HÁ VINTE ANOS...

... nascia Natália
Nasceu hoje (6 de junho de 1990) na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand, aos primeiros minutos do dia, a filha de Elba e Paulo Gurgel, que receberá o nome de Natália. Forte, chorando idem (até o momento sem parar), a recém-nascida fará companhia, heranças à parte, ao irmão mais velho Érico. A data de seu nascimento, uma feliz coincidência com a data de nascimento de seu pai (exceto o ano), dará ensejo, daqui em diante, a que ambos ganhem presentes com festa conjunta de aniversário. E, para que isso se tornasse realidade, contaram os pais de Natália com a cumplicidade do obstetra, Dr. Eduardo, que imprimiu um ritmo mais lento à operação cesariana iniciada na noite anterior. A redação deste jornal (*) faz votos de congratulações aos pais e também augura que os mesmos não sejam trocados na saída da maternidade.

(*) O POVO, onde a notícia não foi publicada. Mas o blog Linha do Tempo, vinte anos após, repara essa falha.

MAIO DE 2010

  • A jornalista Márcia Gurgel já planeja a festa de aniversário (80 anos) de Elda Gurgel, a acontecer no mês de setembro. O local escolhido para a festa em que será comemorado o aniversário da matriarca de nossa família é o salão de festas do Edifício Maranello.
  • De 20 a 22 de maio, o médico e professor Marcelo Gurgel esteve em Brasília para participar do XIII Conclave da Federação Brasileira de Academias de Medicina. Durante o evento, lançou o livro “I Congresso Brasileiro de Médicos Católicos: textos e contextos”, obra recém-organizada por ele.
  • Aniversariantes de JUNHO: (3) Larissa, filha de Fernando e Márcia; (6) Paulo Gurgel e Natália, filha de Paulo e Elba; (25) Elza Gurgel; (30) Germana, filha de Sérgio e Solange.

UNILAB

Na nota sobre Redenção, a terra natal de meu falecido pai, Luiz Carlos da Silva, comentei en passant sobre a futura Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).

Fotografia do futuro local da Unilab
na margem da estrada Acarape-Redenção
tirada por câmera de telefone móvel

Essa universidade, a ser sediada no município de Redenção, é uma das quatro instituições de ensino, em fase de implantação no Brasil, que estão fundamentadas no princípio da cooperação internacional. As outras três são: duas no Rio Grande do Sul e uma na fronteira do Brasil com a Bolívia.
Em 14 de maio, foi finalmente assinada a ordem de serviço que dá início à construção das obras da Unilab. Quando em pleno funcionamento essa universidade terá uma capacidade para cinco mil alunos.

O BONDE ALAGADIÇO

Artigo de Dr. Zenilo Almada, publicado no Diário do Nordeste em 8 de junho de 2003. Integrou uma série de 12 artigos sobre os bondes de Fortaleza, escritos por esse advogado e publicados aos domingos no citado jornal, nos anos 2002 e 2003, e que depois foram reunidos (acrescidos de comentários) na página eletrônica A Ferrovia na Rua.

"Hoje vamos recordar o bonde que fazia o maior percurso de linha. Vamos nos transportar ao lado oposto da cidade, ou seja, zona Oeste no aprazível bairro do Alagadiço, conhecido por seu mangueiral, cajual, bananeiral e outras fruteiras próprias daquele solo.
Como em quase sua totalidade as linhas servidas por bondes elétricos saíam da Praça do Ferreira, com raras exceções, como é o caso da Prainha e da Praia de Iracema.
O bonde Alagadiço saía da Praça do Ferreira, seguia pela Rua Major Facundo, até alcançar a Rua Clarindo de Queiroz, percorrendo-a até encontrar a Rua Dona Tereza Cristina, hoje Tereza Cristina; dobrava à esquerda (um quarteirão do Mercado São Sebastião) até chegar na Rua Meton de Alencar, quando em direção à direita contornando o Mercado São Sebastião, tomava a Rua Juvenal Galeno (1a seção); Farias Brito - em frente à Igreja de Nossa Senhora das Dores, Av. Bezerra de Menezes até a Igreja São Gerardo (2a seção); daí em diante ainda pela Av. Bezerra de Menezes até o Colégio Santa Isabel - próximo à Escola de Agronomia era a 3a seção e última. Por ser a linha mais extensa de todas, o bonde estava sempre superlotado. Os bancos quase sempre com excesso de sua capacidade. Muita gente segurando nos balaústres - com os pés nos estribos (plataforma ou degrau), com certo perigo de vida, aguardando a chegada das seções seguintes para conseguir assento nos bancos.
Nos idos dos anos 1940, era costumeiro ao cair da tarde, quase todas as pessoas que trabalhavam no Centro e que moravam nos bairros de Farias Brito, Otávio Bonfim, São Gerardo e Alagadiço, adquirirem nas padarias situadas nas diversas ruas centrais, pães, bolachas, biscoitos - ainda quentes do forno com inconfundível, agradável e denunciador aroma, que aguçava logo o apetite de qualquer um! Ah tempo bom! Das inigualáveis bolachinhas “Ceci”, feitas com “leite condensado da Holanda”, vendidas na Padaria Duas Nações - cujo proprietário - o distinto português, pai do nosso amigo - desembargador Raimundo Bastos."
(...)
Continue a ler aqui.

ABRINDO O SACOLETRAS

O livro "Sacoletras", de Elsie Studart Gurgel de Oliveira, cuja edição foi organizada por Marcelo Gurgel "à revelia da escritora", é também uma fonte de informações sobre o bairro Otávio Bonfim e a família Gurgel Carlos.
Notadamente nos seguintes capítulos do livro:
  • O Otávio Bonfim dos Velhos Tempos
  • Fique por Dentro: Otávio Bonfim
  • Trocando em miúdos
  • Frei Lauro Amigo
  • Descansa em Paz, Frei Humberto
  • Marcelo Gurgel: um cidadão acima de qualquer suspeita
  • A Face Religiosa de Waldemar Alcântara
  • "Flashes" de uma existência
  • Convite Gemelar
Este último é um bem-humorado poema de Elsie Studart em homenagem ao cinquentenário de nascimento de Germano e Luciano Gurgel Carlos da Silva, cuja festa conjunta aconteceu no Buffet Bougainville, em 11 de agosto de 2007. Ver mais sobre esse assunto em Duplo jubileu, nota publicada em EntreMentes.

ONDE ANDA MARCELO - 3

Agora está em São Paulo - SP, onde participa do Fórum de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, patrocinado pela CAPES, que acontece na Faculdade de Saúde Pública da USP, nos dias 3 e 4 de maio. A seguir, Marcelo Gurgel vai ao Rio de Janeiro - RJ, onde, atendendo a convites, proferirá três conferências. A primeira, na Academia Cearense de Ciências, Letras e Artes do Rio de Janeiro, sobre “Capistrano de Abreu”, em 5 de maio, ocasião em que será empossado como “Membro Honorário” da entidade; a segunda exposição será no dia 6 de maio, pela manhã, na Faculdade de Medicina da UFRJ, versando sobre “Epidemiologia do Câncer de Mama”; e a terceira, na tarde desse mesmo dia, a acontecer na Academia Brasileira de Médicos Escritores, quando falará sobre “Os médicos literatos do Ceará”.

ABRIL DE 2010

  • Mirna Gurgel escreveu dois artigos para as coletâneas produzidas pela Secretaria Estadual da Educação, a partir das experiências e reflexões de seus professores/autores, e que foram lançadas no dia 12, na Arena Cultural do Centro de Convenções, por ocasião da IX Bienal do Livro do Ceará.
  • No dia 17, foi comemorada a nova idade de Matheus (4 anos) em seu apartamento no Meireles. No dia 18, foi a vez de Mirna receber a família em sua residência para festejar a sua data natalícia.
  • Aniversariantes do mês de MAIO: (3) Sérgio Gurgel, (11) Felipe, filho de Marcelo e Fátima, e (16) Lia, filha de Luciano e Elsa.

O LADO "GURGEL" DE DR. VINICIUS

"Meu caro Fernando,
Conheci o seu amado pai há 35 anos, antes mesmo de ser aluno dele, na condição de representante estudantil do Departamento de Saúde Comunitária, ao qual ele estava vinculado funcionalmente.
Nos últimos seis anos, a literatura e a história da medicina nos deixaram mais próximos, quando pude desfrutar das visitas que eu fazia aos seus pais, na residência de sua família, e, lamentavelmente, também, acompanhar o declínio de sua higidez.
Ele gostava de fazer referências ao seu lado “Gurgel”, sobrenome terminado em sua genitora e a ele não transmitido, o que nos colocava em uma relação de parentesco.
Compartilhei com ele a maioria dos meus livros publicados entre 2004 e 2009, dos quais ressalto o que organizei como homenagem póstuma ao meu pai, na passagem dos noventa anos, se vivo fosse.
Recordo que dei uma grande alegria ao Dr. Vinicius, estampada em seu semblante, porque consegui achar o primeiro texto que ele publicara, ainda na adolescência, que me pedira, aproveitando que estava eu à cata da produção literária de meu pai na década de trinta. Era uma crônica sobre as festas juninas, que foi publicada na Revista Verdes Mares.
Ele conhecia bem o meu pai, porquanto foram contemporâneos no Colégio Cearense.
Os agradecimentos, pelo que escrevi sobre o seu pai, são, para mim, uma demonstração inequívoca da polidez com que o Dr. Vinicius incutiu em seus desdobramentos celulares. Não sei se sou merecedor, pois creio que ele bem merecia palavras traçadas por melhores escribas do que eu.
Os textos anexos, com algumas poucas correções de digitação, podem ser editados pelo Adriano; porém gostaria de ser informado do endereço eletrônico para acessar(1). Um deles(2), o lido ontem, foi postado em meu blog; o outro(3), lido nas exéquias, será publicado, a pedido da sua prima Adrianna, no Boletim da Sociedade Médica São Lucas (4), que deve circular nos próximos dias.
Com um abraço,
Marcelo Gurgel"

(resposta de Marcelo nos comentários de seu blog a Fernando Barros Leal)

É PARA O FANTÁSTICO?

