.com.br/2012/11/convite-v-lancamento-coletivo-da.html
“Medicina da UFC 1977-2007: 30 anos de formatura da Turma Prof. José Carlos Ribeiro”
Obra organizada por Marcelo Gurgel, que reúne, no todo, quase 40 textos, em prosa e em verso, produzidos por 20 colegas, amigos e convidados, que foi lançada em 8 de dezembro, no Hotel Jangadeiros, na Praia do Presídio, durante a confraternização dos colegas da Turma Prof. José Carlos Ribeiro, pela passagem dos 35 anos de formatura (jubileu de coral) em Medicina, pela UFC.
http://blogdomarcelogurgel.blogspot.com.br/2012/12/lancamento-do-livro-medicina-da-ufc.html
"Murmúrios Literários"
A antologia anual, de número 29, que reúne textos dos membros da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores, seção do Ceará, uma das mais atuantes do país. A organização desses escritos coube a Marcelo Gurgel e a Ana Margarida Furtado Arruda.
http://blogdomarcelogurgel.blogspot.com.br/2012/12/antologia-da-sobrames-2012-destaque-no.html
Livro de Marcelo Gurgel Carlos da Silva, lançado pelo autor em 22 de novembro, no Auditório Paulo Petrola, da Reitoria da Uece, ao ensejo da XVII Semana Universitária. Com este título Marcelo Gurgel alcançou a marca de setenta livros publicados.
http://blogdomarcelogurgel.blogspot.com.br/2012/11/convite-v-lancamento-coletivo-da.html
“Medicina da UFC 1977-2007: 30 anos de formatura da Turma Prof. José Carlos Ribeiro”
Obra organizada por Marcelo Gurgel, que reúne, no todo, quase 40 textos, em prosa e em verso, produzidos por 20 colegas, amigos e convidados, que foi lançada em 8 de dezembro, no Hotel Jangadeiros, na Praia do Presídio, durante a confraternização dos colegas da Turma Prof. José Carlos Ribeiro, pela passagem dos 35 anos de formatura (jubileu de coral) em Medicina, pela UFC.
http://blogdomarcelogurgel.blogspot.com.br/2012/12/lancamento-do-livro-medicina-da-ufc.html
"Murmúrios Literários"
A antologia anual, de número 29, que reúne textos dos membros da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores, seção do Ceará, uma das mais atuantes do país. A organização desses escritos coube a Marcelo Gurgel e a Ana Margarida Furtado Arruda.
http://blogdomarcelogurgel.blogspot.com.br/2012/12/antologia-da-sobrames-2012-destaque-no.html
HOMENAGEM À DRA. LÚCIA ALCÂNTARA

Na solenidade de nomeação do setor, coube a saudação ao médico Marcelo Gurgel, colega de trabalho da Dra. Lúcia.
Formada em 1971 pela Universidade Federal do Ceará, a médica homenageada é radioterapeuta do ICC há 38 anos e também preside a Rede Feminina de Combate ao Câncer do Ceará.
Parabéns à colega Lúcia Alcântara cujos serviços profissionais e sociais estão sendo formalmente reconhecidos na instituição em que trabalha. (PGCS)
Congratulations
Since I do not have Lucia's email please be so kind to give her my congratulations and regards .What a beautiful accomplishment , bringing back to the memories of a nice lady and wonderful colleague.
Regards,
Hugo Lopes
UMA TURMA DO COLÉGIO CEARENSE
Paulo,
Guardo uma foto PRATICAMENTE IDÊNTICA àquela (LINK) que publicaste em teu blog. Segue essa foto, uma outra com o detalhe da minha identificação (1) e os nomes que consegui garimpar. (2) Incrível como a grande maioria dos alunos está nas duas fotos (a minha e a tua).
Estudei em 1961 e 1962 no Colégio Cearense, 3.ª e 4.ª séries ginasiais, imagino. Depois concluí no São João e, em 1965 e 1966 estudei na Faculdade de Direito da UFC. Não concluí pois entrei no BB e fui mandado para os interiores. Depois optei por "faturar mais e estudar menos".