No sábado passado (10/04) à noite, quando se encontrava com amigos num dos points do entorno do Centro Cultural Dragão do Mar, Natália teve a oportunidade de conhecer o ator Lázaro Ramos.
O ator vem percorrendo o Brasil, realizando entrevistas de pessoas consideradas interessantes para O Curioso, um dos quadros do Fantástico. Em sua bagagem de gravações, Lázaro incluiu uma sessão de perguntas e respostas com a turma de Natália.

Emerson, Airlan e Natália - com Lázaro:
Rodrigo, o namorado dela, clicou.

Se ela vai sair no Fantástico... ah, eu não sei informar. Mas na blogosfera eu garanto.

LANÇAMENTO DO LIVRO "I CONGRESSO BRASILEIRO DE MÉDICOS CATÓLICOS"

O auditório do Centro Cultural Oboé esteve ontem (8 de abril) lotado para o lançamento do livro "I CONGRESSO BRASILEIRO DE MÉDICOS CATÓLICOS - Textos & Contextos".
Organizado por Marcelo Gurgel, este livro é composto pela republicação dos anais do referido congresso (realizado em Fortaleza, em julho de 1946), por ensaios de vários colaboradores e pelas biografias dos organizadores, expositores e principais participantes do congresso.
Monsenhor Manfredo Ramos, diretor da Faculdade Católica de Medicina, e que escreveu o prefácio da obra, foi também o apresentador da mesma na noite de autógrafos.
No curso da sessão, houve ainda uma homenagem especial à artista plástica Heloísa Juaçaba, viúva do renomado cirurgião Dr. Haroldo Juaçaba. Dona Heloísa, em seu currículo de pianista, inclui a execução do Noturno nº 2 de Chopin em uma das sessões solenes do I CBMC.

Toda a renda obtida com os exemplares vendidos, na noite de lançamento do livro, foi destinada por Marcelo à retomada das obras de construção da Igreja de São Francisco de Assis, em Jacarecanga.

MARÇO DE 2010

  • Marcelo teve o aniversário natalício comemorado a 14, em família, no apartamento de Mirna, no bairro Salinas. Na ocasião, distribuiu com os irmãos alguns exemplares do "Sacoletras", um livro recém-organizado por ele a partir de escritos de Elsie Studart.
  • Aniversariantes do mês de abril: (2) Marcela, filha de Sérgio e Solange, (17) Matheus, neto de Paulo e Elba, e (18) Mirna.

BELO ENTARDECER NO SERTÃO INVERNOSO

JOSÉ SIMÕES DE ALBUQUERQUE

VEJO, AO PERCORRER NUMA ESTRADA...
A NATUREZA VERDE, VIVA E BELA...
BELO ENTARDECER...
VERDE A ESPERANÇA...
CAMPOS VERDEJANTES...
PLANTAÇÕES NOVAS...
ORA TRANSFORMADAS...
HORIZONTE, COM NUVENS ESCURAS E CARREGADAS...
CHUVAS AO PERCEBER E SENTIR...
EFEITO FLORIR, COMO DIZ ALMIR SATER...
EMOÇÃO NO CORAÇÃO...
ÁGUAS ABUNDANTES, CORREM, E SE APRISIONAM PARA O BEM...
CHEIRO DE MATO VERDE...
CHEIRO DE CHUVA...
FÍSICA ELÉTRICA (RELÂMPAGO E TROVÃO)...
MEMÓRIA DA INFÂNCIA, DO TORRÃO NO SERTÃO...
O CÉU CORTINADO...
O SOL ACALMADO PELA NUBLAGEM...
AO LADO, OBSERVO O ARCO-ÍRIS, CORES VIVAS E BELAS, COM AS QUAIS O GRANDE ARQUITETO-DEUS PINTOU SUA OBRA...
ANIMAIS E VEGETAIS SE RENOVAM, FAZEM SENTIR ESTE MOMENTO...
PÁSSAROS ENTOAM CANTOS DE LOUVOR...
HÁ UNÍSSONO DE FELICIDADE COMPARTILHADA, NESTA NATUREZA VIVA...
HOMEM! TENS ISTO A FAVOR DA TUA SOBREVIVÊNCIA, PRESERVA-A PARA TE MANTERES VIVO...

O médico e amigo José Simões, que residiu em Otávio Bonfim, enviou-me este poema para publicação. Foi inspirado em suas observações na estrada de Canindé a Santa Quitéria, em abril de 2006.

ANA MARGARIDA NA SOBRAMES CEARÁ

A médica Ana Margarida Arruda Rosemberg (na foto) foi recentemente admitida nos quadros da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (Sobrames) - Regional do Ceará. E coube a Marcelo Gurgel, na qualidade de amigo e conhecedor da obra de Ana Margarida, fazer a sua apresentação aos associados da Sobrames no Ceará.
Pneumologista e historiógrafa, Ana Margarida, que é viúva do renomado pneumologista José Rosemberg, enobrecerá com suas ideias e conhecimentos a sociedade literária que acaba de recebê-la.
Na apresentação, Marcelo ressaltou o fato de Ana Margarida ter sido, no Ginásio Maria Goretti, amiga e colega de nossa irmã Marta, que faleceu precocemente aos 29 anos de idade.

Aqui, para ler o discurso com que Marcelo Gurgel
apresentou a nova associada na Sobrames - Ceará.

CARLOS MAURÍCIO DE CASTRO COSTA

Ao ler o Blog do Marcelo Gurgel, eu tomei conhecimento da morte, ocorrida ontem (15/03/10), do Prof. Dr. Carlos Maurício de Castro Costa, o colega Carlos Maurício, que fez parte da minha turma de graduação em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (UFC), no ano de 1971.
Com formação pós-graduada (Especialização, Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorados) em Louvain / Leuven, na Bélgica, Carlos Maurício era Professor Titular de Neurologia e Neurofisiologia da UFC. Foi um dos pioneiros no estudo da dor no Ceará e detinha vasta experiência na área da Medicina, com ênfase em Neurologia, e com atuação nos seguintes temas: HTLV, Comportamento Experimental e Dor Neuropática.
Ex-seminarista, conhecedor de doze idiomas (sendo fluente na maioria deles), Carlos Maurício era também um grande apreciador de música erudita. Um de seus irmãos, o Claudio Costa, é um inigualável violonista que temos no Ceará.
Por longos seis anos, fomos colegas no curso que nos graduou em Medicina. E, por décadas, moramos em bairros vizinhos de Fortaleza - em Otávio Bonfim (minha família) e no Parque Araxá (sua família). Essas duas situações deram ensejo a que me tornasse um profundo admirador de Carlos Maurício, de suas excepcionais qualidades humanas e por tudo que ele representou para a ciência e a cultura em nossa terra.
Transcrevo, ainda, esta mensagem de pesar que Marcelo Gurgel pôs em seu blog:
"Seu desaparecimento prematuro, no auge de sua capacidade intelectual, deixa uma lacuna de difícil reposição, para a comunidade científica e médica, e uma imensa dor, de natureza intangível, para aqueles que tanto o amavam
Descansa em paz, pequeno gigante."
Post scriptum
A família de Carlos Maurício de Castro Costa convida parentes e amigos para a Missa de 7º Dia, a ser celebrada às 19 horas, desta 3ª-feira, dia 23, na Igreja Cristo Rei, localizada à Rua Nogueira Acioli, 805, em Fortaleza.

O LANÇAMENTO DO SACOLETRAS

Cópia da postagem de 12/03/10 do Blog do Marcelo Gurgel
"Hoje (12/03/10), no Instituto do Câncer do Ceará (ICC), fiz a apresentação do livro “Sacoletras: um sacolão de consoantes, vogais, pontos, vírgulas e ...”, de Elsie Studart Gurgel de Oliveira, lançado, sem qualquer divulgação pública, e de surpresa para a própria autora.
O livro reúne parte da produção literária, contemplando diferentes gêneros: contos, ensaios, crônicas, discursos etc., de autoria da Profa. Elsie, incluindo artigos publicados em diferentes veículos e outros até então inéditos.
A escolha dos textos, a montagem e a editoração dessa obra foram da nossa total responsabilidade, dado que tudo foi empreendido à revelia da escritora, que, por sua conhecida modéstia, certamente, tentaria barrar essa nossa intervenção, o que privaria os leitores de ter o contato direto com uma substancial seleção de seus escritos, ora entranhados na citada coleção."
Comentário
Parabéns a Marcelo Gurgel por este empreendimento literário, que reuniu uma parte dos escritos da Profa. Elsie Studart, e... por se encontrar também aniversariando hoje (13/03).
Paulo

MINHA SUPERFATURADA BICICLETA

O meu sonho infantil de possuir uma bicicleta andava cada vez mais difícil de virar realidade. Não era do feitio do velho - nem, talvez, suas posses pudessem permitir a generosidade - dar valiosos presentes a seus filhos. Além disso, ainda estava longe de aparecer a estratégia publicitária que ensinava a gurizada a colocar, nos vários pontos da casa, os lembretes de "papai, não esqueça a minha Caloi".
Por isso, eu já havia fechado questão com os meus botões. Sobre a perspectiva de não sair coelho daquele mato. Se eu quisesse andar numa bicicleta, eu tinha mesmo de fazer o seguinte: alugá-la a hora.
Bicicleta de locação era sempre muito velha, de carregação. Lembro-me de que quando alguém saía à rua, montado numa delas, ouvia logo maldosos comentários. Do tipo "basta chover que os caranguejos aparecem". Mas foi nesses "caranguejos" que eu aprendi a dar minhas pedaladas, a tirar as mãos do guidão e a fazer outras proezas.
Aí pelos anos 60, cansei de pegar carona na bicicleta de Paulo Roberto. O "Brilhantina", como era o meu amigo apelidado (em virtude do excesso de "Glostora" na vasta cabeleira), não me faltava com a carona, ao término das aulas diárias no Colégio Cearense do Sagrado Coração. Antes do meio-dia, lá vínhamos os dois em desabalada carreira pela Duque de Caxias - numa só bicicleta! Com o perigoso detalhe de que a bicicleta de Paulo Roberto não tinha freio. Por descaso ou por busca de emoção barata, até hoje não sei bem. Sei apenas que, para freá-la, o colega encostava a sola do sapato no pneu dianteiro da bicicleta e o pressionava "de com força".
Um dia, compramos, de parceria, uma velha bicicleta que estava à venda por dois mil cruzeiros. Mil meu com mil dele (sei do cacófato). Gastamos, a seguir, ainda alguma grana para restaurá-la porque a idéia era revendê-la por um preço maior. E foi um grande negócio. Pois a "magrinha" acabou sendo vendida por dois mil e quinhentos de entrada, mais três prestações de igual valor. Embora Paulo Roberto não me tenha repassado a parte que me cabia na última prestação. Apenas me comunicou que resolvera dispensar o comprador de fazer o último pagamento. E uma crise de consciência pelo excesso de lucros foi o motivo alegado.
Em meio aos acertos de contas com a transação, recebi do meu sócio um blusão vermelho com gola e punhos pretos. Muito apropriado para dirigir lambreta. Mas foi vestido com ele que eu enfrentei o calor senegalesco dos estúdios da televisão local em um programa de perguntas patrocinado pelo Alumínio Ironte, ao qual fui para responder sobre Geografia. E o candidato aqui estava bem preparado para responder sobre os afluentes da margem direita do Rio Amazonas, as cidades da Finlândia, a altura do Monte K2, porém o que fez comigo o Augusto Borges. Mandou-me uma pergunta capciosa englobando alguns conceitos geográficos. E, não podendo ser socorrido pelo decoreba, eu "dancei" no ato.
Este insucesso, porém, não me impediu de circular, no dia seguinte, pelas ruas centrais de Fortaleza. Com o blusão a ajudar, junto à memória das pessoas, na operação de rescaldo dos meus quinze minutos de fama na televisão.
No Sítio Catolé, em Senador Pompeu, onde eu costumava passar as férias, existia - trancada num quarto a cadeado - uma bicicleta de fabricação estrangeira. Eu é que não me atrevia a tomá-la emprestada para ir à cidade. Ela pertencia a Tio Raimundinho, um solteirão cheio de manias e ciumento de seus objetos pessoais. E, para o meu tio, aquela bicicleta era "a joia principal da Coroa". Corria inclusive a história de que ele, quando ia à cidade, não a usava em todo o trajeto. Qualquer aclivezinho besta, ele já desmontava da bicicleta e a empurrava. E não era por falta de condicionamento físico, não. Era para não forçar a catraca.

FEVEREIRO DE 2010

  • No dia 9, foi comemorado no buffet Ôba-Lá-Lá o primeiro aniversário de Lívia, filha de Ivina e Wilson Ramos. A festa, que teve como tema o carnaval, contou com a presença do Rei Momo acompanhado de seu séquito. Todos os convidados mirins compareceram devidamente fantasiados ao "CarnaLívia". E foi uma feliz oportunidade para que nos reencontrássemos com os Botelho Ramos, um das famílias com que convivemos em Otávio Bonfim.
    Érico, Wilson, Ivina, Lívia e Igor
  • Aniversariantes de março: (2) Leonardo e (31) Luiz Otávio, filhos de Liduína e Leonardo Gurgel, (9) Rafael, filho de Isabel e José Gurgel, (13) Marcelo Gurgel e (31) Melissa, filha de Márcia e Adeodato.

MEMÓRIA - USINA CEARÁ

Usina Ceará Atlético Clube
Este time foi fundado em 1º de setembro de 1949 pelos funcionários da Indústria Têxtil Siqueira Gurgel Companhia Limitada, que ficava no Bairro de Otávio Bonfim, Fortaleza/CE, e tinha como cores oficiais o azul e o branco.
A sua função era promover atividades desportivas entre os funcionários da Siqueira Gurgel, em especial o futebol.
O time disputou o Campeonato Cearense, entre os anos de 1953 e 1964, sempre com boas campanhas. Por pouco não conquistou um título - foi vice-campeão em quatro ocasiões.
Extraído de Memória do Futebol Cearense - Times Operários, por Juvando Oliveira, post do Blog História do Futebol.
03/08/2013 - Atualizando...
O jornalista e escritor JB Serra e Gurgel escreve que a sede social do Usina Ceará, cujo presidente eterno foi Adelmir Gurgel, era na Bezerra de Menezes, ao lado da casa de Zequinha (José) Gurgel. E o local em que os seus jogadores treinavam era o Estádio Theophilo Gurgel, no começo da Duque de Caxias. O Usina Ceará, junto com Ceará, Fortaleza, Ferroviário, Nacional, Calouros do Ar, América, Gentilândia e Maguary, fazia parte da Primeira Divisão do futebol cearense.
Ceará em Brasília, ano XXIV, nº. 252, junho de 2013
19/10/2013 - Atualizando...

Autor do desenho deste escudo: jornalista SERGIO MELLO

LAMBRETA E VESPA

Estes veículos de duas rodas, circulando em grande quantidade pelas ruas das cidades brasileiras, foram uma "coqueluche" nacional, aí pela década de 1960. Havia inclusive uma marchinha de João de Barro, o Braguinha, que animava os carnavais da época com este refrão:
"Corre, corre lambretinha
Pela estrada além.
Corre, corre lambretinha
Que eu vou ver meu bem."

Meus tios Edmar e Espedito, quando jovens, também possuíam essas formas de transporte. Como mostra esta fotografia, de 1963, em que os dois irmãos da família Gurgel Coelho aparecem com elas: Edmar, montado numa Vespa, é o da direita; Espedito, o caçula dos filhos de Paulo e Almerinda, é o da esquerda, o que está numa Lambreta.
De lá para cá, casaram e constituíram famílias. Edmar, que é bancário aposentado, ainda joga futebol de salão na AABB de Fortaleza. E Espedito, que foi vendedor da Siqueira Gurgel e empresário do setor de madeiras, faleceu precocemente.
20/07/2013 - Atualizando...
VESPALOGIA, um olhar animado sobre a evolução da Vespa, de 1944 até o presente.

JANEIRO DE 2010

  • Meuris, que é professora da Unicamp, recebeu em seu novo apartamento em Fortaleza, na noite do dia 17, diversos membros da família Gurgel. A seu lado, o esposo Laerte Antonio. Na ocasião, Márcia Gurgel, irmã da anfitriã, foi homenageada pela mudança de idade.
  • Em 29, Meuris e Laerte foram recebidos para um jantar no "restaurante" Guernica organizado por Fátima e Marcelo Gurgel.
  • Na noite de 30, Elba e eu comparecemos na residência do cantor José Wilson, na Maraponga, onde aconteceu a festa de posse da 1ª diretoria da recém-fundada AFA - Associação dos Filhos e Amigos de Aurora. (Notícia a respeito do evento no site oficial da Prefeitura de Aurora).
  • Aniversariante do mês de fevereiro: (21) Gustavo, neto de Sérgio e Solange.

FAMÍLIAS DE OTÁVIO BONFIM

Objetivando aumentar e diversificar o acervo de informações sobre as famílias de Otávio Bonfim, este blog abre o seu espaço a pessoas que, residindo (ou havendo residido) nesse bairro, queiram aqui publicar textos e imagens a respeito de suas famílias.
Serão, portanto, cá bem recebidas as colaborações dos Botelho Ramos, Camelo Parente, Medeiros Comaru, Sales Rocha, Rocha Alexandre, Castro Costa, Cavalcante Albuquerque, Passos Lima, Acioli, Félix de Souza, Macedo, Teixeira Lima, Martins Brasil, Jucá Nogueira, Marques Nogueira, Bulcão, dentre outros.

REDENÇÃO

A cidade surgiu no século XVII, a partir de um povoamento que deu origem à Vila Acarape, nos sopés do Maciço de Baturité, em sertão cearense.
No ano de 1882, a vila testemunhou a criação da "Sociedade Redentora Acarapense". Em 1º de janeiro de 1883, recebeu a visita de grandes abolicionistas como José do Patrocínio, Liberato Barroso, Justiniano de Serpa, entre outros, que vieram assistir à alforria de 116 escravos do lugarejo. A partir daquele ato, ali não haveria mais escravos e, por seu pioneirismo em libertá-los no País, ganhou a vila o nome de Redenção.
Também em reconhecimento a esse fato, Redenção foi escolhida para ser a sede da recém-criada Universidade Federal da Integração Luso-afro-brasileira (Unilab), que está prevista para funcionar a partir de 2010.