Guardo uma foto PRATICAMENTE IDÊNTICA àquela (LINK) que publicaste em teu blog. Segue essa foto, uma outra com o detalhe da minha identificação (1) e os nomes que consegui garimpar. (2) Incrível como a grande maioria dos alunos está nas duas fotos (a minha e a tua).
Estudei em 1961 e 1962 no Colégio Cearense, 3.ª e 4.ª séries ginasiais, imagino. Depois concluí no São João e, em 1965 e 1966 estudei na Faculdade de Direito da UFC. Não concluí pois entrei no BB e fui mandado para os interiores. Depois optei por "faturar mais e estudar menos".
Afrânio Bizarria
N. do E.
1) Afrânio é o segundo da fila dos alunos sentados, contando-se da esquerda para a direita.
(2) A relação dos nomes dos alunos está em formato de imagem, pouco legível para publicação no blog.
Paulo Gurgel
ORMUZ NO PROGRAMA CONEXÃO POTIGUAR
O escritor e genealogista Ormuz Barbalho Simonetti, que lançou recentemente o livro "Praia da Pipa no Tempo dos meus Avós"(exemplar recebido, obrigado), concedeu uma entrevista a Pinto Júnior, apresentador do programa "Conexão Potiguar" da TV Bandeirantes, durante a qual anunciou estar trabalhando em dois livros de genealogia, um dos quais sobre a família GURGEL.
A entrevista de Ormuz foi postada no YouTube, fatiada em três vídeos.
A entrevista de Ormuz foi postada no YouTube, fatiada em três vídeos.
JOÃO CARLOS CLEMENTE
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Foto: Ewerton Lemos |
Ele foi morto, na última segunda-feira (03/12), em uma tentativa de assalto, ao chegar a sua fábrica no bairro Carlito Pamplona.
Clemente foi meu colega de turma no Colégio Cearense, época em que ele residia no bairro Farias Brito, nas proximidades do Mercado São Sebastião, e perto da rua Domingos Olímpio onde eu morava.
Comandava há tempos a Alumínio Ironte, uma empresa que pertenceu a seu pai, e uma loja de utensílios de cozinha, a Vitória Régia.
A última vez em que nos encontramos foi na Praia do Iguape, anos atrás, quando aproveitamos para reavivar lembranças de nossas juventudes.
Não esqueço a fidalguia com que Clemente tratava a todos.
Deixou esposa, três filhos e uma grande legião de amigos, pessoa benquista que ele era.
Paulo,
O João Carlos Clemente era casado com a Teresa Oliveira, minha prima legítima, filha do Gilberto Freitas de Oliveira, irmão da minha mãe, já falecido. Meu amigo, senti muito a partida do João Carlos, estive lá pela manhã, mas não fui ao enterro.
Afrânio Bizarria
O CASAMENTO CIVIL DE RODRIGO E NATÁLIA
Rodrigo Almeida Soares e Natália de Macedo Gurgel tornaram-se pela lei brasileira marido e mulher. A cerimônia aconteceu hoje (dia 29), no Cartório Botelho, com a presença de parentes próximos do casal.
Houve, em seguida, uma confraternização familiar nas dependências do restaurante Piaf.
Rodrigo e Natália já estão de mudança para Belém, onde ele assume um cargo de auditor do Tribunal de Contas do Estado do Pará. Enquanto Natália, que acaba de concluir o curso de Direito na Unifor, pretende submeter-se a concursos públicos na capital paraense.
O casamento religioso de Rodrigo e Natália está marcado para 29 de junho, em Fortaleza.
Elba e eu, pais de Natália, Érico, Raíssa e Matheus desejamos desde já muitas felicidades a vocês.
Mensagens
Natália e Rodrigo,
Desejamos que a união de vocês seja repleta de amor, carinho, companheirismo... uma infinidade de condições ideais para a vida de um casal.
Muitas felicidades!!!
Abraços e felicidade.
Mais dois ingressando ingressando na área jurídica para completar o quadro - como diz a Elda - do nosso primo (sic) procurador.