Natural de Acarape (que foi desmembrada de Redenção em 1987), meu pai, Luiz Carlos da Silva, escreveu em sua juventude este soneto em homenagem à Redenção, que foi publicado na "Revista Verdes Mares", do Colégio Cearense do Sagrado Coração, onde ele estudava.

REDENÇÃO

Que grandeza se oculta, ó Redenção
No sacro escrínio de tua memória!
Tu és da pátria fúlgido brasão
E do progresso, a mágica vitória.

Maior que do Ipiranga é tua glória,
Pois extinguiste a negra servidão,
Mácula infame nos anais da História
E a sombra vil no nosso pavilhão.

Teu feito heróico, em laudas de ouro puro,
Qual reluzente espelho cristalino,
Fulge nas asas do imortal futuro!

Eu te amo, ó Redenção, terra bendita,
Arca sagrada, relicário fino,
Ó Verônica de uma raça aflita!

Apud Silva, MGC, 2009, in "Maquis - Redenção na França Ocupada", p. 216-217.

MEDICINA E FARMÁCIA: LADO A LADO

"Na verdade, a Medicina e a Farmácia sempre andaram de mãos dadas. A primeira investiga a doença e dá o diagnóstico, valendo-se da segunda para a prescrição dos fármacos, na intenção de curar ou de mitigar o sofrimento das pessoas. Esta, por sua vez, exercita a sua atividade, tirando da natureza, com mais especificidade, o princípio ativo que vai combater a enfermidade. Há, nisso, uma simbiose perfeita entre essas duas vertentes da área da saúde, resultando em benefícios práticos, para a coletividade.
Nas próprias armas dessas duas profissões, percebe-se o quanto elas estão imbricadas. Em ambas, está presente a cobra. Nas armas da Farmácia, uma serpente se enrosca no cálice, dando a impressão de que o veneno que mata é também o que salva. Dependendo só da forma e da dose em que é usado. No que se refere à Medicina, a simbologia é mais complexa. Um destes símbolos, o mais comumente retratado, é uma cobra que se enrola no bastão de Asclépio. Em outra variante, que se confunde com o caduceu de Mercúrio, são duas cobras geminadas, entrelaçadas, que parecem estar diante de um espelho, tão iguais elas se mostram, movendo-se em torno do bastão, dando vez à compreensão de que não basta tratar. Curar também é preciso.
E assim vão as duas profissões, seguindo lado a lado, irmanadas por objetivos até certo ponto comuns, uma e outra revelando afinidades que extrapolam o fazer profissional."

Extraído do discurso de posse do médico Marcelo Gurgel como Acadêmico Honorário da Academia Cearense de Farmácia, o qual foi proferido em sessão solene no Ideal Clube, em 17 de dezembro de 2009.

PASSANDO EM REVISTA

Durante a temporada argentina de seus pais, Matheus ficou sob os cuidados meus e de Elba, seus avós paternos. Algumas vezes, o neto foi levado por minha mulher para se entreter um pouco nas residências de familiares.
Eis um destes instantes:
Quando ele, enverga o uniforme (só o quépi) do tenente-brigadeiro Antônio Pinto, irmão de Elba, e aproveita para passar em revista o apartamento de dona Zaíra Macedo.
Fotógrafa Meirinha

DEZEMBRO DE 2009

  • José Francisco e Louiziane Gurgel receberam familiares e amigos para a festa de 15 anos de sua filha Amanda. Dia 4, no agradável espaço do Raquel Buffet, no bairro Água Fria.
  • No dia 6, Marcelo Gurgel coordenou mais um processo seletivo de Residência Médica para a Secretaria da Saúde do Ceará, como o faz anualmente. Foi um grande certame em que 885 médicos (o número de candidatos neste ano), inscritos para as vagas dos vários programas de Residência Médica oferecidos pelo SUS no Ceará, submeteram-se a provas escritas e foram avaliados por seus currículos.
  • No dia 17, em sessão solene ocorrida no Ideal Clube, em Fortaleza, Marcelo Gurgel foi empossado como Acadêmico Honorário da Academia Cearense de Farmácia, título para o qual foi eleito por unanimidade. Outorgados por esse sodalício, foram-lhe entregues nessa solenidade o diploma e a medalha.
  • A confraternização natalina da família Gurgel Carlos aconteceu na residência de Fernando e Márcia e a passagem do ano, para uma parte da família, deu-se no apartamento de Mirna.
  • Aniversariantes do mês de janeiro: (2) Pedro, filho de José e Isabel, (13) Paolo Giorgio, filho de Sérgio e Solange e (18) Márcia Gurgel.

ÉRICO EM BUENOS AIRES

Acompanhado da esposa Raíssa, Érico de Macedo Gurgel viajou hoje para Buenos Aires. O casal deverá passar os próximos dez dias em férias na capital portenha.
Antes de viajar, ele deixou postado no YouTube um vídeo (abaixo) com cenas da 5ª Etapa da Copa Troller, que aconteceu no Ceará. Engenheiro da Troller, em Horizonte, Érico atuou na equipe de apoio ao rally, que contou com um grande número de participantes.

O NATAL DA FAMÍLIA

O Natal de nossa família, este ano, será na residência do casal Márcia e Adeodato.
Além do tradicional amigo oculto, que acontece antes da ceia, haverá um momento especial cristão: a preparação do presépio, com a participação de todos os familiares.

MELISSA APROVADA

Parabéns a Melissa Gurgel Adeodato Vieira, a filha mais velha do casal Márcia Gurgel Carlos Adeodato - Fernando Adeodato Junior, por ter sido aprovada na seleção para professora do Curso de Saneamento Ambiental, da Faculdade de Tecnologia, da Universidade de Campinas (Unicamp). A recém-aprovada Doutora Melissa deverá lecionar no Campus de Limeira.

MISS HERMENGARDA

Humberto Teixeira, cearense de Iguatu, foi um dos principais parceiros de Luiz Gonzaga. Juntos criaram "Asa branca", "Baião", "Juazeiro", "Estrada de Canindé", "Qui nem jiló", "Légua tirana", "Respeita Januário", "Kalu", "Assum preto" e muitas outras belas páginas de nosso cancioneiro. No depoimento que deu para o Museu Cearense da Comunicação de Nirez, em 11 de dezembro de 1977, transformado posteriormente no livro "Humberto Teixeira - Voz e Pensamento", ele relatou o seguinte:
"... foi uma valsa (sobre a primeira música) que eu fiz em homenagem a Miss Hermengarda, uma moça do Ceará, que foi eleita miss num desses primeiros concursos que houve no Ceará. E eu, naquele encantamento, via aquela moça como uma coisa inatingível; eu, garoto e acabei fazendo a tal valsa dedicada a Miss Hermengarda. Era uma moça da família Gurgel, Hermengarda Gurgel, uma coisa assim. De maneira que o maestro (Antônio Moreira) me fez uma surpresa maravilhosa, ele mandou aquela valsa para São Paulo e a editou. Um belo dia, numa das aulas, ele me deu de presente a música editada. Então, foi a primeira música impressa, não gravada, que eu fiz."
Nascido em 1915, o "Doutor do Baião" fez essa música quando tinha 13 anos de idade. No ano de 1928, portanto. E quem teria sido, àquela época, a musa de sobrenome Gurgel que inspirou Humberto Teixeira?

NOVEMBRO DE 2009

  • Na noite de 4, aconteceu no Náutico Atlético Cearense a solenidade de lançamento de "Ressonâncias Líterárias", o 24º livro anual da Sobrames - Ceará. Entre os autores da referida antologia estão os médicos Paulo e Marcelo Gurgel.
  • Como parte da programação alusiva aos 65 anos do Instituto do Câncer do Ceará, Marcelo proferiu, na manhã de 27, a palestra “ICC 65 Anos: resgate da memória institucional”, na sessão científica da Escola Cearense de Oncologia do Instituto do Câncer do Ceará.
  • Nenhum membro da família Gurgel Carlos tem aniversário natalício no mês de dezembro.

LIVROS SOBRE O ICC

Transcrito do Blog do Marcelo Gurgel:
"O Instituto do Câncer do Ceará (ICC) comemorou o seu 65º aniversário de fundação, lançando, na oportunidade, a coleção “Resgate da Memória Institucional”. A obra, organizada por Elsie Studart e Marcelo Gurgel Carlos da Silva, contém cinco volumes, reunindo farto material documentário sobre os últimos quinze anos de trabalho, estudo e muita dedicação do ICC. A mim, coube a responsabilidade de pronunciar o discurso de apresentação da coleção, que teve lugar no Auditório do Hospital do Câncer, na manhã de hoje. Em seguida, participei do Programa Debates do Povo, na rádio O Povo, tratando da efeméride."
Leia também o seu artigo O ICC, À LUZ DA HISTÓRIA.

"CARLITOS" NAS TAPEÇARIAS DE ELDA

O genial vagabundo, personagem de Charles Chaplin, tem sido o motivo de várias tapeçarias de Elda Gurgel.
Veja neste slideshow.



Leia também a nota ARTE MATERNA nesta página.

ONDE ANDA MARCELO - 2

Agora é em Múrcia (não confundir com Rússia), na Espanha, para onde viajou na noite de ontem. Conforme deixou anotado em seu blog, Marcelo vai participar, no dia 12, da banca examinadora da tese “Análisis de la Cultura de Seguridad en el Personal de Enfermería en los Hospitales del Sistema Nacional de Salud Español”, do Programa de Doutorado da Área de Medicina Preventiva y Salud Pública da Universidad de Murcia. Retornará a Fortaleza no dia 16.

TRONCOS FAMILIARES DE GOIANINHA - RN

Em 2008, o norte-riograndense Ormuz Barbalho Simonetti publicou o seu "GENEALOGIA dos Troncos Familiares de Goianinha - RN". Um portentoso livro que resultou dos estudos que o genealogista realizou, inicialmente em seu próprio núcleo familiar, e os prosseguiu com suas exaustivas pesquisas em bibliotecas, igrejas, cemitérios, Instituto Histórico e Geográfico (IHGRN) e Cúria Metropolitana de Natal.
Reunindo e organizando esses dados obtidos com uma paciência beneditina, Ormuz logrou construir as árvores genealógicas dos dez principais troncos familiares de Goianinha: Revoredo, Grillo, Barbalho, Barbalho de Jacumirim - Serrinha, Barbalho de Afonso Bezerra, Simonetti, Villa, Lisboa, Fagundes e Marinho. De modo a mapear cerca de doze mil almas dessas famílias potiguares, em suas intrincadas e complexas relações parentais através dos tempos, e o que certamente faz de sua obra "GENEALOGIA" uma das maiores do gênero no Brasil.
E se é fato que Rio Grande do Norte muito deve à Goianinha, este município também muito passa a dever a Ormuz por seu importante trabalho.

MARCELO E PAULO EM "RESSONÂNCIAS LITERÁRIAS"

A Sociedade Brasileira de Médicos Escritores - Regional do Ceará (Sobrames - CE) realizou no Náutico Atlético Cearense, último dia 4, a solenidade de lançamento do livro "Ressonâncias Literárias".
Esta antologia de prosa e poesia da Sobrames - CE (a vigésima-quarta) apresenta, entre seus autores médicos e convidados, os irmãos Marcelo (que foi ainda o coordenador do livro) e Paulo Gurgel.
No prefácio da obra, Giselda de Medeiros Albuquerque, da Academia Cearense de Letras, assim se manifesta:

"Ressonâncias Literárias vem, pois, salientar o papel do médico escritor ou escritor médico. Traduz o pensamento de seus autores que se utilizam da palavra não só como um instrumento terapêutico, mas também como um instrumento de criação estética. E isso se dá através da fusão interdisciplinar entre literatura e medicina advinda desse relacionamento cultural milenar, segundo o qual a literatura sempre caminhou junto com a medicina, pois afinal, reiteramos, uma das principais funções da literatura é a humanização, ou seja, dar a dimensão do homem em seu meio social, como o é também da medicina: ambas procuram alívio para os males humanos, como a dor, a doença, o sofrimento, a morte"

Marcelo Gurgel foi também um dos oradores na noite de lançamento do livro.

A PROFISSÃO DE JORNALISTA

Carta enviada a parlamentares do Congresso Nacional pela jornalista Márcia Gurgel, formada em Comunicação Social e em Letras pela Universidade Federal do Ceará:

Caro Parlamentar,
Sou jornalista aposentada após mais de trinta anos ininterruptos de atividades. Aposentei-me por tempo de serviço mas poderia também ter requerido o afastamento definitivo em função das
graves lesões sofridas no exercício da Profissão (LER/DORT). Após dezenas e dezenas de sessões de fisioterapia e de uma cirurgia na mão direita, continuo com problema. Esta informação é só para ressaltar que a nossa profissão não pode ser equiparada às demais. São tantas as especificidades que somente quem a exerce pode avaliar corretamente. Além da LER/DORT, contraí outras enfermidades no decorrer das mais de três décadas de trabalho em jornal e em assessoria de comunicação, como hipertensão, arritmia e fibromialgia. Contudo, tenho saudades do meu trabalho. Ainda assim, digo que eu nunca voltaria se a nossa profissão não fosse reconhecida como de nível superior e exclusiva dos bacharéis em comunicação social, com habilitação em jornalismo. O STF rasgou diplomas e sonhos de milhares de brasileiros e a expectativa, agora, é de que os parlamentares se sensibilizem e restabeleçam a exigência do diploma, como nunca deveria ter deixado de ser.
Com atenção,
Márcia Gurgel
Publicada a 29/10/09 no Sindjorce.

OUTUBRO DE 2009

  • A médica Elba Macedo viajou a Recife para acompanhar uma cirurgia em pessoa da família, retornando no dia 2.
  • Em sua residência, dia 18, Márcia Gurgel reuniu a família em torno de Fernando Adeodato Júnior. O motivo era a comemoração do aniversário natalício do esposo.
  • Na noite de 29, aconteceu o lançamento de "Smile - Tributo à memória do Prof. Eilson Goes", livro organizado por Marcelo Gurgel e Elsie Studart, no Centro Cultural Oboé (ver a nota anterior do blog).
  • Aniversariantes do mês de novembro: (4) Dermeval Pedrosa, esposo de Magna, (5) José Gurgel, (12) Elba, esposa de Paulo e (13) Tiago, filho de Germano e Maysa.

SMILE

Tributo à memória do Prof. Eilson Goes
(Editora da UECE, 2009)
Um livro organizado por Marcelo Gurgel Carlos da Silva (que também escreve a apresentação e quatro capítulos) e Elsie Studart Gurgel de Oliveira, em homenagem póstuma a este emérito professor de três universidades.
O título "Smile" foi retirado do nome da famosa canção de Charles Chaplin (a favorita de Eilson), que nos ensina a sorrir para triunfar sobre a dor. E o universo chapliniano também se apresenta sob a forma de reprodução das tapeçarias de Elda Gurgel e Silva (mãe de Marcelo) - com imagens de Carlitos - que ilustram o livro.
O lançamento da obra será hoje (dia 29, quinta-feira), às 19h30, no Centro Cultural Oboé (rua Maria Tomásia, 531, telefone 3264 7038), em Fortaleza (CE).
Ver a nota completa no blog EntreMentes.

ENTREVISTA DE ORMUZ

Vídeo de uma entrevista dada por Ormuz Barbalho Simonetti ao programa Versátil da TV Ponta Negra, em Natal - RN, a propósito da recente criação do Instituto Norte-Riograndense de Genealogia (INRG). Ormuz, que é genealogista, atualmente realiza pesquisas para a publicação de um livro sobre a família Gurgel.


BODAS DE PRATA

Elba e eu nos casamos a 18 de outubro de 1984. Anualmente, nesse dia se comemora o Dia do Médico - o da classe profissional a que pertencemos.
Na virada para o último dia 18, portanto, estávamos a completar os nossos 25 anos de vida conjugal. Cercados do carinho de familiares e amigos, nas mesas do buffet La Maison, onde se festejava na mesma ocasião o Dia do Médico.
Participando desses momentos de júbilo, estavam conosco: Maristane e Moacir Macedo, Cecília e Eduardo Leite, Nilda e Antônio Azevedo, Jucionor Coelho, Denise, Raíssa e Érico Gurgel, Natália e Rodrigo.
A Elba, esta companheira de todas as horas, o meu beijo de amor.
Paulo

Elba e eu, chegando ao buffet La Maison

Ver também a nota Festa no blog Entrementes.

BLOGUEIRO POR PROCURAÇÃO

O mais novo membro de nossa família, o Rafael Adeodato Vieira, tem também o seu blog. É o Blog do Rafinha, onde o guri desfila o seu charme e mostra a todos a "dureza" de seu dolce far niente.
Uma página que o pai, o engenheiro Fernando, agora está editando. Mas não demora, esse menino, ele mesmo começa a teclar para a blogosfera. Aptidão para escrever certamente vai ter de sobra, a julgar pelas que existem em seus avós maternos, os jornalistas Nando e Márcia.
Eis Rafael, numa foto para a galera, usando um uniforme da "macaca" (uma opção razoável enquanto o Flu não melhora).

Já colocado no blogroll. Clique lá para ver.

SETEMBRO DE 2009

  • Cercada pelo carinho dos familiares, a matriarca Elda Gurgel e Silva teve o seu aniversário (11) comemorado com antecedência no Restaurante Dallas (na noite do dia 9).
  • Lançado pelo CREMEC na sexta-feira, dia 11, o livro “Concurso de Monografias Prof. Dalgimar B. Meneses”. Dos 17 capítulos do livro, 3 deles são trabalhos (premiados) de autoria do médico e professor Marcelo Gurgel: "O Programa Saúde da Família e a capacitação médica no Ceará", "Abertura de novas escolas médicas: as repercussões de uma política" e "A sustentabilidade do curso de medicina da UECE".
  • No período de 11 a 13, ocorreu em Otávio Bonfim uma exposição sobre os 80 anos da Igreja N. Sra. das Dores.
  • A SECULT, em nota enviada para o Blog do Eliomar (24), citou o romance MAQUIS, de Marcelo Gurgel, como abrindo os projetos apoiados pela Secretaria para comemorar o Ano da França.
  • Aniversariantes de outubro: as irmãs gêmeas Diana e Marina (10), filhas de Luciano e Elsa, e Marília (13), neta de Sérgio e Solange.