Abraços.
Harmonia, sucesso profissional, saúde e felicidades. São os nossos desejos.
Houve, em seguida, uma confraternização familiar nas dependências do restaurante Piaf.
Natália e Rodrigo: casório civil |
O casamento religioso de Rodrigo e Natália está marcado para 29 de junho, em Fortaleza.
Elba e eu, pais de Natália, Érico, Raíssa e Matheus desejamos desde já muitas felicidades a vocês.
Mensagens
Natália e Rodrigo,
Desejamos que a união de vocês seja repleta de amor, carinho, companheirismo... uma infinidade de condições ideais para a vida de um casal.
Muitas felicidades!!!
Andreas e Mirna
Parabéns minha prima!!!Abraços e felicidade.
Igor Lucena
Desejamos muitas felicidades ao belo casal Natália e Rodrigo. Que Deus os abençoe!Mais dois ingressando ingressando na área jurídica para completar o quadro - como diz a Elda - do nosso primo (sic) procurador.
Abraços.
Edmar
Natália e Rodrigo,Harmonia, sucesso profissional, saúde e felicidades. São os nossos desejos.
Tios Fernando e Márcia e primas Larissa, Vanessa e Melissa
LANÇAMENTOS DE LIVROS TÉCNICOS
O médico, professor e polímato Marcelo Gurgel fez o lançamento, a 17 de novembro (sábado), no Espaço Saúde e Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), das seguintes obras:
Quarta edição do livro “Saúde Pública: autoavaliação e revisão”, de autoria de Marcelo Gurgel Carlos da Silva.
Sétima edição do livro “Rouquayrol – Epidemiologia e Saúde”, organizada pelos Profs. Maria Zélia Rouquayrol e Marcelo Gurgel Carlos da Silva.
A 29 de novembro (quinta-feira), às 18 horas, será a solenidade de lançamento, desta vez em Fortaleza, na Escola de Saúde Pública do Ceará, da já citada edição do “Rouquayrol – Epidemiologia e Saúde”
Quarta edição do livro “Saúde Pública: autoavaliação e revisão”, de autoria de Marcelo Gurgel Carlos da Silva.
Sétima edição do livro “Rouquayrol – Epidemiologia e Saúde”, organizada pelos Profs. Maria Zélia Rouquayrol e Marcelo Gurgel Carlos da Silva.
A 29 de novembro (quinta-feira), às 18 horas, será a solenidade de lançamento, desta vez em Fortaleza, na Escola de Saúde Pública do Ceará, da já citada edição do “Rouquayrol – Epidemiologia e Saúde”
O MURO DAS FORNICAÇÕES
Eita muro famoso de Otávio Bonfim!
Vamos dar as suas coordenadas: fica no penúltimo quarteirão da rua Domingos Olímpio. Alto e impávido, o muro é uma testemunha auricular de muitas histórias do bairro.
No lado oposto, aqui se considerando o sentido crescente da numeração da rua, ficavam a casa da família do Sr. Jaime Cavalcante, o portão de entrada de uma oficina de conserto de caldeiras, as casas das famílias do Sr. Oscar e da Vovó Almerinda, o ponto de venda de utensílios de barro e de fogos de artifício do Dão, a casa da família do Sr. Pedro "Oião" e a bodega do genro deste, o"Seu" Edmundo. Destes imóveis, a casa do Sr. Jaime e a bodega do "Seu" Edmundo" tinham suas frentes para as ruas Justiniano de Serpa e Dom Jerônimo, respectivamente.
Eu podia ter simplificado a descrição de sua localização, apenas dizendo que é o muro dos fundos do Convento dos Frades Franciscanos. Mas, puxa, foi uma boa oportunidade para me lembrar de algumas pessoas do bairro, à época de minha juventude.
São muitas lembranças...
O Sr. Jaime, que comprou um dos primeiros televisores do bairro, e de quem fui um bem-comportado "televizinho". De seus filhos, fui amigo principalmente do Jairo Cavalcante, que fazia Direito, lia Pitigrilli e sabia de cor o repertório do Augusto Calheiros. Fizemos serestas. Hoje, ele é dono de uma grande imobiliária em Fortaleza.
A oficina metalúrgica, como eu disse, era representada pelo portão de entrada. Jamais devassei o seu interior e vinha de lá muito barulho.
A casa do Seu Oscar e Dona Edina e a da Vovó Almerinda, eram geminadas e de propriedade do meu tio-avô José Gurgel, um dos donos da Siqueira Gurgel. E Detinha, Tarcísio, Zé Antônio e Helena eram os filhos do citado casal.
Na casa de número 2.209, moravam Vovó Almerinda e Tia Elza. Criavam um vira-latas de cor branca que atendia pelo nome "Black" e que não manjava de ironias. No quintal, que era muito maior do que a casa, havia cajazeira, pitombeira, goiabeira, ateira... Ao anoitecer, a gente assistia àfuga subida das galinhas. Por uma escada tosca, elas alcançavam os galhos mais altos de uma das árvores do quintal, onde se empoleiravam para dormir. Uma árvore que secou de tanto receber os dejetos noturnos das galinhas.
Ah, o minúsculo ponto comercial do magérrimo Dão. Uma vez abriu, digo, fechou só para ocultar o primeiro pileque de um grupo de adolescentes. Sei disso porque eu estava lá. À voz miúda, Dão era acusado de enviar cartões "bostais" para o quintal da Vovó.
Quanto ao Pedro "Oião", não era nenhum Adônis. E sua família havia pedido aos franciscanos frades para cortar as cenas em que aparecesse algum ogro na tela do Cine Familiar.
Na mercearia do "Seu" Edmundo o freguês tanto podia jogar no bicho quanto "matar o bicho".
Agora, falar, falar no duro sobre as fornicações que aconteciam no muro acabou ficando para outra oportunidade.
Vamos dar as suas coordenadas: fica no penúltimo quarteirão da rua Domingos Olímpio. Alto e impávido, o muro é uma testemunha auricular de muitas histórias do bairro.
No lado oposto, aqui se considerando o sentido crescente da numeração da rua, ficavam a casa da família do Sr. Jaime Cavalcante, o portão de entrada de uma oficina de conserto de caldeiras, as casas das famílias do Sr. Oscar e da Vovó Almerinda, o ponto de venda de utensílios de barro e de fogos de artifício do Dão, a casa da família do Sr. Pedro "Oião" e a bodega do genro deste, o"Seu" Edmundo. Destes imóveis, a casa do Sr. Jaime e a bodega do "Seu" Edmundo" tinham suas frentes para as ruas Justiniano de Serpa e Dom Jerônimo, respectivamente.
Eu podia ter simplificado a descrição de sua localização, apenas dizendo que é o muro dos fundos do Convento dos Frades Franciscanos. Mas, puxa, foi uma boa oportunidade para me lembrar de algumas pessoas do bairro, à época de minha juventude.
São muitas lembranças...
O Sr. Jaime, que comprou um dos primeiros televisores do bairro, e de quem fui um bem-comportado "televizinho". De seus filhos, fui amigo principalmente do Jairo Cavalcante, que fazia Direito, lia Pitigrilli e sabia de cor o repertório do Augusto Calheiros. Fizemos serestas. Hoje, ele é dono de uma grande imobiliária em Fortaleza.
A oficina metalúrgica, como eu disse, era representada pelo portão de entrada. Jamais devassei o seu interior e vinha de lá muito barulho.
A casa do Seu Oscar e Dona Edina e a da Vovó Almerinda, eram geminadas e de propriedade do meu tio-avô José Gurgel, um dos donos da Siqueira Gurgel. E Detinha, Tarcísio, Zé Antônio e Helena eram os filhos do citado casal.