LUBNOR. CINCO MIL DIAS SEM ACIDENTES

No dia 8 de setembro, o Laboratório da Lubnor - Petrobrás, no Polo de Mucuripe, Fortaleza, atingiu a marca de 5 mil dias de trabalho sem acidentes com afastamento.
É o resultado de um trabalho sério e integrado de uma equipe de 19 profissionais, a qual tem como Gerente de Otimização o engenheiro químico Germano Gurgel (na foto ao lado).
Parabéns a Germano e a todos os funcionários da Lubnor que contribuíram para que essa marca fosse alcançada.

ANOS DOURADOS EM OTÁVIO BONFIM

(...)
O livro (Anos Dourados em Otávio Bonfim: à memória de Frei Teodoro, de Vicente Moraes, publicado em Fortaleza, em 1998, pelas Edições Iuris), ricamente ilustrado de fotografias, contém 320 páginas distribuídas em dezesseis capítulos, a saber:
I - Otávio Bonfim, o Bairro;
II - À memória de Frei Teodoro;
III - O Centro do Bairro;
IV - A Igreja;
V - A Igreja Antiga;
VI - A Hierarquia na Igreja;
VII - O Convento;
VIII - Os Cinemas;
IX - Os Filmes;
X - A Turma;
XI - Os Times de Futebol;
XII - O Coral e o Teatro;
XIII - Os Tipos Populares;
XIV - As Brincadeiras e Briguinhas;
XV - As Ruas do Bairro;
XVII - Álbum de Fotos.
(...)
Marcelo Gurgel. In: Otávio Bonfim, Jornal O Povo. Fortaleza, 12 de setembro de 2009. Jornal do Leitor. p.3.

NO ESCURINHO DO CINEMA


Trabalhando no Cine Familiar, que pertenceu à Paróquia de Nossa Senhora das Dores, Raimundo Carneiro de Araújo, o Seu Vavá, tornou-se uma das pessoas mais conhecidas do bairro de Otávio Bonfim.
No período de 1949 a 1968, em que Vavá trabalhou no cinema dos frades franciscanos, ele foi o seu fac totum. Tendo sido desde o responsável pela projeção dos filmes (atividade pela qual é mais lembrado) até o gerente do cinema.
Há tempos que o Cine Familiar não mais existe. Mas Vavá levou seus sonhos para alguns quarteirões adiante e refundou o Cine Nazaré. E neste, como proprietário de uma sala de cinema, ele continua a manter acesa a sua paixão pela Sétima Arte.
A nosso herói a homenagem de Linha do Tempo.
blogFoto: Neysla Rocha
Links para reportagens e notas nas mídias impressa e eletrônica que falam sobre Seu Vavá.
In: Diário do Nordeste, Caderno 3, Cine Nazaré (02/03/08)
In: Blog Travessias, do jornalista e produtor cultural Augusto Cesar Costa (04/06/09)
In: Blog do VIVA FORTALEZA, a revista digital da TV O POVO (26/03/08)
In: Blog Olhar Panorâmico, de Nirton Venâncio (10/02/09)

AMIZADES FAMILIARES

(...)
Eram amigos, ou integrantes do circuito prévio de amizades de nossos pais, de algumas famílias constituídas, que residiam no bairro há um certo tempo, como os Botelho Ramos, Camelo Parente, Medeiros Comaru, Sales Rocha, Rocha Alexandre, Castro Costa, Cavalcante Albuquerque, Passos Lima etc. Outras amizades foram agregadas, a partir da condição de vizinhança domiciliar, a citar: Acioli, Félix de Souza, Macedo, todos da Rua Justiniano de Serpa, e os Teixeira Lima, Martins Brasil, Jucá Nogueira, Marques Nogueira, moradores da Rua Domingos Olímpio e de suas imediações.
(...)
Extraído de AMIZADES FAMILIARES NO OTÁVIO BONFIM, de Marcelo Gurgel. Publicado in: O Povo. Fortaleza, 29 de agosto de 2009. Jornal do Leitor. p.2.

AGOSTO DE 2009

  1. Érico Gurgel e sua esposa Raíssa receberam, no primeiro dia do mês (sábado), um grupo de funcionários da Ford para um churrasco. O engenheiro Érico, que trabalha na filial dessa empresa em Horizonte, estava a comemorar a idade nova. O cenário do acontecimento foi a casa de Moacir Soares, avô do aniversariante, em Porto da Dunas.
  2. O médico e professor Marcelo Gurgel foi à Brasília, no dia 9, para participar de uma reunião da CAPES.
  3. No dia 12, a médica Elba Macedo, minha esposa, viajou à Brasília para assistir à posse do irmão, brigadeiro Antônio Pinto, no Comando do Estado Maior da Aeronáutica. Foram com ela as irmãs Denise e Rosemary e os pais Moacir e Zaíra.
  4. Jantar de adesão, no dia 15 (sábado), para os irmãos gêmeos Germano e Luciano Gurgel, no restaurante Camarões da avenida Beira-Mar. Contou com a presença de muitos membros da família.

A DESCENDÊNCIA DE PAULO PIMENTA COÊLHO E ALMERINDA GURGEL VALENTE

Em levantamento que efetuei recentemente sobre a descendência de Paulo Pimenta Coêlho e Almerinda Gurgel Valente, meus avós maternos, cheguei aos seguintes números de descendentes, assim distribuídos:
- Filhos: 6
- Netos: 30
- Bisnetos: 56
- Trinetos: 8
- Total: 100
Dos 100 descendentes de Paulo e Almerinda, 98 deles estão vivos. Faleceram o meu tio Espedito e a minha irmã Marta.
Ver a relação nominal no Google Docs.

Nos medalhões - Fotografias de Paulo Coêlho e Almerinda Gurgel, reproduzidas do livro OTÁVIO BONFIM DAS DORES E DOS AMORES, de Marcelo Gurgel.

A CASA DOS ACASOS

Nos último dias, coletando dados sobre a família Gurgel (que serão enviadas ao genealogista Ormuz Simonetti, em Natal - RN), soube de minha prima Solange que um de seus filhos é blogueiro. É o jovem Pedro Gurgel, 21, matemático, o qual publica desde 2005 um blog desbragadamente poético.
Trata-se do blog A casa dos acasos, "local onde acontece e desacontece, quase que poeticamente (eu não disse?), o acaso".
A "casa" de Pedro, que bem merece a visita de quem deseja ler textos de qualidade, que são escritos por esse "navegador dos mares dos sonhos", acaba de ser colocada no blogroll do Família GC.

ANA MARIA COMARU-SCHALLY

In memoriam
Nascida no seio das famílias Medeiros e Comaru, tradicionais clãs do bairro Otávio Bonfim.
Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Ceará em 1970, tendo se especializado em Endocrinologia pelo IEDE, no Rio de Janeiro, Ana Maria Comaru-Schally prosseguiu seus estudos e pesquisas em Nova Orleans (EUA), onde fixou residência e ascendeu ao cargo de docente em sua especialidade.
Fez longa e produtiva parceria científica ao lado de seu esposo, o Professor Doutor Andrew Victor Schally, Nobel da Medicina.
Faleceu dois anos atrás nos EUA.

Ana Maria (na imagem circulada) com o esposo Victor Schally
e o casal Valtina / Eduilton Girão (autor do livro “Clínica Médica no Ceará" – Passado e Presente”, que serviu de fonte de consulta para esta nota)

Ode à Ana Maria por Andrew Victor Schally.

A GENEALOGIA DA FAMÍLIA GURGEL

Recebo do Sr. Ormuz Barbalho Simonetti uma mensagem eletrônica em que ele me pede a colaboração para atualizar a lista dos descendentes de Almerinda Gurgel do Amaral, minha avó materna, o que já começo a providenciar.
O Sr. Ormuz Simonetti, bancário aposentado do BB, e que reside em Natal - RN, edita o Genealogia, blog em que podem ser lidas as suas crônicas - A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS, também publicadas no Jornal Tribuna do Norte - assim como os depoimentos que ele recebe de seus inúmeros amigos e leitores.
Historiador e genealogista, este intelectual norte-riograndense participa de várias sociedades ligadas a estas duas áreas do conhecimento. E dedica-se atualmente, com as pesquisas genealógicas que faz, a escrever sobre a família GURGEL, daí me haver solicitado o envio de informações a respeito.

HISTÓRICO DA E.F. OTÁVIO BONFIM

1872: Início da construção da linha da Estrada de Ferro de Baturité a partir de Fortaleza.
1909: Quando a linha já chegava à atual Acopiara, foi reunida à linha da Estrada de Ferro de Sobral, para formar a Rede Viação Cearense (RVC), a qual foi logo depois arrendada à South American Railway.
1915: A RVC passa à administração federal.
1917: A linha que percorria o leito da atual avenida Tristão Gonçalves teve os trilhos arrancados e recolocados num trajeto mais a oeste (atual), cortando os bairros de Jacarecanga e Otávio Bonfim.
1922: Inaugurada a estação do Quilômetro 3, que teve o nome a seguir alterado para Matadouro (por estar próximo a um abatedouro de gado). Mais adiante, o nome da estação seria de novo alterado, desta vez para Otávio Bonfim, homenageando um engenheiro da RVC.
1926: Ao atingir a cidade do Crato a linha chega a seu ponto máximo.
1957: A RVC passa a ser uma das subsidiárias formadoras da RFFSA, sendo por esta absorvida operacionalmente a partir de 1975.
1979: O prédio original é demolido para dar origem a uma estação (concluída em 1980) da Coordenadoria do Transporte Metropolitano (CTM), atual Metrofor.

Dados extraídos do site Estações Ferroviárias do Brasil, de Ralph Giesbrecht. Clique sobre o nome do site em nosso blogroll para ver a página completa.

ALTO SOLIMÕES

Há 35 anos, transferido do Hospital Central do Exército (no Rio de Janeiro) para o Hospital de Guarnição de Tabatinga, situado na região do Alto Solimões, Amazonas, por um ano residi no município de Benjamin Constant. Nesta região de tríplice fronteira, no posto de primeiro tenente médico do Exército brasileiro, tive a oportunidade de prestar os meus serviços profissionais à comunidade militar e às populações ribeirinhas.
Mais do que uma experiência para a minha profissão, foi uma experiência que adquiri para a vida. Inesquecível.

Agora, a lembrança desse meu período de vida é reavivada quando me deparo com este blog: Crônicas do Pirarucu, do médico Bernardo Wittlin. Dedicado a relatar as vivências deste colega do Rio de Janeiro em Tabatinga, onde ele cumpriu com grande entusiasmo o seu serviço militar.
Redigido em linguagem correta e agradável, o blog enfeixa 53 postagens (crônicas, notas e fotografias), que cobrem o período de 14 de abril de 2008 a 19 de março de 2009.
E Bernardo Wittlin, conforme já me comunicou em e-mail, tem o propósito de escrever um romance ambientado nessa exuberante região "onde o Brasil começa".

LANÇAMENTO DE MAQUIS


Ontem, conforme estava previsto, aconteceu o lançamento do romance MAQUIS, escrito pelo médico e polígrafo Marcelo Gurgel (na fotografia).
Um numeroso público lotou o auditório do Centro Cultural Oboé, para a solenidade de lançamento do MAQUIS, cuja renda proveniente da venda de exemplares na noite de autógrafos será, em boa parte, revertida para a melhoria da assistência aos portadores de câncer albergados na "Casa Vida".
A apresentação da obra esteve a cargo do Prof. Dr. Linhares Filho, membro da Academia Cearense de Letras.
No término da solenidade, Marcelo Gurgel discursou em agradecimento e revelou alguns detalhes do processo de elaboração do romance.

MAQUIS: REDENÇÃO NA FRANÇA OCUPADA

Trata-se do último livro escrito por Marcelo Gurgel, um romance de caráter epistolar que apresenta como pano de fundo, em grande parte do enredo, a França sob a ocupação germânica durante a II Guerra Mundial. Entretanto, não é uma obra totalmente ficcional, posto que muitas de suas passagens realmente aconteceram. Assim é que vemos, no desenrolar da trama de MAQUIS, personagens reais a interagirem com personagens fictícios, à conta da inventividade do romancista.
Esta obra, que foi editada sob os auspícios da Secult - CE, integra a programação oficial do "Ano da França no Brasil".
A noite de autógrafos deste romance será no dia 16 de julho (quinta-feira), às 19h30, no Centro Cultural Oboé, em Fortaleza.

Nota transcrita do blog EntreMentes

ZÉ PINTO

Francisco Magalhães Barbosa (1925-2004), escultor cearense, conhecido como Zé Pinto. Iniciou-se nas artes plásticas somente aos cinquenta anos de idade, em 1975, criando composições a partir da soldagem entre si de peças de sucata, resultando daí figuras humanas ou de animais de grande singularidade: palhaços, “Carlitos”, cangaceiros, dançarinos, ferreiros etc. Enfim, uma variedade de tipos humanos e de animais mais diversos, representados sempre de forma criativa e bem humorada. Com essas criações, Zé Pinto realizou mostras individuais e participou de várias mostras coletivas em que obteve premiações. Várias de suas esculturas, de grandes dimensões, permaneceram expostas nas décadas de 80 e 90 em via pública, no canteiro central da Avenida Bezerra de Menezes, defronte ao ateliê do artista, em Fortaleza (CE).

Fontes: Oboé - Dicionário das Artes Plásticas do Ceará e Wikipédia

A FORMATURA DA LARISSA

Larissa Gurgel Adeodato, filha mais nova da Márcia Gurgel Carlos Adeodato e do Fernando Adeodato Junior, é a primeira neta do casal Luiz Carlos da Silva - Elda Gurgel e Silva (ele já falecido) a se formar em medicina veterinária. O predomínio é de advogados, engenheiros e médicos entre os filhos e netos da família. Larissa já colou grau pela UECE a 29 de maio, no Ginásio Paulo Sarasate, mas a festa será no dia 26 deste mês.
Quem tiver seus au-aus e miaus, habilite-se porque há uma nova e charmosa doutora na praça. Ah... e ela agora está curtindo a Bia, a poodle que o namorado David deu a ela.

Nota escrita por Márcia Gurgel

"Ser veterinário não é só cuidar dos animais. É sobretudo amá-los, não ficando somente nos padrões éticos de uma ciência médica. Ser veterinário é acreditar na imortalidade da natureza e querer preservá-la sempre mais bela. É ouvir miados, mugidos, balidos, relinchos e latidos, e principalmente entendê-los. É gostar de terra molhada, de mato fechado, de luas e chuvas. Ser veterinário é não se importar se os animais pensam, mas sim se sofrem. É dedicar parte do seu ser à arte de salvar vidas. Ser veterinário é aproximar-se de instintos. É perder medos. É ganhar amigos de pêlos e penas, que jamais irão decepcioná-lo. Ser veterinário e não gostar de gaiolas, jaulas e correntes. É perder um tempo acompanhando rebanhos e vôos de gaivotas. É permanecer descobrindo, por intermédio dos animais, a si mesmo. Ser veterinário é ser o único capaz de entender rabos abanando, arranhões carinhosos e mordidas de afeto. É sentir cheiro de pêlo molhado, cheiro de almofada com essência de gato, cheiro de baias, de curral e de esterco. Ser veterinário é ter capacidade de compreender gratidões mudas, mas sem dúvida alguma, as únicas verdadeiras. É adivinhar olhares, é lembrar do seu tempo de criança, é querer levar para casa todos os animais sem dono. Ser veterinário é conviver lado a lado com ensinamentos profundos de amor à vida."

Mensagem de autor desconhecido
que consta do convite de formatura da turma da Larissa

LOUCO DE DAR DÓ

Por Nelson José Cunha

Acabava de entrar pelo quarto ano do curso de medicina e tinha amigos comunistas enrustidos no meu bairro. A influência esquerdista me fez emplacar uma foto do Che na parede do quarto que covardemente escondia se batia alguém na porta. Era 1968. Comprometedor numa casa cuja cabeça era militar e amigo de generais. Papai via a foto, torcia o nariz e o resto do corpo em franca desaprovação. Minha aparência, à época, justificava sua apreensão: barbicha e cabelos desgrenhados escondendo as orelhas. Aparência de louco ou revolucionário. Num desses domingos de preguiça, papai entrou no meu quarto, evitando como de hábito olhar a literatura vermelha ao pé da cama. Foi logo anunciando que havia conseguido minha nomeação para plantonista do Asilo de Parangaba(1), meu primeiro emprego. Ele sabia e apoiava meu interesse pelos assuntos ligados ao psiquismo humano. Poucos meses antes havia me presenteado com as obras completas de Freud, maravilhosa publicação em papel de seda, que passei a zelar como um amuleto.
O meu primeiro plantão no asilo foi de arrepiar os cabelos. Mesmo estando acompanhado de um colega mais experiente tive vontade de abandonar tudo e voltar para a deliciosa vida de estudante. O hospital era deprimente.
Grades e química numa combinação perversa encarceravam os impacientes mentais. Vivi por ali o resto daquele ano, cada vez mais dividido entre a psiquiatria e a oftalmologia(2), entre olhar pra dentro da alma e olhar pra o mundo lá fora. Aquilo tudo estava me fazendo mal. Os pesadelos passaram a me fazer companhia e no almoço era o apetite que se despedia. Comecei a sentir estranhas sensações. Estando a conciliar o sono, ouvia sons de carrilhão(3). Soavam como milhares de sinos solidários.
Acordava daquele quase sono, coração a galopar e ficava esperando um novo gran finale da orquestra invisível. Mas a audição era única e não se repetia numa mesma madrugada. Dia seguinte, punha-me a indagar se alguém de casa ouvira alguma coisa. Diante da negativa espantada de todos, comecei a duvidar da minha sanidade mental. Será que essa vida de aprendiz de psiquiatra estava a me fritar os miolos? Seria o anúncio de que algo grave estava para me acontecer? Passava então a buscar no meu comportamento elementos que indicassem alguma desordem mental.
Mas essa atitude em si já indicava um pensamento lógico, concatenado e distante de um afetado. Acalmava-me pelo menos até que a noite chegasse, quando novamente ao iniciar o sono, o maldito carrilhão comparecia real e debochado. Seria uma outra forma de loucura? Estaria construindo para mim um mundo particular com a clássica lógica esquizofrênica? Enredado nestas dúvidas comecei a perder o sono e apegar-me ao Freud da cabeceira. Numa dessas noites, já insone, ouvi o carrilhão novamente, mas dessa vez estava acordado. O som era verdadeiro e estava dentro do meu quarto, vinha de cima do armário. Levantei-me como um felino, acendi a luz e marchei contra o armário repetindo o gesto de Dom Quixote ao se lançar contra um moinho de vento para resgatar sua razão. Ali estava o meu velho violão, esquecido e empoeirado, presente de meu padrinho e a espera do Professor Cláudio(4) que nunca comparecia. Tremia quando retirei o violão para examiná-lo à lente. De repente, por entre as cordas, com o som de carrilhão, saiu assustado um maestro e meu carrasco. Uma enorme ratazana(5) que escolheu o violão calado para trazer à vida seus cinco ratinhos. Por pouco não me deixou louco de dar dó.
Dó maior! Dor menor.
Rodapost por Paulo Gurgel
(1) Nelson, no quarto ano de medicina eu também flertei com a psiquiatria no Asilo de Parangaba; no quinto ano, foi namoro com ela no Hospital Mira y Lopez.
(2) No internato, simpatizei (simpatia é quase amor) a neurologia; a seguir, estando já formado, desposei a pneumologia com a qual vivo até hoje. Em 1973 (mas foi só nesse ano), ainda dividi os meus afetos com a psiquiatria na Casa de Saúde Santa Mônica, em Petrópolis. Sacumé, quem foi casa sempre é tapera...
(3) Sem que pudesse comparar com o "Sons de carrilhões" do João Pernambuco, não é?
(4) Amigo Nelson, vou lhe pedir um favor / que só depende da sua boa vontade / é necessário anistiar o professor / que está vivendo etc. e tal.
(5) O tempo é mesmo um gelol para o trauma. Pois é agora uma ratazana (até simpática) que ilustra esse seu artigo.