Na casa de número 2.209, moravam Vovó Almerinda e Tia Elza. Criavam um vira-latas de cor branca que atendia pelo nome "Black" e que não manjava de ironias. No quintal, que era muito maior do que a casa, havia cajazeira, pitombeira, goiabeira, ateira... Ao anoitecer, a gente assistia à
Ah, o minúsculo ponto comercial do magérrimo Dão. Uma vez abriu, digo, fechou só para ocultar o primeiro pileque de um grupo de adolescentes. Sei disso porque eu estava lá. À voz miúda, Dão era acusado de enviar cartões "bostais" para o quintal da Vovó.
Quanto ao Pedro "Oião", não era nenhum Adônis. E sua família havia pedido aos franciscanos frades para cortar as cenas em que aparecesse algum ogro na tela do Cine Familiar.
Na mercearia do "Seu" Edmundo o freguês tanto podia jogar no bicho quanto "matar o bicho".
Agora, falar, falar no duro sobre as fornicações que aconteciam no muro acabou ficando para outra oportunidade.
PERSONALIDADES HOMENAGEADAS PELA SESA
Ontem (07/11/2012), no "Fórum de Políticas Públicas do Tabaco com Interface no Controle Social", patrocinado pela Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (SESA), Ana Margarida Arruda e o Prof. Rosemberg (in memoriam) foram homenageados.
Foi um justo reconhecimento ao trabalho que ambos desenvolveram, ao longo de 10 anos, para o controle do tabagismo no Ceará.
A homenagem foi uma iniciativa do Secretário da Saúde Arruda Bastos e dos técnicos que fazem o Controle do Tabagismo da SESA.
24/11/2012 - Atualizando...
Prof. Rosemberg - Renomado médico pneumologista, líder nas lutas contra a tuberculose e o tabagismo no Brasil, falecido em 24/11/05.
V. nota no blog Acta Pulmonale sobre o sexto aniversário de sua morte.
V. nota no blog Memórias, postada hoje (sétimo aniversário de sua morte), por Ana Margarida Rosemberg para o seu inesquecível "Rose".
Foi um justo reconhecimento ao trabalho que ambos desenvolveram, ao longo de 10 anos, para o controle do tabagismo no Ceará.
A homenagem foi uma iniciativa do Secretário da Saúde Arruda Bastos e dos técnicos que fazem o Controle do Tabagismo da SESA.
Ana Margarida e Arruda Bastos |
Prof. Rosemberg - Renomado médico pneumologista, líder nas lutas contra a tuberculose e o tabagismo no Brasil, falecido em 24/11/05.
V. nota no blog Acta Pulmonale sobre o sexto aniversário de sua morte.
V. nota no blog Memórias, postada hoje (sétimo aniversário de sua morte), por Ana Margarida Rosemberg para o seu inesquecível "Rose".
MIRNA: ENTREVISTA NA JANGA
Na última quinta-feira (01/11), em seu programa Câmera 12, a TV Jangadeiro apresentou uma entrevista concedida pela jornalista Mirna Gurgel.
Mirna falou das sensações por ela experimentadas durante um período de coma por traumatismo craniano e de como, cerca de trinta anos depois, essas recordações se tornaram extremamente reais.
O programa traz a competente direção do comunicador e blogueiro Nonato Albuquerque.
Comentário
Paulo,
Obrigada pela especial divulgação e atenção com a entrevista que concedi ao programa Câmera 12, da TV Jangadeiro, na última quinta-feira passada. Na realidade meu agradecimento é eterno. Jamais esquecerei do teu socorro, profissionalismo, competência e, sobretudo, do teu amor fraterno que me foram e são preciosos.
Mirna falou das sensações por ela experimentadas durante um período de coma por traumatismo craniano e de como, cerca de trinta anos depois, essas recordações se tornaram extremamente reais.
O programa traz a competente direção do comunicador e blogueiro Nonato Albuquerque.
Comentário
Paulo,
Obrigada pela especial divulgação e atenção com a entrevista que concedi ao programa Câmera 12, da TV Jangadeiro, na última quinta-feira passada. Na realidade meu agradecimento é eterno. Jamais esquecerei do teu socorro, profissionalismo, competência e, sobretudo, do teu amor fraterno que me foram e são preciosos.
Abraços, Mirna
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