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COMIGO SIM, VIOLÃO

Quando ingressei na Faculdade de Medicina (1966) e, por conta disso, ficou o meu tempo disponível para as atividades diletantes bastante escasso, foi justamente que eu resolvi aprender violão. Indo, com essa decisão, ao encontro de um dos sonhos de minha velha infância: o de poder tocar um instrumento. Antes, muito antes de Caetano Veloso, numa manhã que nasceu azul, proclamar que isso era bom.
Um sonho, aliás, cuja realização já tinha sido frustrada por um violino. Surgido em minha casa, não sei por mãos de quem trazido, um anônimo violino... (com) que eu jamais afinei. O qual, quando eu lhe roçava as cordas com o arco, nunca chegou a produzir sons musicais. Apenas ruídos... como o violino do Bolinha. Se bem que esse personagem das histórias em quadrinhos tinha alguma chance de melhorar. Pois ele contava com a orientação de um professor de violino e eu nem isso.
Por isso, quando fui presenteado com um violão, eu decidi que não cometeria o mesmo erro do passado. E logo acertei, para começar a aprender o instrumento, com um amigo de nome Cláudio Costa, de quem devo ter sido, acredito, o primeiro aluno.
Morando ele, naquela época, no Parque Araxá e sendo irmão de um colega na Faculdade, o atual neurologista Carlos Maurício, o meu amigo, ainda com o pouco tempo que praticava violão, já dava mostra do grande instrumentista em que se transformaria. Eu havia pressentido isso, desde a noite em que ele, sentado na escadaria da Igreja de Nossa Senhora das Dores, em Otávio Bonfim, por um par de horas tocou de uma forma absolutamente mágica o seu violão.
É preciso agora, por ser indispensável a esta história, que eu nela introduza mais um personagem da vida real: Nelson. O Nelson Cunha que, nos últimos meses, tem sido um assíduo colaborador do EntreMentes. Sendo ele, naquela época, meu colega na Faculdade de Medicina, por vezes eu aparecia em sua casa na avenida Jovita Feitosa, na Parquelândia, para tratar de assuntos relacionados ao curso que ambos fazíamos. Numa dessas oportunidades, aproveitei para lhe mostrar o progresso que vinha obtendo no violão. E, salvo traição da memória, eu fiz isso num violão que Nelson mantinha em casa.
O colega, que não tocava violão, quis então conhecer meu professor. Quanto a isto, foi fácil atendê-lo e então, numa noite, levei Cláudio até sua casa. Para Nelson, maravilhado, constatar que eu não tinha exagerado ao falar das habilidades do violonista. E, ao fim da audição, contratá-lo para se iniciar também no aprendizado do violão. O horário, os dias da semana e o preço das aulas, tudo ficou combinado na mesma ocasião.
Alguns dias depois, na Faculdade, Nelson me fez uma cobrança:
- O Cláudio não apareceu para dar as aulas...
- Não?
- Nem uma vez.
Fiquei de retornar com Cláudio a sua casa, o que não tardou a acontecer. Claudio bisou o seu show, Nelson perguntou pelas aulas e Cláudio respondeu que seriam dadas. Em seguida, Nelson, por iniciativa própria, resolveu que aumentaria o preço a pagar pelas aulas. E Cláudio concordou, é claro, com essa mui sábia decisão da parte contratante. Nada se opondo a que o verbal contrato, em sua segunda versão, apresentasse uma nova cláusula. Com esta estipulando uma multa, em valor igual ao da aula, a ser aplicada sobre seus honorários a cada vez que ele faltasse.
Agora, é saltarmos todos para a atualidade, pois é nela que vamos encontrar a conclusão dessa "melódia": Cláudio continua sendo o Baden Powell cearense, Nelson (que nunca mais viu Cláudio) sopra seu sax nas Gerais e eu, sem a tarimba do amigo professor, ainda bato meu violão. Como resultado das aulas recebidas e, mais do que isso, de toda uma boêmia convivência que tive com Cláudio. E esse violão, que eu ainda empunho, é o meu Prozac, aliás.

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Abaixo, o artista fotografado (arquivo Elda Gurgel) quando jovem, muito jovem, com o violão que àquela época possuía, no Sítio Catolé, em Senador Pompeu - CE, onde costumava passar suas férias.

ONDE ANDA MARCELO

Apresso-me a informar: em Málaga, Espanha. Nessa cidade do sul da Espanha (em que nasceram Picasso e Banderas) estão acontecendo, de 16 a 19 de junho, as XXIX JORNADAS DE ECONOMÍA DE LA SALUD. Conforme deixou anotado em seu blog, Marcelo participa das jornadas com duas comunicações orais e três pôsteres, trabalhos que resultaram de pesquisas feitas sob o patrocínio do Projeto Economia da Saúde, o qual tem a UECE como instituição acadêmica parceira.

OTÁVIO BONFIM NO GOOGLE MAPS


O bairro dentro dos limites que eu estabeleci para ele. Numa visão sentimental e não oficial. Aliás, nem o nome do bairro é oficialmente Otávio Bonfim (é Farias Brito).

"VELHO PALHAÇO"

Ao ler o Caderno 3 do Diário do Nordeste, edição do dia 22/01/07, eis que tive a notícia de um amigo dos velhos tempos. Dos anos 60, quando morávamos no bairro de Otávio Bonfim. É o Paulo Gomes (em foto atual, ao lado). Aproximados por nossos gostos com relação à música popular brasileira, nos encontrávamos muitas vezes para mostrar, um ao outro, as composições que fazíamos. Ele, tradicionalista, compunha sambas, marchas e frevos. Quanto a mim, carregando a mão nos acordes dissonantes, elaborava umas certas canções bossanovísticas. E sonhávamos em vencer festivais
Houve um festival da terra em que Paulo Gomes teve uma música classificada. O xará me convidou para que, ao lado do grande violonista Cláudio Costa, eu o acompanhasse na apresentação. Paulo Gomes, ele mesmo, não tocava qualquer instrumento musical. Compunha as suas músicas a ritmar com as mãos e a cantarolar. Na qualidade de discípulo do Cláudio Costa, eu já dedilhava na época um violão, mas com muito ainda a aprender. Por isso, durante a apresentação da sua música no festival, cuidei de não esquecer o principal detalhe. O de me posicionar, no palco, de uma forma que eu pudesse olhar o braço do violão do mestre. E o que ele fez lá, eu fiz cá.
Mas a reportagem do DN fala de um Paulo Gomes que ainda compõe. E que colocou uma marcha-rancho, de nome “Velho Palhaço”, em um festival de marchas carnavalescas no Rio de Janeiro. Já em situação de finalista, depois de concorrer com mais de mil canções, e com possibilidade de sair no Fantástico. Dependendo, é claro, de uma força que os conterrâneos possam dar ao “Velho Palhaço” através da internet.
Parabéns, velho amigo. Ouvi, gostei e já estou a votar.

Publicado no EntreMentes (Blog do PG) em 26/01/07.
Aqui transcrito, em 03/06/09, por ser assunto que pode interessar
aos leitores do blog Família Gurgel Carlos.

Post scriptum
A marcha-rancho "Velho Palhaço", do amigo Paulo Gomes, ficou entre as 10 finalistas do festival de marchas carnavalescas. Nesta condição, foi para o seletíssimo grupo das 3 finalistas, com direito à apresentação no programa Fantástico. Em 11/02/07, apresentadas as três músicas nesse programa da Globo, o resultado final foi o seguinte:
II Concurso Nacional de Marchinhas de Carnaval
(Promoção da Fundição Progresso / Apoio da Rede Globo)
1º lugar - “Prá Carmen” (de Bete Bissoli, interpretada por Soraya Ravenle) – marchinha campeã do concurso, compositora agraciada com o Troféu Chiquinha Gonzaga.
2º lugar - “Marcha da Descompostura” (de João Cavalcanti, interpretada pelo autor).
3º lugar - “Velho Palhaço” (de Paulo Gomes, interpretada por Pedro Paulo Malta).
O vídeo da apresentação do "Velho Palhaço" no Fantástico encontra-se atualmente fora de catálogo da Globo Vídeos. Pesquisando, porém, no YouTube (sempre ele!) encontro esse vídeo com a marcha-rancho de Paulo Gomes.